sexta-feira, 4 de março de 2016

CIDADE


  

CIDADE
Chuvas vão alagar a reeleição de Clécio Luís

Reinaldo Coelho
Da Editoria

Conforme todos os macapaenses puderam testemunhar, nesses dias tivemos chuvas típicas do inverno amazônico, algumas daquelas pesadas mesmos, e como de costume bastam uns quarenta minutos de temporal que o centro de Macapá se converte em uma “Putrefa Veneza”, em que o abandono e o descaso do desgoverno da cidade expõe as mazelas nos pontos mais nobres da cidade.

Essas chuvas  de março nos revela o quanto estamos sendo enganados pela atual administração que para nos ludibriar apresenta suas planilhas fantasiosas com reformas e limpezas de bueiros que simplesmente caem por terra a cada temporal que enfrentamos.

O prefeito Clécio Luísfoi eleito em 2012, mas passava aos leitores que tinha um plano arrojado para tirar a nossa capital do marasmo, do lixo, da lama e do alagamento. Já se passaram três anos e dois meses de mandato e nada.

Enquanto o lamaçal público transborda pelas ruas de Macapá, pelas vias desse contrato podre e fraudulento entre a prefeitura e a Terraplana, os pontos mais críticos continuam do mesmo jeito e o prefeito não tem mais como voltar ao horário eleitoral para garantir que fará aquilo que nunca fez. Perdeu a confiança da população e deve ver submergir seu projeto de reeleição.

Rodovia do Pacoval
O Tribuna Amapaense apresentou em sua Edição nº 489 a situação calamitosa que se encontrava as obras na Rodovia Maximiano dos Santos Moura, conhecida como rodovia do Pacoval, lentidão, asfaltamento paralisado e muita lama. Na última semana, na quinta-feira os moradores do bairro se revoltaram com a situação e realizaram protestos contra a prefeitura de Macapá e estão pressionando para que os serviços que estão sendo feitos excluis amente na rodovia cheguem a outras ruas do bairro.
"Vão asfaltar a principal e mais uma vez, a prefeitura se esquece das travessas. Moro aqui há 30 anos e é sempre o mesmo problema. Temos que colocar as crianças no pescoço para que elas possam chegar limpas na escola", esbravejou um morador do local.


Com bueiros e sem bueiros, Macapá alaga.


É da responsabilidade da prefeitura limpar bueiros e tudo mais, só que o quemais vemos são os esgotos pluviais fechados por acúmulo de lixo que a própria população joga no chão. Isso é ruim. Enquanto isso não mudar, vários lugares vão continuar alagando, não tem saída. É a somatória da incompetência dessa gestão municipal e a falta de colaboração dos munícipes e o resultado são alagamentos todos os anos.


O município não encontra maneiras para orientar a população, fiscalizar e punir com base na legislação municipal do meio ambiente e do Plano Diretor de Macapá e se está entupido o único jeito de resolver é desentupindo, e fazendo a coleta de lixo adequada e projetando galerias adequadas. Claro que se o prefeito não fizer nada disso é porquefomos enganados, essa é a verdade!

Agora me falem das melhorias que Clécio Luís fez em Macapá? Nem os asfaltos (que até geraram esperança por não serem só tapa-buracos) estão aguentando as primeiras chuvas. As creches, o hospital Metropolitano e por ai vai...

A grande realidade, é que na atual gestão que já está no quarto ano sob o comando de Clécio Luís, o que falta é: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, LIDERANÇA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. Desta forma esse gestor não tem muito que executar.
Qual a obra de porte de Clécio em Macapá, pergunto aos seus defensores? Como explicar que uma prefeitura com um orçamento de mais de R$ 500 milhões de reais não conseguiu sequer tapar os buracos da cidade. A grande verdade é que Clécio só começou a fazer algumas ações pontuais, como o mais asfalto, com vista a reeleição. Onde estão as creches, os reais asfaltamentos, o hospital Metropolitano e outras promessas nunca realizadas? Clécio é sem dúvida um dos prefeitos mais apáticos da história de Macapá e se pensa em reeleição as aguas de março estão ai.

Prometeu, começou e não terminou.

Novo Horizonte


Moradores de uma das principais vias do bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá, vêm fazendo constantes reclamações a respeito das condições em que a Avenida Sebastião Lamarão se encontra.Buracos que atravessam a rua de um lado a outro e, muita lama, tem tirado o sossego das pessoas que residem às margens da avenida. Alguns moradores fizeram pequenas lombadas para evitar que veículos passem em alta velocidade e acabem jogando lama para dentro das residências.

A principal reclamação é que na avenida foi feita uma obra de instalação de esgoto, mas não foi concluído todo o trabalho que envolve a revitalizaçãohá mais ou menos seis meses atrás, porém não foi concluído todo o trabalho

A via é rota de trafego de ônibus, mas os motoristas estão evitando a avenida, pois dizem que os veículos não aguentam os enormes buracos existentes no local.

