sábado, 26 de agosto de 2017

Editorial



Amazônia precisa da Amazônia


A mineração desenvolvida sem os marcos regulamentares lastreado pelo Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente pode trazer danos ambientais e sociais para a região onde está sendo desenvolvida, porém, se o Estado brasileiro tiver a devida responsabilidade de amarrar nas licenças ambientais os compromissos sociais, ambientais e econômicos que estas empresas deveram assumir com aquela sociedade, transformar-se, sem dúvida, num vetor de desenvolvimento.
Não há atividade humana que não antropise o meio ambiente, O simples fato do ser humano limpar uma área para construir sua moradia, ele já altera o ambiente natural, mas nem por isso pode deixar de construir sua casa.
Hoje os organismos não governamentais, como WWF e Green Peace travam uma verdadeira guerra contra qualquer ação dentro do território amazônico que vise explorar o bioma amazônico. Essa política de patrulhamento da amazônica, que, mas parece uma tutela sobre as riquezas existente nessas terras e essa ação ganha força com os Estados Unidos da América que apesar de peremptoriamente se negar a subscrever qualquer acordo internacional que propunha uma agenda positiva para diminuir a poluição ambiental no planeta, exerce pressão sobre a Amazônia, utilizando como instrumento o poder bélico e econômico que possuem e ditam as regras de como a legislação nacional deve conduzir o desenvolvimento na Amazônia.
É razoável assumirmos responsabilidade com as futuras gerações. Porém é razoável vivermos o presente, sob pena de não termos futuras gerações, pois da forma como quer tratar o nortista a tendência é nos aprisionar nesse gigantesco bioma e vivermos limitados a vontade alheia.
Greenpeace, WWF e ninguém pode se opor a soberania nacional. Dizer que a Amazônia é do mundo é maravilhoso, mas o quanto é que a Amazônia é do mundo. Querem a biodiversidade intacta, paguem por isso. Mas é estipulado um valor pela tonelada de CO2 retirado da atmosfera e recebe-se um valor por isso, porém a burocracia é tão grande que o Amapá que tem quase 100% da sua biodiversidade intacta nada recebe por isso. E quem paga por isso, os países poluidoras do planeta e quando pagam.
O Tribuna Amapaense defende a atuação humana em todas as frentes. O desenvolvimento exige a intervenção humana e a intervenção humana antropisa, diminuir esse impacto e gerar emprego e desenvolvimento esse é o desafio que temos de superar.
Plantar soja não pode, minerar não pode, vender madeira não pode, só que morrer de fome e ver os filhos do homem do norte delinquir por falta de oportunidade, também não pode ou não deveria poder.

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