POLÍTICA
Oposição?
Único deputado realmente de oposição, Paulo Lemos,
tem conseguido uma excelente interlocução com seus pares. Um de seus parceiros
mais constantes, nas visitas e reuniões, tem sido justamente o deputado Pedro
da Lua, que mesmo não sendo líder do governo, é o defensor mais contumaz da
gestão estadual. Prova que o diálogo pode juntar oposição e situação num mesmo
propósito.
Na surdina
Após a divulgação dos e-mails, vídeos, áudios e denúncias contra membros do judiciário,
MPE, políticos e até uma jornalista, as relações entre PSOL e PSB ficaram mais ‘tensas’.
O vereador Washington chegou a pedir a apuração da Câmara, nas denúncias
envolvendo gestores municipais. Mal ele sabe que esse “balaio de gato” também
envolve gente do PSB, inclusive o próprio ex-governador Camilo Capiberibe,
acusado de ter nomeado em Brasília, na representação do GEA, a esposa do
suposto delator.
Tensão
O PSB tem reunido e percebido que apesar de ter
merecido apoio incondicional do PSOL na tentativa de reeleição de Camilo, não
vale a pena apoiar a reeleição de Clécio. Um coronel da polícia militar,
próximo ao senador Capiberibe, me confidenciou que o velho político considera o
desgaste de Clécio como sendo irreversível.
CESEIN
Abandonado durante quatro anos, o CESEIN virou um
paiol de pólvora. A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa fez
inspeção esta semana no centro de internação de adolescentes infratores e viu
uma cena de “terra arrasada”. Tanto internos quanto educadores estão
insatisfeitos. Um clima assim é propício para fugas e rebeliões.
Passe Social
Após saber da mobilização de uma manifestação de
estudantes acerca da suposta suspensão do ‘Passe Social’, o governador pediu
celeridade da SIMS na concessão do benefício. Waldez garantiu manter o mesmo
número de beneficiários do ano passado e em 2016 ampliar o número de estudantes
no ‘programa’.
FOLCLORE POLÍTICO
A origem do ‘jeitinho
brasileiro’
A expressão ‘Jeitinho Brasileiro’ é popular por
demonstrar um lado pouco louvável da história e da personalidade de alguns
cidadãos nascidos no Brasil. O famoso jeitinho
brasileiro é uma referência à lábia, às manobras e às trocas de favores
usadas por brasileiros para ‘se dar bem’ a todo custo. Para muitos estudiosos e
sociólogos, essa característica corresponde à porta de entrada para a
corrupção.
Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.
Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.
Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão ‘jeitinho brasileiro’ se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.
Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.
Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.
Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão ‘jeitinho brasileiro’ se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.
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