Araxá

Moradores do Bairro Araxá, localizado na Zona Sul de Macapá, reclamam da falta de pavimentação nas vias. Segundo eles, em novembro de 2014 a prefeitura iniciou um programa de asfaltamento nas ruas do bairro, entretanto nem todas foram contempladas. A reclamação é de que teve início com obras de terraplanagem e asfaltamento de algumas vias e outras não foram contempladas, e o pior é que algumas receberam o aterro e o lamaçal agora predomina com a chegada do período de chuvas e já enfrentam também problemas com o alagamento ao redor das casas.
No Jardim Felicidade I, na Rua João Paulo de Sousa, a situação é caóticaquando chove. De acordo com as denúncias, um trecho esburacado tem causado vários acidentes, principalmente envolvendo motos e bicicletas. Pois os inúmeros buracos ocupam quase toda a rua – dificultando o transporte dos moradores pelo local.
Na via, o fluxo de veículos é intenso mesmo com todas as dificuldades. Donos de comércios, de oficina mecânica e borracharia, além de outros moradores, dizem que a situação é revoltante e classificam como descaso e calamidade.
O comerciante Dudu Gomes afirma que o poder público nunca conseguiu ajeitar a rua. "Eles vieram uma vez aqui, jogaram um asfalto péssimo dentro dos buracos, mas não deram jeito porque abriram de novo”, conta um morador do entorno da via.

Bueiros de Macapá não suportam nem pequenas chuvas

Basta uma chuva rápida para que os bueiros no centro de Macapá e de locais movimentados dos bairros próximos não suportem a água. Resultado: ruas intransitáveis, mau cheiro e muito transtorno a pedestres e motoristas.
Na Avenida Mendonça Furtado, no Bairro Central, a boca de lobo, em um dos trechos, tomou a guia e parte da rua após as chuvas que vem caindo. Além de impossibilitar que os carros estacionem o mato alto também atrapalha os pedestres. "Foi uma chuvinha rápida, de dez minutos, e o local ficou assim", aponta o advogado Rezende.Mesmo sem chuva o cruzamento entre as ruas vive empoçado.

Falta estrutura nas vias

Ruas cheias de buracos e ausência de bueiros trazem preocupação aos moradores dos bairros periféricos de Macapá. A situação resulta em acúmulo de água em diversos pontos do bairro e a população teme a proliferação do mosquito Aedes aegypti nas poças espalhadas pelas ruas.
A dona de casa Teresinha Lucia Gomes mora no Bairro Jardim Felicidade há cerca de 20 anos. Ela conta que a falta de galerias e bocas de lobo dificulta o escoamento da água, seja após uma chuva forte ou depois de uma simples limpeza da garagem. O problema é verificado em vias menores, como a Rua Felicidade que é a avenida principal.
A moradora conta que a água empoçada gera mau cheiro no bairro e as poças também trazem o risco de proliferação do mosquito da dengue. Por isso as obras de drenagem são cobradas do Poder Público pelos moradores.
Outra reclamação da comunidade do bairro são os diversos buracos espalhados nas ruas. Junto asdificuldades para os motoristas, a falta de manutenção das vias também gera mais poças de água e aumenta a preocupação em relação à dengue.
Em relação ao aumento da proliferação do Aedes aegypti, a Secretaria de Saúde informou que os motofogs percorreram as ruas do bairro para eliminar o mosquito adulto e reforçou que já foram acionadas as caminhonetes para ampliar o fumacê a todos os bairros da cidade a partir de agora.

Bairros centrais tem bueiro, mas os moradores não colaboram.

São folhas de árvores, terra, sacolas, latas, garrafas e muito lixo: a cada chuva, esses entulhos são levados pelas águas, entupindo bueiros e alagando ruas. E o problema não é restrito aos bairros periféricos. Ele acontece também em importantes avenidas de Macapá.
Na Avenida Procópio Rola é só chover e uma grande lagoa se forma e, mesmo sem chuva, os carros são obrigados a desviar e ocupar apenas metade da via. “Quando chove, a situação piora. A água não escoa e os carros não têm como passar”, disse o motoqueiro Carlos Andrade.
Em outro ponto, na AvenidaSocialismo, na Zona Norte, o problema se repete. Na via, a lama entope o bueiro. “É estranho. Passo por aqui praticamente todos os dias e não vejo ninguém fazendo a limpeza”, reclama Leonardo Vinícius.
No Bairro Jardim Marco Zero, os moradores reclamam da terra acumulada nos bueiros. “Na verdade não vejo lixonas ruas, apenas terra que vêm com o vento e para nos bueiros quando chove. Acho que se houver manutenção esses alagamentos próximos às calçadas deixarão de acontecer”, diz a dona de casa Maria Aparecida Oliveira.



CHOVECHUVA, CHOVE SEM PARAR...

Como o cidadão pode ajudar a reduzir alagamentos e enchentes?

Dicas para diminuir o risco de enchentes:
A primeira atitude é não jogar lixo nas ruas e em terrenos baldios, pois os resíduos entopem os bueiros e se acumulam nas galerias subterrâneas por onde escoa a água da chuva, reduzindo sua vazão e causando as inundações. Materiais plásticos, como garrafas PET e sacos, são os maiores vilões, pois levam anos para se decompor, criando uma espécie de barreira para o fluxo de água.
Da mesma forma não se deve descartar móveis, pneus velhos, galhos de árvores ou entulhos no leito dos rios. Além de poluir o ambiente eles reduzem a área do rio que dá vazão à água, com risco de transbordamento.
Manter o telhado limpo é outra dica, pois evita entupimentos nas calhas que levam a água para os escoadouros apropriados. Outra dica é cultivar um jardim em casa, poisajuda na absorção da água da chuva. "Manter áreas permeáveis em cada propriedade facilita a infiltração e reduz as inundações", explica.
Outra alternativa é construir reservatórios para armazenar a água da chuva, que pode ser usada para lavagem de pátios ou regar as plantas. Você ajuda a combater enchentes, colabora com o meio ambiente e reduz a conta d'água, além de ajudar a combater os criadouros do Aedes aegypti.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...