sexta-feira, 8 de maio de 2015

POLÍTICA RENIVALDO COSTA

POLÍTICA

Oposição?
Único deputado realmente de oposição, Paulo Lemos, tem conseguido uma excelente interlocução com seus pares. Um de seus parceiros mais constantes, nas visitas e reuniões, tem sido justamente o deputado Pedro da Lua, que mesmo não sendo líder do governo, é o defensor mais contumaz da gestão estadual. Prova que o diálogo pode juntar oposição e situação num mesmo propósito.

Na surdina
Após a divulgação dos e-mails, vídeos, áudios e denúncias contra membros do judiciário, MPE, políticos e até uma jornalista, as relações entre PSOL e PSB ficaram mais ‘tensas’. O vereador Washington chegou a pedir a apuração da Câmara, nas denúncias envolvendo gestores municipais. Mal ele sabe que esse “balaio de gato” também envolve gente do PSB, inclusive o próprio ex-governador Camilo Capiberibe, acusado de ter nomeado em Brasília, na representação do GEA, a esposa do suposto delator.

Tensão
O PSB tem reunido e percebido que apesar de ter merecido apoio incondicional do PSOL na tentativa de reeleição de Camilo, não vale a pena apoiar a reeleição de Clécio. Um coronel da polícia militar, próximo ao senador Capiberibe, me confidenciou que o velho político considera o desgaste de Clécio como sendo irreversível.

CESEIN
Abandonado durante quatro anos, o CESEIN virou um paiol de pólvora. A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa fez inspeção esta semana no centro de internação de adolescentes infratores e viu uma cena de “terra arrasada”. Tanto internos quanto educadores estão insatisfeitos. Um clima assim é propício para fugas e rebeliões.

Passe Social
Após saber da mobilização de uma manifestação de estudantes acerca da suposta suspensão do ‘Passe Social’, o governador pediu celeridade da SIMS na concessão do benefício. Waldez garantiu manter o mesmo número de beneficiários do ano passado e em 2016 ampliar o número de estudantes no ‘programa’.


FOLCLORE POLÍTICO

A origem do ‘jeitinho brasileiro’



A expressão ‘Jeitinho Brasileiro’ é popular por demonstrar um lado pouco louvável da história e da personalidade de alguns cidadãos nascidos no Brasil. O famoso jeitinho brasileiro é uma referência à lábia, às manobras e às trocas de favores usadas por brasileiros para ‘se dar bem’ a todo custo. Para muitos estudiosos e sociólogos, essa característica corresponde à porta de entrada para a corrupção.
Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.
Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.
Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão ‘jeitinho brasileiro’ se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.

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