Ilações
Confesso que cada dia tem uma lição a nos
ensinar. Devaneio nos textos do amigo Hammed, inda mais naquele em que o soerguido
espírito sugere a reflexão de que todos são caminhos.
“Também
os caminhos inadequados que tomamos ao longo da vida são parte essencial de
nossa educação. A cada tropeço é preciso aprender, levantar novamente e
retornar à marcha.
Tudo o que sabemos
hoje aprendemos com os acertos e erros do passado, e cada vez que desistimos de
alguma coisa por medo de errar estamos nos privando da possibilidade de evoluir
e viver.
A estrada por onde
transitamos hoje é nossa via de crescimento espiritual e nos levará a entender
melhor a vida, no contato com as múltiplas situações que contribuirão com o
nosso potencial de progresso.
Devemos, no
entanto, indagar de nós mesmos: “Será este realmente meu melhor caminho?”
“Porventura é
correta a senda por onde transito?”
É justa a
observação e têm propósito nossas dúvidas; por isso, raciocinemos juntos:
Se Deus, perfeição
suprema, nos criou com a probabilidade do engano, modelando-nos de tal forma
que pudéssemos encontrar um dia a perfeição, é porque contava com nossos
encontros e desencontros na jornada existencial. Se nos gerou falíveis, não
poderá exigir-nos comportamentos sempre irrepreensíveis, pois conhece nossas
potencialidades e limites.
Se criaturas como
nós aceitamos as falhas dos outros, por que o Criador em sua infinita
compreensão não nos aceitaria como somos?
Pessoas não
condenam seus bebês por eles não saber comer, falar e andar corretamente; por
que espíritos ainda imaturos pagariam por atos e pensamentos que ainda não
aprenderam a usar convenientemente, pela sua própria falta de madureza
espiritual?
O que pensar da
Bondade Divina, que permite que as almas escolham seu roteiro, de acordo com o
livre-arbítrio, e depois cobrasse aquilo que elas ainda não adquiriram?
A Divindade é “Puro
Amor” e sabe muito bem de nossos mananciais espirituais, mentais, psicológicos
e físicos, ou seja, de nossa idade evolutiva, pois habita em nosso interior e
sempre suaviza nossos caminhos. Na justa sucessão de espaço e tempo,
condizente com o nosso grau de visão espiritual, recebemos, por meio do fluxo
divino, a onipresença, a onisciência e a onipotência do Criador em forma de
‘senso de rumo certo’, para trilharmos as rotas necessárias à ampliação de
nossos sentimentos e conhecimentos”.
Não
guardo dúvida de que esses encontros e desencontros se dão em ‘n’ vidas, e tudo
o que devemos é admitir que de todos os caminhos o mais indicado é seguindo a
Lei de Amor, as sugestas do Cristo, viver pesando mais o lado espiritual na
balança da reencarnação, sendo menos fútil e sovina. Fazendo aos outros, o que
desejas que te façam. E, sobretudo, como indica a figura ilustrativa deste
artigo, não semeia contendas, colocando uns contra os outros, faça amor, não
faça guerra!
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