Programa “Mediação
Escolar” chegará ao extremo norte do Amapá
Editoria TJAP
O
programa “Mediação Escolar” da Justiça do Amapá, criado no segundo semestre de
2015, vem se expandindo e formando novos pacificadores que atuarão em diversas
unidades de ensino. Em uma nova fase do programa o município do Oiapoque será
contemplado.
Segundo o
consultor do NUPEMEC, Mário Mendonça, a procura pelo curso por parte dos
diretores e coordenadores das escolas tem aumentado a cada dia, e com o intuito
de capilarizar o programa também para os outros municípios, a equipe do Núcleo
Permanente de Mediação e Conciliação do TJAP chegará até o extremo norte do
Brasil, agora em fevereiro.
“Estão
agendadas só para o primeiro semestre de 2016 onze escolas, e a procura tem só
crescido. Na capital, o nosso próximo curso será na Escola Estadual São José
instalada dentro do IAPEN. No município do Oiapoque iremos à Escola Joaquim
Nabuco e também ao Campus Binacional”, ressaltou o coordenador.
De
outubro até dezembro de 2015 foram realizados cinco workshops contemplando uma
média de 750 pessoas. Durante esse mesmo período, foram realizados quatro
cursos de mediação de conflitos nas escolas e implantados três Núcleos de
Mediação Escolar, um na Escola Estadual General Azevedo Costa, localizada no
bairro do Laguinho; outro na escola Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, bairro
das Pedrinhas, e, ainda, na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva situada
na Ilha de Santana.
Na escola
Estadual Maria de Nazaré foram capacitados 52 novos mediadores de conflitos. Na
escola Estadual General Azevedo Costa o número chegou a 56. Houve também o
treinamento de 40 pacificadores na Escola Estadual Profº Antônio Messias
Gonçalves da Silva, localizada no bairro do Zerão, e na VEP (Vara de
Execução Penais) foram treinados 27 novos mediadores.
A
atividade do programa “Mediação Escolar” é dividida em três etapas. A primeira
fase é a realização do workshop de sensibilização sobre os métodos alternativos
de resolução de conflitos; em seguida é ministrado o curso de mediação de professores,
alunos, técnicos e pessoas da comunidade; e a última fase é quando se instala o
Núcleo de Mediação Escolar, instrumentalizando a unidade de ensino para
trabalhar dali para frente com as técnicas da mediação sempre que ocorrer um
conflito no ambiente escolar.
Um grande
cooperador do programa tem sido a Defensoria Pública do Estado que pelo menos
uma vez por semana visita os Núcleos oferecendo assessoria jurídica e
orientação naquilo que for necessário.
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