sexta-feira, 5 de maio de 2017

Cultura






“CON(S)EQUÊNCIA”
Exposição de Josaphat: Do CAOS social à HARMONIA espiritual

Reinaldo Coelho

Dia sete de abril mais uma exposição do artista plástico Agostinho Josaphat Barbosa, ou simplesmente Josaphat, é a exposição de arte “CON(S)EQUÊNCIA”, que ficará aberta até 08 de Maio, na galeria Antônio Munhoz, na unidade SESC Araxá, e apresentará experimentos visuais, bidimensionais e tridimensionais, que dependem da vivência do espectador, realizado por Josaphat.

CON(S)EQUÊNCIA, ‘que vai do caos social à harmonia espiritual’, expõe as aspirações e inspirações do artista para composição de suas obras de artes por meio de aplicações com restos de madeira, folhas de zinco e pedaços de ferros, com pouca ou nenhuma intervenção do artista, a não ser sua composição.

Sobre o artista


O artista já tem sua marca no Estado, com vários projetos e exposições. Os totens do Museu Sacaca e do Terminal Rodoviário foram criados pelo Urucum com ele à frente do grupo. Há totens do Urucum até na Guiana Francesa. Josaphat é um fazedor de arte, é cenógrafo, aderecista, performer e artista visual, e já expôs vários trabalhos de performances e intervenções urbanas que impulsionam as discussões acerca da arte contemporânea, dentre eles, destaque para: Lotação de Paus Mandados, Mensagens Vazias, Os Catadores de Orvalho, entre outras.
CON(S)EQUÊNCIA/ A EXPOSIÇÃO


CON(S)EQUÊNCIA...é uma exposição de experimentos visuais, ora bidimensionais, ora tridimensionais, a depender da vivência do espectador, pensada por Josaphat, e que refletem o estado de espírito do artista na atualidade. Através dela o artista busca devolver à sociedade em forma de obra de arte, os encontros e desencontros com os elementos vitais que permitem a evolução social, espiritual, cultural e financeira do homem contemporâneo, roboticamente programado para gerar resultados.

As aspirações e inspirações para composição das obras continuam as mesmas, porém, o apuro técnico e estético de sua produção, encontra-se em plena evolução. Ressignificação de obras, aplicações com restos de madeira, folhas de zinco e pedaços de ferros, com pouca ou nenhuma intervenção do artista, a não ser sua composição, criam a atmosfera desta exposição, que vai do CAOS social à HARMONIA espiritual, em 21 (vinte e uma) inquietantes, e por vezes, desconfortantes “obras de arte”.

As interposições, sobreposições ou simplesmente composições de camadas ganham conotação de atmosfera, através dos materiais utilizados, e revelam a visceralidade do artista, que desprende-se de preconceitos, e se deixa observar despreocupado com o belo e com as mensagens pré-formatadas. Neste caso, em específico, o artista é (ou está) exatamente como se vê! A exposição foi selecionada no edital nacional de pauta da Galeria Antônio Munhoz Lopes, promovido pela FECOMÉRCIO, através do SESC Amapá. A curadoria é do ator, diretor teatral e arte-educador Claudio Silva, com programação visual assinada por Money Marcos.

JOSAPHAT/ O ARTISTA

Cenógrafo, aderecista, performer e artista visual, Agostinho Josaphat Barbosa, ou simplesmente JOSAPHAT, é consequência de divagações, restrições e inquietações que permeiam sua vivência desde suas primeiras experimentações artísticas e/ ou convencionais.
Divagações personificadas pelo sonho, às vezes confundido com a loucura de poder viver de arte no Extremo Norte do Brasil. Restrições, ora geográficas ora formativas e ora de recursos. E inquietações, em busca de uma arte que o identifique. O ano era 1997, e eis que a identificação surge com o nome de CONART (Consciência Artística), que posteriormente, transformaria-se no GRUPO URUCUM, em parceria com Nonato Reis (in memoriam) e José Ribas.
Com excursões pela Itália, Alemanha e Guiana Francesa, JOSAPHAT adquiriu prestigio com exposições, performances e intervenções urbanas que impulsionaram as discussões acerca da ARTE CONTEMPORÂNEA por estas bandas. Destaque para: Lotação de Paus Mandados, Divisória Imaginária, Mensagens Vazias, Os Catadores de Orvalho...e, Desculpe o Transtorno, Estamos em Obras, apresentado no Rio de Janeiro, dentro da programação do “Açúcar Invertido”, sob a  curadoria de Edson Barrus.
Com o GRUPO URUCUM estão os grandes homenageados do IV SALÃO DO SESC-AMAPÁ. Suas obras também marcaram presença no SALÃO ARTE PARÁ de 2009, na Sala Poeira, com curadoria de Emanuel Franco, MOSTRA AMAZÔNIA, A ARTE, em 2010, MUSEU VALE, no Espírito Santo e PALÁCIO DAS ARTES, em Belo Horizonte.

SERVIÇO

Período de Exposição: 07 de Abril a 08 de Maio

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