sábado, 20 de junho de 2015

EDITORIAL

Agronegócio, o sinal verde para o desenvolvimento!


O governador do Amapá parece mesmo estar mais experiente. Em meio às discussões do PPA, que vão definir as ações do Governo, de acordo com a sua capacidade orçamentária e financeira, ele dá sinal verde aos abnegados plantadores daqui, que numa espécie de injeção revigorante de ânimo, voltam a se motivar com o setor do agronegócio.

E não é para menos, a produção primária é a grande saída para o desenvolvimento de uma região. O Amapá é um potencial agrícola e a cada safra os produtores têm investido em tecnologia e técnicas sustentáveis que ajudam no aumento da produtividade.

Hoje, 90% da população amapaense reside nas cidades. Com a sinalização positiva de Waldez Góes aos produtores, concedendo autorização para o plantio de soja e outros grãos, reacende a esperança para o abastecimento interno, com matérias primas agropecuárias que tragam vantagens para a produção de alimentos.

Felizmente passa-se a pensar num mercado consumidor capaz de absorver uma significativa produção agropecuária, deixando de lado a agricultura de subsistência, buscando conhecimentos e tecnologias para produção de alimentos e matérias primas a custos competitivos com os mercados globalizados, utilizando técnicas apropriadas aos ecossistemas amazônicos e capazes de gerar e distribuir riquezas, reduzindo a pobreza e a exclusão social.

Num momento em que a abertura internacional dos mercados agrícolas está induzindo a agricultura a níveis de eficiência, de competitividade e de utilização sustentada dos recursos ambientais nunca antes experimentados, redefinem-se aqui os esforços para a geração tecnológica, com sustentabilidade à produção local, num manejo extremamente sustentável da biodiversidade, possibilitando o plantio e o beneficiamento de grãos.

Esta nova política de apoio ao desenvolvimento do agronegócio amapaense vai garantir o êxodo urbano, com o retorno do homem ao meio rural, além do beneficiamento, armazenamento e comercialização da produção agrícola, com tecnologias capazes de atender estas demandas, até a implantação de agroindústrias, gerando riquezas e melhorando a qualidade de vida das populações locais.

No Amapá, o potencial de plantio é de quinhentos mil hectares, expectativa que se firma com a implantação de um 'Terminal Graneleiro' e indústrias de beneficiamento de grãos. Área disponível a preços menores, custos reduzidos de logística e os devidos cuidados ambientais garantem para o Amapá a viabilidade do beneficiamento de grãos, além da piscicultura, avicultura e suinocultura, possibilitando a independência da economia e a ampliação da arrecadação tributária.

Quando a Exposição Mundial de Milão chama a atenção do mundo para o problema da fome, o Amapá entra no caminho da produção, da geração de empregos e oportunidades, da qualidade de vida, e da sustentabilidade ambiental, social e econômica na produção de alimentos.

O fortalecimento da agricultura amapaense e a melhoria das condições de vida no campo se mostram fundamentais para o real desenvolvimento desta última fronteira agrícola do Brasil.


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