IEPA
Estudo para padronizar na higiene correta do açaí
Da
Editoria
O
açaí é fonte de estudo do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do
Amapá (IEPA). A pesquisa visa garantir a qualidade do produto, tido como um dos
mais consumidos pelos amapaenses.
O
primeiro ponto que o estudo estimula é a fiscalização nas batedeiras para
verificar de que forma o fruto é manipulado, para que assim, seja evitada a
contaminação, principalmente com barbeiros, transmissores da Doença de Chagas.
Batedeiras serão fiscalizadas para evitar que o açaí seja contaminado pelo barbeiro, transmissor da Doença de Chagas |
Aliada
à fiscalização, segue a padronização na higienização correta do açaí que
consiste na técnica de branqueamento dos caroços de açaí que ajuda a
intensificar a higiene do fruto. O procedimento consiste em mergulhar o fruto
em água quente a 80°C durante dez segundos e, depois, em água com temperatura
ambiente. O choque térmico inativa o protozoário Trypanosoma Cruzi, transmissor
da Doença de Chagas.
Outras
práticas de colheita e vendas também garantem a conservação do produto, como o
controle da água e pragas, higiene pessoal e desinfecção com o cloro.
Pesquisas buscam o aprimoramento do processo de produção e a melhoria da qualidade do produto. |
A
pesquisadora do IEPA, Edilluci Malcher, compartilhou que a pesquisa já trouxe
alguns avanços. "No primeiro semestre, foi aprovado na Assembleia
Legislativa um projeto de lei para implementar um programa no Estado, que
forneça às batedeiras o selo "Açaí Amapá". E a sacada do projeto é
justamente ter na linha de frente a garantia da qualidade nos estabelecimentos
que trabalham com a manipulação e venda do açaí", disse.
A
expectativa é que o projeto seja sancionado pelo Executivo ainda este ano.
Saúde pública
No
ano passado, segundo dados da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, da
Secretaria de Estado da Saúde (SESA), o Amapá teve 17 casos confirmados de
Doença de Chagas.
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