Restaurante Popular
Desculpa. Não temos data para inaugurar!
É
grande o descrédito da atual administração municipal junto à população
macapaense com referência as muitas promessas do ‘gestor mor’ Clécio Luís,
asfaltamento, tapa buraco, creches, Hospital Metropolitano, porém o do
Restaurante Popular e o mais incrível, a agenda municipal para inauguração já
teve dezenas de adaptações e justificativas para a inviabilidade do evento.
Inicialmente, a previsão de entrega do prédio era para julho. Agora, para o fim de agosto. Essa é a sétima vez que o município anuncia data para a inauguração da lenda “Restaurante Popular”, pronto desde 2009.
Inicialmente, a previsão de entrega do prédio era para julho. Agora, para o fim de agosto. Essa é a sétima vez que o município anuncia data para a inauguração da lenda “Restaurante Popular”, pronto desde 2009.
As
justificativas se acumulam, são adequações, pinturas e reformas, aquisição de
equipamentos para cozinha e área de atendimento. A mais nova é que o restaurante
precisa passar por adequações de acessibilidade, determinações impostas pelo
Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelo financiamento da
obra. O governo federal também vai fiscalizar as mudanças sugeridas antes da
abertura.
Os
equipamentos estão instalados, mas falta o piso tátil, alterar a altura do
balcão e outras mudanças. “A empresa responsável pela comida está esperando
autorização para testes com os equipamentos e depois vistoria do MDS. Nossa previsão
é 30 de agosto", afirmou Suely Colares, secretária de Desenvolvimento
Econômico e Social.
“Palavra
é para ser cumprida”
Uma
placa em frente ao prédio indica a frase "palavra é para ser
cumprida" e a população já faz “pilheira” quando é questionada sobre a
utilização do Restaurante. “Só a gosto de Deus”.
Em
2014 as diversas datas para o atraso na entrega da obra foi uma reforma de grandes
proporções executada entre o fim de 2013 e início de 2014 ao valor de R$ 180
mil. Foi trocado piso, janelas e instalações elétricas. O espaço atualmente tem
mato alto onde não é concretado.
Em
janeiro de 2015 o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Macapá, Luís
Pingarilho, informava que o que retardava era a espera é de um sistema de
exaustão, responsável pela purificação de odores, que será utilizado na cozinha
do restaurante. “Está tudo pronto para a inauguração, toda a estrutura física,
compra de materiais e produtos. Finalizamos o processo de licitação e
contratação de pessoal. Mas precisamos ter esse equipamento que é fundamental
para a boa higiene do restaurante. Não vamos inaugurar o restaurante
incompleto”, afirmava, e lá se vão mais seis meses.
O
espaço do refeitório é para 150 pessoas com rotatividade de 600 refeições
diárias. O projeto é uma das primeiras obras do programa Fome Zero (começou em
2006) que tem como objetivo ampliar a oferta de refeições aos trabalhadores
urbanos de baixa renda, garantindo o direito humano à alimentação saudável com
preço acessível.
Enquanto isso...
A
prefeitura de Rio Branco (AC) entregou na última segunda-feira (3) as obras de
reforma e ampliação do Restaurante Popular de Rio Branco, isso mesmo ampliação
e em Macapá, nem inaugurou.
Em
Rio Branco os investimentos somam R$ R$ 481.717,61. Com a ampliação, o número
de refeições servidas diariamente passa de 500 para 700, um aumento de 40%. As
principais intervenções ocorreram com a ampliação da área coberta e o aumento
da área do refeitório.
O
restaurante denominado Restaurante Popular José Marques de Souza (Matias), localizado
na Estrada da Sobral, 184 – Bairro Sobral, oferece a sete anos (inaugurado em
2008) alimentação de qualidade e os usuários pagam o valor simbólico de R$ 2 e
tem direito a uma refeição de qualidade com sete preparações, sendo subsidiado
pelo município o valor R$ 8,90 (oito reais e noventa centavos), por refeição
servida e tem como público: idosos, trabalhadores ambulantes, crianças,
estudantes, mulheres grávidas e lactantes, pessoas com deficiências,
beneficiários do Cadastro Único do Governo Federal, desempregados e outros.
Nosso
restaurante, agora, de acordo com a prefeitura de Macapá, a última
justificativa para o atraso na entrega da obra foi uma reforma de grandes
proporções executada entre o fim de 2013 e início de 2014 ao valor de R$ 180
mil. Foi trocado piso, janelas e instalações elétricas. O espaço atualmente tem
mato alto onde não é concretado.
Aqui
em Macapá a promessa é de que ao menos 200 refeições diárias sejam servidas ao
preço de R$ 2. O cardápio feito pela empresa tem a proposta de incluir itens
regionais, a exemplo de peixes, açaí e frutas, nos pratos principais,
guarnições e sobremesas. Também foram incluídas áreas de lazer no local para
uma biblioteca e espaço para descanso.
De
acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico de Macapá, Suely Colares,
a empresa responsável pela comida está esperando autorização para testes com os
equipamentos e depois vistoria do MDS.
“As
pessoas de baixa renda terão uma carteirinha para comer no restaurante, mas
estamos estudando como vamos fazer para oferecer a quem não participa deste
cadastro”, disse a secretária.
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