Refletindo com amorosidade
Mais um ano
não demora findar. É incrível como neste período as pessoas mudam de alguma
forma, seu modo de pensar, de ver as coisas. Muitos se apressam a exibir um
jeito mais fraternal de conviver, outros se embaralham com os próprios
devaneios reflexivos. Aparecem até aqueles que se lembram do ‘Menino Jesus’
iluminando o Natal e concebendo esperança de dias melhores, de momentos
especiais em nossas vidas, como se o momento pudesse somar as alegrias e
dividir o entusiasmo de se sentir feliz.
Vivemos um
momento doce e cheio de significado para as nossas vidas, por certo. É tempo de
repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de
deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro
de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele ‘Menino Pobre’, que
nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por
aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
Somos
privilegiados porque temos um Pai misericordioso, que a tudo perdoa nos concedendo
sempre uma nova chance.
Mas, não
podemos, em hipótese alguma, esquecer a sugestão espírita de que ‘a benevolência para com os semelhantes,
fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua
manifestação e, que nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o
traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja
fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem cujo corte
bem calculado disfarça as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas
que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto
que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua,
doirada quando falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam
por trás. A essa classe pertencem homens que são benignos fora de casa, mas
tiranos domésticos, que fazem a família e os subordinados suportarem o peso do
seu orgulho e do seu despotismo, como para compensar o constrangimento a que se
submetem lá fora. Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os
colocariam no seu lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não podem
resistir-lhes. Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e
sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais razão: “E sou
detestado”’.
Reflitamos,
portanto, sobre a mensagem do Natal, despindo nossa alma da intolerância, do
egoísmo, da maldade, da inveja, da arrogância, da luxúria,
da insensatez, do orgulho e do ressentimento.
da insensatez, do orgulho e do ressentimento.
Neste Natal
o meu maior desejo é que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as
nossas almas nos movam sempre em direção ao bem comum. Que o amor nos ilumine e
que cada gesto e cada uma das nossas palavras tenham o dom de nos trazer e
espalhar paz e felicidade.
Que o Natal
nos inspire na busca da harmonia e da paz. Que este espírito prevaleça sobre o
mal e nos ajude a promover a concordância e a aceitação entre todos os seres
humanos.
Desejo-te um
Natal muito feliz, e sei que este meu desejo, esta minha proposta, será muito
bem acolhida pelo generoso coração que tens.
É mais um
Natal que festejamos. É mais um ano que chega ao final. Que seja de paz e
alegria. Que seja repleto de harmonia. Que venha o ano abençoado. Que seja um
ano iluminado. Por que é isso que todos esperam!
Mas, você já
parou pra pensar que em todos os dias deste ano deverias estar presente,
fazendo alguém sorrir, estendendo a mão a um necessitado, confortando algum coração
amargurado?
Que
possamos, então, depois de ponderar tudo o que já aprontamos em mais esta dúzia
de meses, aprender, de fato, o significado da palavra amor e, que nosso Pai,
sempre providencial e amoroso, nos ajude a retomar o caminho para uma vida cada
vez mais voltada a caridade e ao bem querer do próximo.
Feliz Natal,
prezado leitor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário