O 1º Fórum de Trabalho da
área da Infância e Juventude da Justiça do Amapá, realizado na tarde da última
segunda-feira (17), no plenário do TJAP, teve como finalidade definir a
política institucional e as ações voltadas para o setor em todo o Estado.
O presidente do TJAP,
desembargador Carlos Tork, coordenou a reunião em que participaram membros da
Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude, juízes e chefes de secretaria
das Varas da Infância da capital e interior.
“Nossa intenção é fomentar o
diálogo entre coordenação, Fundo de Apoio ao Juizado da Infância e da Juventude
- FAJIJ e execução. A ideia da presidência é a de não tomar nenhuma medida que
não seja proposta pela Coordenação Estadual da Infância e Juventude. O que for
discutido a partir da proposição da coordenação e do FAJIJ nós vamos executar”,
afirmou o presidente.
O planejamento das ações da Coordenadoria
da Infância e Juventude para o Biênio 2017/2019 foi apresentado pelo servidor
do Tribunal de Justiça do Amapá, Ladilson Costa Moita. Nele constam, dentre
outras atividades, a realização do II Seminário de Adoção (maio/2017), o II
Workshop do Conselho Tutelar (agosto/2017) e o I Encontro Regional de Medidas
Socioeducativas (abril de 2018).
Para os eventos externos
foram apresentados os planejamentos das ações para o Fórum Nacional da Justiça
Juvenil (Fonajuv) e Fórum Nacional da Justiça Protetiva (Fonajup); Encontro
Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, em Junho de 2017, além dos eventos
regionais como: Reformulação da Lei de Adoção; Adolescentes em Conflito com a
Lei; Cadastro Nacional de Adoção, etc.
Foram apresentados ainda
ações, programas e projetos para eventos de instituições parceiras do TJAP, a
exemplo do I Seminário Estadual sobre Saúde Sexual e Reprodutiva
(interinstitucional) e o IX Encontro Norte e Nordeste de Apoio aos Grupos de
Adoção – ENNOAPA (Macapá – novembro/2017).
“Foi um momento importante
porque, principalmente, os juízes que atuam no interior apresentaram suas
demandas, debateram suas deficiências para que a alta gestão do Tribunal possa
tomar conhecimento, bem como a Coordenadoria da Infância possa transformar em
políticas públicas, tendo o FAJIJ como anteparo para a execução dessas
políticas. Esse momento engrandece o debate e democratiza o processo de
participação dos juízes que estão lá na ponta e que tem um reflexo diário do
que acontece na área da Infância e Juventude”, avaliou Ladilson Moita.
Em outro momento importante
do Fórum se discutiu a aplicação dos recursos oriundos do Fundo de Apoio ao
Juizado da Infância e da Juventude – FAJIJ para os próximos dois anos, a partir
do encaminhamento, pelas comarcas, dos projetos e demandas para a área da
Infância e Juventude em todo o Estado.
Entre as propostas
apresentadas alguns magistrados solicitaram o reaparelhamento e melhorias em
todas as comarcas do Estado, bem como a seleção de pessoal por meio do projeto
Menor Aprendiz e aquisição de veículos para agilizar a atuação dos juizados.
Para a Coordenadora da
Infância e Juventude do TJAP, desembargadora Sueli Pini, o 1º Fórum de Trabalho
da área da Infância e Juventude tem uma importância significativa porque mostra
o trabalho da coordenação e discute os pontos que necessitam de investimentos.
“Como devemos usar melhor os
recursos do FAJIJ? É desenvolvendo programas e projetos internos do TJAP ou
patrocinando programas e projetos já realizados pela sociedade como um todo? Eu
penso que os dois. Então, que saiamos daqui não só com essa agenda boa de
trabalho, mas, com deliberações que façam com que esse dinheiro seja aplicado
de maneira efetiva, com resultados”, disse a desembargadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário