Editorial
Audiências
de custódia faz um ano: o que mudou?
Lançadas nas 27 capitais do país pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) ao longo de 2015, as audiências de custódia foram realizadas de
forma integral em quatro unidades da Federação: Amapá, Distrito Federal, Mato
Grosso do Sul e Roraima. Nesses locais, os presos em flagrante foram
apresentados a um juiz no menor prazo possível e assim o magistrado tem mais
elementos para decidir sobre a necessidade da prisão preventiva até o
julgamento. Cumprindo a
Resolução n. 213/2015. Aprovado em dezembro de 2015 e em vigor desde fevereiro
de 2016, o ato normativo detalha o funcionamento das audiências de custódia e
orienta os tribunais sobre procedimentos.
Na audiência de lançamento no Amapá, o preso acusado de
furtar um celular, foi conduzido à presença do juiz que decidiu que ele ia
responder o processo em liberdade com algumas condições.
Essa nova modalidade
de julgamento entrou em debate acirrado entre os que apoiam e os que acham que
o trabalho das policias em prender e a justiça soltar estava oficializado. Uma
das vantagens seria a de desafogar as penitenciárias e os gastos com presos que
hoje oneram muito os cofres públicos, serão reduzidos.
O Tribuna Amapaense publicou uma matéria de capa em agosto de
2016 sobre o assunto onde o foco foi os agentes de segurança pública: “Audiência de custódia diminui
encarceramento, mas dificulta a repressão de crimes nas ruas” - 15/08/2016,
assinada pelas jornalistas Bianca Castro, Maiara Pires e Mirrelle Rabelo.
O agente policial passou a encontrar mais dificuldades no
trabalho operacional ao prender várias vezes o mesmo indivíduo. Essa realidade
não é nova, mas se intensificou com a audiência de custódia implantada em todo
o país.
Esta semana o assunto retorna as paginas do Tribuna Amapaense
onde será tratado como está as audiências de custódias no Amapá e o que trouxe
para a realidade das ruas e a segurança pública.
Infelizmente Macapá está recebendo as chuvas e continua com
suas ruas alagadas e intrafegáveis, pois nenhuma ação foi feita pela atual
gestão que atuou em quatro anos e nada fez para mudar essa realidade, falta
asfaltamento, sistema de esgotamento de águas pluviais. Esse assunto é retratado
no segundo caderno desta edição.
A realidade está ai, começou a intensificar as chuvas no
Amapá e as ruas de Macapá, se transformaram em verdadeiros rios e lagos e as da
periferia totalmente intrafegável, devido à poeira terem se transformada em
lamaçal. E ainda não chegou as águas de Março, onde teremos a elevação das
águas do Rio Amazonas, causando inundações maiores.
E agora em pleno inverno o prefeito Clécio corre para
realizar a limpeza e capinação de
canteiros e canais, o que deveria ter sido feito nos quatro verões que ele teve
para executar eficientemente sua obrigação.
Dia 16 de fevereiro é o Dia do Repórter e o TA presta uma
homenagem a esses jornalistas que vão as ruas, faça chuva ou faça sol,
vivenciar as noticias e apresentarem aos cidadãos através dos impressos,
rádios, TV ou Internet a noticia como ela é. Parabéns aos Repórteres.
O Amapá precisa de sua imprensa atuante, pois de acordo com a
jornalista Maiara Pires ser repórter não é pra
qualquer um. É pra quem nasce com o instinto da apuração. Pois, o que vai
determinar a qualidade da reportagem é a capacidade de sair da redação e olhar
nos olhos do entrevistado, sentir o cheiro da rua, o cheiro do povo. É a
capacidade de se colocar no lugar do cidadão e fazer as perguntas que uma pessoa
comum faria a quem lhe deve satisfação, principalmente, se for uma autoridade
pública.
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