A CHAVE.
Que ou qual importância tem uma chave ? Já parou para pensar
sobre esse utensílio do qual não prescindem as portas, qualquer que sejam seu
formato, de que material são feitas, se guardam tesouros ou simplesmente papéis
... ?
Ao longo se sua existência Você já conseguiu visualizar
quantas portas já abriu, para Você ou para outrem, familiares, amigos,
desconhecidos... ?
Tudo o mais seguirá sempre o caminho da interrogação, do
imaginário, da percepção ou, simplesmente, da ignorância ( desconhecimento ) da
importância de tão precioso acessório – a chave, que passa a maior parte do
tempo pendurada nos chaveiros ou esquecidas nos umbrais das portas fechadas, a
espera de que alguém lembre-se de usá-la.
Assim, ao passar do tempo, não nos apercebemos que usamos
tantos modelos de chaves que abriram portas à pessoas, muitas pessoas, que
seguiram seus caminhos sem olhar para traz e sem saber quem fez tão
dignificante gesto.
De uma deveremos lembrar sempre. Foi a primeira chave usada em
nossa vida. Quando nascemos nossos pais
receberam de Deus a ” chave da vida “. A porta do mundo, pós ventre, foi aberta
para nós e nunca mais foi fechada. Essa chave, a primeira, chama-se DESTINO e
focaram com nossos pais até que a RAZÃO tomou conta de nós e, a partir desse
momento, nós passamos a receber e dar chaves, as mais diversas possíveis.
Nessa caminhada passamos a receber as chaves necessárias à
formação do caráter, da estruturação da personalidade, dos conhecimentos
imprescindíveis à educação, à cultura, a formação do estoque de certezas que
haveriam de nos acompanhar ao longo de nossa existência.
Nessa dimensão do recebimento, iniciamos nossa tarefa de
oportunizar a entrega de chaves que abririam as portas do futuro para muitos
que vieram após nós; pessoas que necessitaram de nossos conhecimentos para,
também, transformarem-se em distribuidores de chaves.
Dependendo de cada um e das portas que se apresentaram a
nossa frente, a escolha da chave certa
dependeria da confiança e da certeza do que queríamos: se pessoas de sucesso,
cultas, sábias, de muitos conhecimentos, ou, de ser mais um anônimo nesse mundo
de Deus.
Se buscarmos no passado os elos da corrente que se formou em
torno de nossa caminhada, havemos de, primeiro, elencar nossos pais, nossos
primeiros professores que transformaram nossos lares em escola formadora de
pessoas, educadoras na fé e promotoras do desenvolvimento de nossa formação
humanística; em seguida nossos
Professores, nas escolas públicas dividindo seus conhecimentos para que fosse
possível multiplicar o nossos saberes; os
Mestres dos ofícios aprendidos no sabor da juventude, como iniciação da
formação profissional; os amigos que oportunizaram incentivos à perseguição das
conquistas futuras... Foram tantas chaves recebidas e outras tantas
distribuídas ao longo de nossas caminhadas.
Por fim, resta que todos temos uma chave mestra, a que abre a
porta das OPORTUNIDADES, mas que
precisará de muita cautela ao adentrá-la, porque poderemos encontrar
oportunidades que não dignifiquem nossas ações, mas também, poderemos encontrar
muitos caminhos que oportunizarão realizarmos ações que marcarão para sempre
nossa trajetória na sociedade.
Dirijo-me a Você, amigo leitor, que tem muita estrada para
caminhar e muitas chaves no molho que carrega. Lembre-se, sempre, cada chave
que Você der a alguém, sempre haverá de receber outra de retorno. Assim é a
vida, diz o provérbio bíblico : é dando que se recebe.
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