Novo cenário
Considerando que o PSDB só decide candidatura majoritária depois de
ouvir Davi Alcolumbre e que o PPS não quer descolar de Clécio, dois nomes que
despontam como pré-candidatos a prefeitura de Macapá não terão outra opção
senão buscar outro ninho. Se Michel JK e Jorge Amanajás realmente consolidarem
suas candidaturas, certamente não será por nenhum dos dois partidos.
Novo cenário II
Se não conseguirem novas legendas, a solução será buscar partidos como o
PDT ou o PSC. No PSC, no entanto, ganha musculatura a candidatura de Pedro da
Lua, que já disse que a coisa é séria.
PSOL
No PSOL cresce o nome do deputado Paulo Lemos como pré-candidato. O
partido tem pesquisas de consumo interno onde o atual prefeito Clécio aparece
em quarto e até quinto colocado, o que pode levar a buscar outra via. Lemos é
um nome novo e tem feito um mandato exemplar. Pode ser a grande surpresa, caso
seja realmente candidato.
PSB
No caso do PSB, nenhuma novidade. Sem nenhum nome com musculatura, os
Capiberibe ensaiam jogar na fogueira Cristina Almeida ou Ruy Smith. Ruy diz que
topa.
PDT
No PDT, Roberto Góes confessa aos mais próximos que quer continuar na
Câmara Federal. Pelo menos, por enquanto. No entanto, seu nome aparece bem
posicionado na disputa a Prefeitura da capital.
PSTU
O eterno candidato Genival Cruz é outro nome certo na disputa de 2016.
No entanto, deve vir mais enfraquecido depois da tentativa frustrada de greve
dos rodoviários, em junho deste ano. Seu principal palanque está fragilizado.
Antes unanimidade na seara radical, já existe quem aponte o dedo e diga que
Genival é também farinha do mesmo saco.
PR
Aline Gurgel bem que tenta emplacar novamente seu nome. Há quem diga que
os Gurgel costuram a vice para a vereadora na chapa de Clécio. Se isso
acontecer, ela corre o risco de ficar sem mandato.
1989, o ano em que Marronzinho tentou ser presidente
Desde a redemocratização, só uma campanha para
presidente foi mais acirrada que a 2014, em 1989. Nada menos que 22 candidatos
participaram da disputa (23, se computado Silvio Santos). E Lula só chegou ao
segundo turno contra Fernando Collor porque somou 0,6 ponto porcentual a mais
do que Leonel Brizola.
Na minha modesta opinião, a maior lenda daquele
pleito (repleto de lendas) foi José Alcides Marronzinho de Oliveira. Para quem
não lembra, ou nem era vivo na época, o candidato do Partido Social
Progressista (PSP), costumava aparecer amordaçado e se dizia como o único
representante popular do pleito.
Em uma das memoráveis aparições, desafiou o então
senador Fernando Henrique Cardoso para a porrada. Pode parecer piada, mas fez
238.425 votos (0,33% do total) e acabou em 13º lugar. Marronzinho nunca mais se
candidatou. Anos após a eleição, foi preso por não pagar pensão alimentícia à
ex-mulher.
Pelo que consta na internet, ainda vive em Osasco
(SP) e se dedica a pregar o evangelho sob a alcunha de Jamo Little Brown.
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