Agronegócio, o
sinal verde para o desenvolvimento!
O governador do Amapá parece mesmo estar mais experiente. Em
meio às discussões do PPA, que vão definir as ações do Governo, de acordo com a
sua capacidade orçamentária e financeira, ele dá sinal verde aos abnegados
plantadores daqui, que numa espécie de injeção revigorante de ânimo, voltam a
se motivar com o setor do agronegócio.
E não é para menos, a produção primária é a grande saída para
o desenvolvimento de uma região. O Amapá é um potencial agrícola e a cada safra
os produtores têm investido em tecnologia e técnicas sustentáveis que ajudam no
aumento da produtividade.
Hoje, 90% da população amapaense reside nas cidades. Com a
sinalização positiva de Waldez Góes aos produtores, concedendo autorização para
o plantio de soja e outros grãos, reacende a esperança para o abastecimento
interno, com matérias primas agropecuárias que tragam vantagens para a produção
de alimentos.
Felizmente passa-se a pensar num mercado consumidor capaz de
absorver uma significativa produção agropecuária, deixando de lado a
agricultura de subsistência, buscando conhecimentos e tecnologias para produção
de alimentos e matérias primas a custos competitivos com os mercados
globalizados, utilizando técnicas apropriadas aos ecossistemas amazônicos e
capazes de gerar e distribuir riquezas, reduzindo a pobreza e a exclusão
social.
Num momento em que a abertura internacional dos mercados
agrícolas está induzindo a agricultura a níveis de eficiência, de
competitividade e de utilização sustentada dos recursos ambientais nunca antes
experimentados, redefinem-se aqui os esforços para a geração tecnológica, com
sustentabilidade à produção local, num manejo extremamente sustentável da
biodiversidade, possibilitando o plantio e o beneficiamento de grãos.
Esta nova política de apoio ao desenvolvimento do agronegócio
amapaense vai garantir o êxodo urbano, com o retorno do homem ao meio rural,
além do beneficiamento, armazenamento e comercialização da produção agrícola,
com tecnologias capazes de atender estas demandas, até a implantação de
agroindústrias, gerando riquezas e melhorando a qualidade de vida das
populações locais.
No Amapá, o potencial de plantio é de quinhentos mil
hectares, expectativa que se firma com a implantação de um 'Terminal
Graneleiro' e indústrias de beneficiamento de grãos. Área disponível a preços
menores, custos reduzidos de logística e os devidos cuidados ambientais garantem
para o Amapá a viabilidade do beneficiamento de grãos, além da piscicultura,
avicultura e suinocultura, possibilitando a independência da economia e a
ampliação da arrecadação tributária.
Quando a Exposição Mundial de Milão chama a atenção do mundo
para o problema da fome, o Amapá entra no caminho da produção, da geração de
empregos e oportunidades, da qualidade de vida, e da sustentabilidade
ambiental, social e econômica na produção de alimentos.
O fortalecimento da agricultura amapaense e a melhoria das
condições de vida no campo se mostram fundamentais para o real desenvolvimento
desta última fronteira agrícola do Brasil.
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