sexta-feira, 7 de abril de 2017

DE TUDO UM POUCO Nº 14/2017 – TA Nº 552








A CHAVE.

       Que ou qual importância tem uma chave ? Já parou para pensar sobre esse utensílio do qual não prescindem as portas, qualquer que sejam seu formato, de que material são feitas, se guardam tesouros ou simplesmente papéis ... ?
       Ao longo se sua existência Você já conseguiu visualizar quantas portas já abriu, para Você ou para outrem, familiares, amigos, desconhecidos... ?
       Tudo o mais seguirá sempre o caminho da interrogação, do imaginário, da percepção ou, simplesmente, da ignorância ( desconhecimento ) da importância de tão precioso acessório – a chave, que passa a maior parte do tempo pendurada nos chaveiros ou esquecidas nos umbrais das portas fechadas, a espera de que alguém lembre-se de usá-la.
       Assim, ao passar do tempo, não nos apercebemos que usamos tantos modelos de chaves que abriram portas à pessoas, muitas pessoas, que seguiram seus caminhos sem olhar para traz e sem saber quem fez tão dignificante gesto.
       De uma  deveremos  lembrar sempre. Foi a primeira chave usada em nossa  vida. Quando nascemos nossos pais receberam de Deus a ” chave da vida “. A porta do mundo, pós ventre, foi aberta para nós e nunca mais foi fechada. Essa chave, a primeira, chama-se DESTINO e focaram com nossos pais até que a RAZÃO tomou conta de nós e, a partir desse momento, nós passamos a receber e dar chaves, as mais diversas possíveis.
       Nessa caminhada passamos a receber as chaves necessárias à formação do caráter, da estruturação da personalidade, dos conhecimentos imprescindíveis à educação, à cultura, a formação do estoque de certezas que haveriam de nos acompanhar ao longo de nossa existência.
       Nessa dimensão do recebimento, iniciamos nossa tarefa de oportunizar a entrega de chaves que abririam as portas do futuro para muitos que vieram após nós; pessoas que necessitaram de nossos conhecimentos para, também, transformarem-se em distribuidores de chaves.
       Dependendo de cada um e das portas que se apresentaram a nossa  frente, a escolha da chave certa dependeria da confiança e da certeza do que queríamos: se pessoas de sucesso, cultas, sábias, de muitos conhecimentos, ou, de ser mais um anônimo nesse mundo de Deus.
       Se buscarmos no passado os elos da corrente que se formou em torno de nossa caminhada, havemos de, primeiro, elencar nossos pais, nossos primeiros professores que transformaram nossos lares em escola formadora de pessoas, educadoras na fé e promotoras do desenvolvimento de nossa formação humanística;  em seguida nossos Professores, nas escolas públicas dividindo seus conhecimentos para que fosse possível multiplicar o nossos saberes;   os Mestres dos ofícios aprendidos no sabor da juventude, como iniciação da formação profissional; os amigos que oportunizaram incentivos à perseguição das conquistas futuras... Foram tantas chaves recebidas e outras tantas distribuídas ao longo de nossas caminhadas.
       Por fim, resta que todos temos uma chave mestra, a que abre a porta das  OPORTUNIDADES, mas que precisará de muita cautela ao adentrá-la, porque poderemos encontrar oportunidades que não dignifiquem nossas ações, mas também, poderemos encontrar muitos caminhos que oportunizarão realizarmos ações que marcarão para sempre nossa trajetória na sociedade.
       Dirijo-me a Você, amigo leitor, que tem muita estrada para caminhar e muitas chaves no molho que carrega. Lembre-se, sempre, cada chave que Você der a alguém, sempre haverá de receber outra de retorno. Assim é a vida, diz o provérbio bíblico : é dando que se recebe.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...