quinta-feira, 3 de março de 2016

UNIFAP








 Reinaldo Coelho


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) completou 26 anos de história e serviços prestados à comunidade no último dia 02 de março.  Para celebrar a data, a programação da Rádio Universitária às 9h da manhã do aniversário foi voltada para discutir a contribuição que a Universidade tem dado para o desenvolvimento do Estado nos campo do mercado de trabalho, reflexão acerca das conquistas e desafios das demandas locais, além dos avanços na área da pesquisa.

Este ano, a comemoração foi inovadora, houve a exibição do documentário “26 anos da UNIFAP”, produzido por alunos do Laboratório Experimental de Jornalismo da Universidade.
De acordo com Rafael Aleixo, que participou da produção do vídeo, o trabalho teve a finalidade de compartilhar o contexto histórico e o desenvolvimento da instituição ao longo dos anos.

Segundo o organizador do evento, Professor Aldenor Benjamin, o evento serviu para festejar todas as conquistas alcançadas ao longo dos anos pela UNIFAP, além de agradecer a todos que fazem parte desta história.
E para alegrar a festa, a cantora Dulce Rosa e Zé Maria Cruz (Violão) contagiaram os convidados com toda musicalidade regional e nacional. Também houve um recital coletivo, feito por todos os participantes do evento para homenagear essa ilustre data. 
Alunos de vários cursos participaram da homenagem a Universidade, além da presença da magnífica Reitora Eliane Superti e o Pró-Reitor de Extensão e Ações Comunitárias, professor Rafael Pontes.

 “Nós apresentamos a história por meio de alguns depoimentos e fotos antigas que mostram o início da fundação e fixação da Unifap”, informou o professor.

Histórico


A estrutura precursora da Unifap veio com a montagem em 1970 do "Núcleo de Educação em Macapá" (NEM), ligado a Universidade do Pará (atual UFPA). No NEM passou a ser oferecida cerca de 500 vagas de licenciatura de curta duração no campo do magistério, no intuito de reverter o atraso de pessoal nesse sentido na região do Território Federal do Amapá, e formar um quadro permanente e qualificado, eminentemente regional.

Com a iminente elevação do Território Federal do Amapá em uma unidade federativa plena, passou-se a discutir seriamente a necessidade de construção de uma universidade autônoma na região do Amapá. Tal proposta culminou na elaboração da Lei Federal nº 7.530, de 29 de agosto de 1986 que criou a UNIFAP, tornando-se vigente através do Decreto nº 98.997, de 2 de março de 1990, publicado no Diário Oficial da União nº 43, de 5 de março de 1990 assinado pelo então presidente da República José Sarney. O NEM permaneceu em atividade até 1992, quando suas estruturas foram reaproveitadas para formar a recém-criada Unifap.   

 Além de oferecer cursos de graduação, a universidade também conta com programas de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), pesquisa e extensão, de acordo com o artigo 207 da Constituição Federal. Por ser uma fundação pública de ensino está vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Ensino Superior (SESu).

Atualmente, é constituída por mais de 20 cursos de graduação em sua grade curricular, desde os cursos mais antigos como o de Pedagogia ao mais recente como o de Fisioterapia.
    
Discurso da reitora Eliane Superti. Foto Rafael Aleixo.
Conforme a Reitora Eliane Superti, a UNIFAP tinha um quantitativo de alunos, professores e funcionários bem reduzido comparado com o atual quadro. “Hoje nós temos 600 professores, 500 técnicos administrativos e são 7.000 alunos distribuídos em todos os campus”, disse.




Primeiro curso de Medicina amapaense


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) realizou no fim de 2015, a formatura dos primeiros médicos da instituição legitimamente amapaense. Foram  24 no total. O curso foi implantado em 2010, vinte anos após a instalação da universidade.  

Os novos médicos ainda são generalistas, ou seja, não têm especialização. Eles terão que passar pela chamada residência médica, onde escolhem que especialidade dentro da medicina irá atuar. Eles passaram quatro anos recebendo aulas teóricas e práticas dentro da universidade e mais dois anos em regime de internato em hospitais.


No ato da entrega dos certificados, os novos médicos já receberam o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM-AP), o que quer dizer que eles já podem trabalhar. Tudo depende dos órgãos públicos responsáveis pela saúde do Estado e dos municípios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...