sexta-feira, 30 de junho de 2017

Artigo do Rei



 Alerta: Spinner e o Baleia Azul podem matar.

 

Aproxima-se o Dia das Crianças e novidades de brinquedos no segmento infantil são lançados em premier, pois o faturamento é certo. As indústrias investem fortunas na propaganda dessas novidades e os pais são pressionados pelos “filhotes” porque querem o novo brinquedo da moda.


Porém o que deveria ser somente alegria pode causar problemas sérios. Muitos brinquedos não atendem aos regulamentos de segurança para entrarem no mercado, no caso do Brasil é ter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Este ano apareceu o brinquedo “hand spinner”, ou “fidget spinner”, nova sensação do público infantil. Como o brinquedo ainda não passou por uma avaliação do Inmetro, boa parte dos produtos disponíveis no comércio é vendida de forma irregular, sem nenhuma garantia de segurança.
Basta ir à uma escola brasileira para encontrar crianças brincando com o tal hand spinner. O brinquedo virou moda, mas esconde perigos graves e está sob alerta de vários países do mundo.

Apesar de ainda não haver registro de acidentes no Brasil, relatos de problemas ocorridos em outros países já indicam o alto potencial de perigo, como engasgo, cortes na face e lesões nos olhos provocados pelo impacto da haste do “hand spinner”. O mais comum é um dos rolamentos de metal se soltar. Dependendo da velocidade, o impacto pode ser forte o bastante para lesionar.
Mas por que o spinner é tão perigoso?
Ele tem três pontas que giram quando se aperta o acessório. Isso mexeu com a cabeça da garotada.
Mas afinal qual o risco do spinner?
As luzes do brinquedinho podem se soltar e por isso podem acabar sendo engolidas por crianças, especialmente as menores. Isso pode até matá-las engasgadas.
Voltando as novidades PERIGOSAS, uma delas é o jogo virtual da Baleia Azul. O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automutilação até o suicídio.
O game funciona como uma espécie de "siga o mestre" – quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia às participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas. Os jogadores geralmente são crianças e adolescentes que além de estarem mais suscetíveis a influências de terceiros passam mais tempo em redes sociais.
O jogo Baleia Azul teve início na Rússia, em 2015, quando uma jovem de 15 anos cumpriu a última tarefa e pulou do alto de um edifício. Dias depois, uma adolescente de 14 anos se atirou na frente de um trem.
Jogos que apresentam riscos letais viraram moda entre muitos adolescentes. No ano passado um garoto de 13 anos morreu após se enforcar na casa do pai, no litoral sul da capital paulista. Gustavo Detter participava de um "choking game" em que a pessoa interrompia o fluxo de ar com as mãos ou objetos para induzir o desmaio e virilizou nas escolas e eram postados nas redes sociais.
As autoridades recomendam às famílias que monitorem o uso da internet dos filhos, a frequentarem suas redes sociais, observarem comportamentos estranhos e, sobretudo, conversarem e conscientizarem os adolescentes a respeito das consequências de práticas perigosas. Com os jovens que apresentam tendência à depressão a atenção deve ser redobrada, pois eles costumam ser especialmente atraídos por jogos como o da Baleia Azul.

E, mais, que comprem os brinquedos que são fiscalizados e tenham selos de segurança, pois é a vida de nossos jovens que estão sendo tiradas.

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