Macapá decepcionada!
Mais uma vez a sofrida a única capital a
beira do Rio Amazonas pena com os desmandos e a incompetência de um
inexperiente administrador, que bradava na linha do Equador ser o ‘salvador da
pátria’, aquele que iria humanizar a capital do Amapá, resolvendo todos os
problemas, do asfalto de primeiro mundo a garantia de saúde, educação e
segurança pública.
Seu discurso na diplomação prometia um pacto
anticorrupção e o resgate a cidadania, só precisava de um trimestre, apenas, e
muita paciência da população.
Hoje, uma triste realidade. Uma cidade
intrafegável, na saúde do município um verdadeiro caos (já que a inoperância
dos setores municipais acaba sobrecarregando os do Estado), na educação (o
descaso com os estudantes e descompromisso com os profissionais educadores).
Clécio Luís é o primeiro mandatário do PSOL
em uma capital e, se complica ao longo de sua administração, amargando uma
relação conflitada com os diversos setores da sociedade. O que poderia ter sido
uma das vitrines do PSOL para momentos eleitorais, tem se revelado uma patética
administração municipal.
A temível rejeição de um político, por parte
da população macapaense, assombra as portas de um legítimo ‘contador de
estórias’.
O prefeito de Macapá vive uma reta final de
mandato em meio a protestos e mais protestos, depois de ter criado falsas
expectativas e promessas de reorganizar o Orçamento Municipal, melhorar o
saneamento em um município onde o esgoto só chega a 6% da população, além da
entrega de milhares de habitações, a regulação das parcerias entre empresas e o
poder público, a regularização fundiária, a perfeita mobilidade urbana, enfim,
melhorar a vida do povo.
Cadê a volta por cima que Macapá iria dar,
Seu Clécio?
Onde ficou o seu compromisso de campanha, de transformar Macapá em uma cidade
moderna e acessível a todos. Onde ficou o seu discernimento para separar o que
era urgente do que era imprescindível de se fazer de imediato. Aliás, o senhor
alardeou que quase tudo era urgente, mas as coisas que eram e são fundamentais
teriam prioridade no seu governo. Parece que todo aquele planejamento, participação
e controle social, foi-se embora com a maré do Amazonas.
Mas hoje, ‘nobre e rejeitado prefeito’, o trabalho
em equipe, a sua empáfia de líder, a harmonia entre os Poderes, tudo isso era
‘balela’, se descortinou puro personalismo.
Que decepção para os que acreditaram em suas
promessas.
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