“CON(S)EQUÊNCIA”
Exposição de Josaphat: Do CAOS social à HARMONIA
espiritual
Reinaldo Coelho
Dia sete de abril mais uma exposição do artista plástico Agostinho Josaphat Barbosa, ou simplesmente Josaphat, é a exposição de arte “CON(S)EQUÊNCIA”, que ficará aberta até 08 de Maio, na galeria Antônio Munhoz, na unidade SESC Araxá, e apresentará experimentos visuais, bidimensionais e tridimensionais, que dependem da vivência do espectador, realizado por Josaphat.
CON(S)EQUÊNCIA, ‘que vai do caos social à
harmonia espiritual’, expõe as aspirações e inspirações do artista para
composição de suas obras de artes por meio de aplicações com restos de madeira,
folhas de zinco e pedaços de ferros, com pouca ou nenhuma intervenção do
artista, a não ser sua composição.
Sobre o artista
O artista já tem sua marca no Estado, com
vários projetos e exposições. Os totens do Museu Sacaca e do Terminal
Rodoviário foram criados pelo Urucum com ele à frente do grupo. Há totens do
Urucum até na Guiana Francesa. Josaphat é um fazedor de arte, é cenógrafo,
aderecista, performer e artista visual, e já expôs vários trabalhos de
performances e intervenções urbanas que impulsionam as discussões acerca da
arte contemporânea, dentre eles, destaque para: Lotação de Paus Mandados,
Mensagens Vazias, Os Catadores de Orvalho, entre outras.
CON(S)EQUÊNCIA/ A EXPOSIÇÃO
CON(S)EQUÊNCIA...é uma exposição de
experimentos visuais, ora bidimensionais, ora tridimensionais, a depender da
vivência do espectador, pensada por Josaphat, e que refletem o estado de espírito
do artista na atualidade. Através dela o artista busca devolver à sociedade em
forma de obra de arte, os encontros e desencontros com os elementos vitais que
permitem a evolução social, espiritual, cultural e financeira do homem
contemporâneo, roboticamente programado para gerar resultados.
As aspirações e inspirações para composição
das obras continuam as mesmas, porém, o apuro técnico e estético de sua
produção, encontra-se em plena evolução. Ressignificação de obras, aplicações
com restos de madeira, folhas de zinco e pedaços de ferros, com pouca ou
nenhuma intervenção do artista, a não ser sua composição, criam a atmosfera
desta exposição, que vai do CAOS social à HARMONIA espiritual, em 21 (vinte e
uma) inquietantes, e por vezes, desconfortantes “obras de arte”.
As interposições, sobreposições ou simplesmente
composições de camadas ganham conotação de atmosfera, através dos materiais
utilizados, e revelam a visceralidade do artista, que desprende-se de preconceitos,
e se deixa observar despreocupado com o belo e com as mensagens pré-formatadas.
Neste caso, em específico, o artista é (ou está) exatamente como se vê! A
exposição foi selecionada no edital nacional de pauta da Galeria Antônio Munhoz
Lopes, promovido pela FECOMÉRCIO, através do SESC Amapá. A curadoria é do ator,
diretor teatral e arte-educador Claudio Silva, com programação visual assinada por
Money Marcos.
JOSAPHAT/ O ARTISTA
Cenógrafo, aderecista, performer e artista
visual, Agostinho Josaphat Barbosa, ou simplesmente JOSAPHAT, é consequência
de divagações, restrições e inquietações que permeiam sua vivência desde suas
primeiras experimentações artísticas e/ ou convencionais.
Divagações personificadas pelo sonho, às
vezes confundido com a loucura de poder viver de arte no Extremo Norte do Brasil.
Restrições, ora geográficas ora formativas e ora de recursos. E inquietações,
em busca de uma arte que o identifique. O ano era 1997, e eis que a
identificação surge com o nome de CONART (Consciência Artística), que
posteriormente, transformaria-se no GRUPO URUCUM, em parceria com Nonato
Reis (in memoriam) e José Ribas.
Com excursões pela Itália, Alemanha e Guiana
Francesa, JOSAPHAT adquiriu prestigio com exposições, performances e
intervenções urbanas que impulsionaram as discussões acerca da ARTE
CONTEMPORÂNEA por estas bandas. Destaque para: Lotação de Paus Mandados,
Divisória Imaginária, Mensagens Vazias, Os Catadores de Orvalho...e, Desculpe o
Transtorno, Estamos em Obras, apresentado no Rio de Janeiro, dentro da
programação do “Açúcar Invertido”, sob a curadoria de Edson Barrus.
Com o GRUPO URUCUM estão os grandes
homenageados do IV SALÃO DO SESC-AMAPÁ. Suas obras também marcaram
presença no SALÃO ARTE PARÁ de 2009, na Sala Poeira, com curadoria de
Emanuel Franco, MOSTRA AMAZÔNIA, A ARTE, em 2010, MUSEU VALE, no
Espírito Santo e PALÁCIO DAS ARTES, em Belo Horizonte.
SERVIÇO
Período de Exposição: 07 de Abril a 08 de
Maio
Nenhum comentário:
Postar um comentário