Gestão compartilhada
Não há como o Estado crescer, se
fortalecer sem arrastar nessa esteira os municípios que o compõe. Esse
entendimento tem norteado as ações entre Países que se agruparam em Blocos
Econômicos e os Estados da Amazônia Legal que, neste ano de 2017, realizaram em
Macapá seu 13º Fórum. O objetivo de unir forças é óbvio. Crescer de forma
compartilhada, dividindo problemas comuns e encontrando soluções conjuntamente.
Nesse sentido, o governador Waldez
Góes tem se mostrado hábil. Sem os municípios, o Estado não sai do lugar. Isso
é fato. Na semana que passou os gestores municipais, com exceção de Macapá,
Santana e Oiapoque, reuniram com os técnicos do Estado e passaram quatro dias
de exaustiva discussões numa busca de elencar problemas e entabular soluções
para os mesmos.
A dinâmica foi agrupar os municípios
por regiões e daí buscar soluções conjuntas para que todos superem as
dificuldades municipais que, diga-se, pela grita dos alcaides não são poucas. E
não é pra menos. A equação do Pacto Social tem sido “draconiana” com os
municípios. Aumenta a responsabilidade e não aumenta na mesma grandeza os
recursos.
Macapá e Santana estarão adstritos em
outro planejamento por pertenceram à região metropolitana do Estado. E Oiapoque
também requer planejamento específico em função de sua posição geográfica,
fazendo fronteira com a Guiana Francesa, região ultramar da França.
Outro destaque desses quatro dias de
trabalho foi a participação do município paraense de Almeirim. Para o Amapá é
importante um compartilhamento da região entre Pará e o Amapá, pois a Ponte
sobre o Rio Jari que vai ligar o Amapá ao Continente, através das terras
paraenses de Almeirim exige um esforço concentrado dos dois entes da federação.
O governador Waldez Góes tem se
mostrado habilidoso nessas tratativas, que se apresentam eficientes na solução
de problemas estruturais que pareceriam insolúveis e até seriam, se não fosse
conjugação de forças, como fez Amapá, Acre, Mato Grosso e Tocantins quando o
assunto foi modificar a legislação para aplicação de recursos do Sistema Único
de Saúde (SUS) que dividia os recursos e os condicionava sua aplicação
específica em custeio ou Investimento.
A partir das conversas com o Planalto
Central as verbas agora obedecerão a discricionariedade de cada Ente federado.
Para uma região pobre, só a união é capaz de fazer a diferença. Assim a
Amazônia vai.
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