segunda-feira, 25 de maio de 2015

EDITORIAL

Macapá decepcionada!

Mais uma vez a sofrida a única capital a beira do Rio Amazonas pena com os desmandos e a incompetência de um inexperiente administrador, que bradava na linha do Equador ser o ‘salvador da pátria’, aquele que iria humanizar a capital do Amapá, resolvendo todos os problemas, do asfalto de primeiro mundo a garantia de saúde, educação e segurança pública.
Seu discurso na diplomação prometia um pacto anticorrupção e o resgate a cidadania, só precisava de um trimestre, apenas, e muita paciência da população.
Hoje, uma triste realidade. Uma cidade intrafegável, na saúde do município um verdadeiro caos (já que a inoperância dos setores municipais acaba sobrecarregando os do Estado), na educação (o descaso com os estudantes e descompromisso com os profissionais educadores).
Clécio Luís é o primeiro mandatário do PSOL em uma capital e, se complica ao longo de sua administração, amargando uma relação conflitada com os diversos setores da sociedade. O que poderia ter sido uma das vitrines do PSOL para momentos eleitorais, tem se revelado uma patética administração municipal.
A temível rejeição de um político, por parte da população macapaense, assombra as portas de um legítimo ‘contador de estórias’.
O prefeito de Macapá vive uma reta final de mandato em meio a protestos e mais protestos, depois de ter criado falsas expectativas e promessas de reorganizar o Orçamento Municipal, melhorar o saneamento em um município onde o esgoto só chega a 6% da população, além da entrega de milhares de habitações, a regulação das parcerias entre empresas e o poder público, a regularização fundiária, a perfeita mobilidade urbana, enfim, melhorar a vida do povo.
Cadê a volta por cima que Macapá iria dar, Seu Clécio? Onde ficou o seu compromisso de campanha, de transformar Macapá em uma cidade moderna e acessível a todos. Onde ficou o seu discernimento para separar o que era urgente do que era imprescindível de se fazer de imediato. Aliás, o senhor alardeou que quase tudo era urgente, mas as coisas que eram e são fundamentais teriam prioridade no seu governo. Parece que todo aquele planejamento, participação e controle social, foi-se embora com a maré do Amazonas.
Mas hoje, ‘nobre e rejeitado prefeito’, o trabalho em equipe, a sua empáfia de líder, a harmonia entre os Poderes, tudo isso era ‘balela’, se descortinou puro personalismo.

Que decepção para os que acreditaram em suas promessas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...