sexta-feira, 14 de agosto de 2015

RESTAURANTE POPULAR

Restaurante Popular
Desculpa. Não temos data para inaugurar!



É grande o descrédito da atual administração municipal junto à população macapaense com referência as muitas promessas do ‘gestor mor’ Clécio Luís, asfaltamento, tapa buraco, creches, Hospital Metropolitano, porém o do Restaurante Popular e o mais incrível, a agenda municipal para inauguração já teve dezenas de adaptações e justificativas para a inviabilidade do evento.
Inicialmente, a previsão de entrega do prédio era para julho. Agora, para o fim de agosto. Essa é a sétima vez que o município anuncia data para a inauguração da lenda “Restaurante Popular”, pronto desde 2009.
As justificativas se acumulam, são adequações, pinturas e reformas, aquisição de equipamentos para cozinha e área de atendimento. A mais nova é que o restaurante precisa passar por adequações de acessibilidade, determinações impostas pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelo financiamento da obra. O governo federal também vai fiscalizar as mudanças sugeridas antes da abertura.


Os equipamentos estão instalados, mas falta o piso tátil, alterar a altura do balcão e outras mudanças. “A empresa responsável pela comida está esperando autorização para testes com os equipamentos e depois vistoria do MDS. Nossa previsão é 30 de agosto", afirmou Suely Colares, secretária de Desenvolvimento Econômico e Social.

“Palavra é para ser cumprida”
Uma placa em frente ao prédio indica a frase "palavra é para ser cumprida" e a população já faz “pilheira” quando é questionada sobre a utilização do Restaurante. “Só a gosto de Deus”.
Em 2014 as diversas datas para o atraso na entrega da obra foi uma reforma de grandes proporções executada entre o fim de 2013 e início de 2014 ao valor de R$ 180 mil. Foi trocado piso, janelas e instalações elétricas. O espaço atualmente tem mato alto onde não é concretado.
Em janeiro de 2015 o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Macapá, Luís Pingarilho, informava que o que retardava era a espera é de um sistema de exaustão, responsável pela purificação de odores, que será utilizado na cozinha do restaurante. “Está tudo pronto para a inauguração, toda a estrutura física, compra de materiais e produtos. Finalizamos o processo de licitação e contratação de pessoal. Mas precisamos ter esse equipamento que é fundamental para a boa higiene do restaurante. Não vamos inaugurar o restaurante incompleto”, afirmava, e lá se vão mais seis meses.


O espaço do refeitório é para 150 pessoas com rotatividade de 600 refeições diárias. O projeto é uma das primeiras obras do programa Fome Zero (começou em 2006) que tem como objetivo ampliar a oferta de refeições aos trabalhadores urbanos de baixa renda, garantindo o direito humano à alimentação saudável com preço acessível.

Enquanto isso...
A prefeitura de Rio Branco (AC) entregou na última segunda-feira (3) as obras de reforma e ampliação do Restaurante Popular de Rio Branco, isso mesmo ampliação e em Macapá, nem inaugurou.
Em Rio Branco os investimentos somam R$ R$ 481.717,61. Com a ampliação, o número de refeições servidas diariamente passa de 500 para 700, um aumento de 40%. As principais intervenções ocorreram com a ampliação da área coberta e o aumento da área do refeitório.
O restaurante denominado Restaurante Popular José Marques de Souza (Matias), localizado na Estrada da Sobral, 184 – Bairro Sobral, oferece a sete anos (inaugurado em 2008) alimentação de qualidade e os usuários pagam o valor simbólico de R$ 2 e tem direito a uma refeição de qualidade com sete preparações, sendo subsidiado pelo município o valor R$ 8,90 (oito reais e noventa centavos), por refeição servida e tem como público: idosos, trabalhadores ambulantes, crianças, estudantes, mulheres grávidas e lactantes, pessoas com deficiências, beneficiários do Cadastro Único do Governo Federal, desempregados e outros.
Nosso restaurante, agora, de acordo com a prefeitura de Macapá, a última justificativa para o atraso na entrega da obra foi uma reforma de grandes proporções executada entre o fim de 2013 e início de 2014 ao valor de R$ 180 mil. Foi trocado piso, janelas e instalações elétricas. O espaço atualmente tem mato alto onde não é concretado.
Aqui em Macapá a promessa é de que ao menos 200 refeições diárias sejam servidas ao preço de R$ 2. O cardápio feito pela empresa tem a proposta de incluir itens regionais, a exemplo de peixes, açaí e frutas, nos pratos principais, guarnições e sobremesas. Também foram incluídas áreas de lazer no local para uma biblioteca e espaço para descanso.
De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico de Macapá, Suely Colares, a empresa responsável pela comida está esperando autorização para testes com os equipamentos e depois vistoria do MDS.

“As pessoas de baixa renda terão uma carteirinha para comer no restaurante, mas estamos estudando como vamos fazer para oferecer a quem não participa deste cadastro”, disse a secretária.

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