Ta dado o tom
O comportamento de alguns sindicalistas no
aeroporto de Brasília contra três deputados federais deu o tom da estratégia
que os partidos progressistas vão adotar em 2018.
Esses que gritam e acusam parlamentares de
golpistas são os mesmos que povoam a esquerda que lastreou o discurso no
governo corrupto do Partido dos Trabalhadores como se fossem os vestais da
moralidade. A deflagração das operações do Mensalão e das Mãos Limpas fez cair
a máscara dessas figuras e a retórica da probidade desceu pelo ralo. Lula e
trupe são o mais do mesmo.
Não que eu acredite na probidade do resto. O
Brasil é vítima do antipatriotismo desse povo e o cidadão padece com a política
da distribuição injusta de renda, com a falta de investimento na saúde,
educação e segurança, principalmente.
Mas a organização política do PT é forte. A estrutura
de poder desses caras é pra se respeitar. Eles têm a cara de pau de tentar
passar pra sociedade que o Lula é vítima de uma manobra sórdida das forças
elitista do Brasil. Pode até ser que seja, mas que o Lula não é inocente, não
é. Ele é tão corrupto quanto os que ele, no tempo de sindicalista criticava.
A tônica da campanha do ano que vem vai ser
essa. No Brasil de 2016 essa esquerda castrista foi derrotada nas eleições
municipais, derrota diria, acachapante. Eles entraram nessa “guerra de Bugio”
onde todo mundo atira “merda” em todo mundo. E é com esse mote que esperam
vencer a campanha do ano que vem. Bobo do povo que cair nessa esparrela
novamente.
No Amapá o Clécio Vieira conseguiu a
reeleição e com folga, apesar da desastrosa administração registrada no seu
primeiro mandato. O resultado das urnas possui uma justificativa. Gilvan Borges
não era o melhor nome para aquela disputa. Clécio andou pra trás com Macapá e
não conseguiu cumprir com suas promessas de campanha e ainda assim ganhou.
Como?
Mas se Clécio ganhou, os maiores derrotados
da eleição foi exatamente o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista
Brasileiro (Rui e Dora) somados não tiveram a quantidade de votos conquistado
pelo candidato Genival Cruz do PSTU. Não desvalorizo a força da companheirada
do PSTU, pois a expressiva votação recebida só confirma o crescimento do
partido. Que enfrentou adversários mais bem estruturados financeiramente e
apesar dada a falta de condições, inclusive financeira, para tocar uma eleição
majoritária venceu de partidos fortes!?
A derrota dos dois partidos deixou o sinal do
PSB acesso. Sabe que a recondução de seus quadros a Brasília será muito difícil
se não conseguir fazer uma boa composição. E a boa composição para o PSB é
aquela que ele dita as regras. Já iniciou uma aproximação com Randolfe visando
convencê-lo a vir como candidato ao governo. Capi que uma beira nesse barco que
já está cheio e bem carregado.
Claro que ainda é cedo para falarmos que o
tabuleiro político está definido, mas que se identifica o rascunho... ah, isso com
certeza. E se desenho prevalecer as chances de Capiberibe e Janete voltarem a
Brasília fica cada vez mais distante.
Então se preparem senhores deputados
amapaenses, começaram as campanhas da desmoralização. Essa é a ‘carta na manga’
de Capiberibe e Randolfe. Isso tem sido demonstrado no comportamento dos dois,
principalmente daqueles que exportaram manifestantes para Brasília e no
aeroporto de Brasília justificaram aos chefes suas coragens.
Distante desse campo de pouco mérito ético
Waldez Góes segue firme com seu governo, protagonizando ações positivas para o
Estado e o Estado já começa dar os primeiros passos para a concretude de seu
programa de desenvolvimento do Amapá.
A guerra começou. A municipalização? Jogo
sujo.
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