Desabafo!
Meus nobres concidadãos amapaenses, sinto-me
na obrigação de saudá-los nesta semana de reflexões cívicas, em que tive o
privilégio de conduzir o cerimonial do Pelotão da Maçonaria, no desfile de 7 de
setembro, na Ivaldo Veras, em Macapá. Queria ter aproveitado o momento para
desabafar.
No instante em que o Sereníssimo Grão-Mestre Giovanni Tavares Maciel Filho,
que governa a Grande Loja Maçônica do Amapá, e o Delegado Maçônico Estadual o
Eminente Irmão Valdim Pereira de Souza que dirige o Grande Oriente do Brasil –
GOB – Amapá, minha vontade era de ter pausado, ali, o desfile, para salientar o
trabalho que a Maçonaria no Amapá tem desenvolvido em termos de fraternidade
tendo por escopo louvar a DEUS, combatendo a ignorância, os preconceitos e os
erros, em todas as suas modalidades.
Não o fiz talvez pelos princípios maçônicos que nos cobra o fim das
vaidades, e com este espírito de obediência às leis do País e ao código de
conduta maçônica, me restringi a apresentar a Maçonaria Tecnicamente, com ritos
e graus, seus obreiros, mestres e filósofos, que procuram viver segundo os
ditames da honra, praticando Justiça e, sobretudo, amando o próximo, num
trabalho incessantemente pela felicidade do ser humano e a emancipação
progressiva e pacífica da humanidade.
Gostaria de ter tido mais tempo, para agradecer aos maçons pela
fraternidade exercida, o povo deste Estado pelo legado que trazem.
Enaltecer as autoridades que ali estavam presentes, comandantes,
técnicos e soldados, servidores, políticos e gestores. Meus colegas
jornalistas, evidenciando o Jornalista Roberto Gato, que tem feito um trabalho
magnífico a frente da Rádio Difusora de Macapá, para em seu nome reverenciar a
todos que fazem comunicação neste Estado, com responsabilidade e ética.
Queria ter falado com a população presente, como jornalista e maçom,
dizer que vejo com bons olhos essa injeção de desenvolvimento que o atual
governo estadual tem buscado através de suas ações administrativas e de
interação com as comunidades. Ao governador Waldez Góes, que tem mostrado
coerência, com sua determinação pela produção de alimentos, valorizando o homem
do campo, as obras de infraestrutura e a atenção a saúde e a vigilância pública
que tem dispensado, apesar da enorme crise por que passa o mundo.
Queria ter valorizado mais os meus irmãos, minhas cunhadas, sobrinhos e
sobrinhas, como fiz aos quatro acadêmicos da Academia Amapaense Maçônica de
Letras, que marcharam representando os 33 imortais, de exaltá-los na Avenida
pela união que a família maçônica do Amapá tem vivenciado, com a aproximação
das duas potências reconhecidas, Grande Loja e Grande Oriente. Dizer que o
momento é o de dar as mãos pelo progresso deste lugar. A melhoria da qualidade
de vida das pessoas que aqui vivem.
Enfim, agradecer a todos, em nome dos meus confrades, Sereníssimo
Grão-Mestre Giovanni Tavares Maciel Filho e Delegado Maçônico Estadual,
Eminente Irmão Valdim Pereira de Souza, e ao Grande Arquiteto do Universo, pela
natureza e a vida.
Um pouco sobre a Maçonaria
no Amapá
Com a criação do Ex-Território Federal do Amapá, alguns maçons, a
convite do então Governador Janary Gentil Nunes, vieram trabalhar como
profissionais em diversos órgãos do governo.
No dia 24 de julho de 1947, foi fundada a Loja Maçônica Duque de Caxias
n° 16, hoje n° 1, do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Os ideais fortificaram-se e em 20 de agosto de 1988, as Lojas Maçônicas,
existentes à época, constituíram legal e legitimamente a Grande Loja Maçônica
do Amapá – GLOMAP, organização soberana e independente, com governo e
responsabilidade ritualística e administrativa.
Hoje essa Potência Maçônica conta com um total de 12 (doze) Lojas, 400
(quatrocentos) Maçons Ativos, adotando os Ritos: Escocês Antigo e Aceito; York;
Emulação; e Schröder. Encontra-se representada nos municípios de Macapá,
Santana, Mazagão, Laranjal do Jarí e Porto Grande.
Atualmente, a Grande Loja Maçônica do Amapá é governada pelo Sereníssimo
Grão-Mestre GIOVANNI TAVARES MACIEL FILHO.
A Maçonaria Universal também se encontra representada no Estado pelo
Grande Oriente do Brasil – GOB, instalado neste Torrão em 1º de junho de 1989,
com a criação da Loja Maçônica Tiradentes n° 2599.
Hoje, conta com 13(treze) Lojas e 300 (trezentos) Obreiros Ativos,
adotando os Ritos: Escocês Antigo e Aceito; York; Schröder; Brasileiro;
Adonhiramita; e Moderno, representado nos municípios de Macapá, Santana,
Mazagão, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes e Oiapoque.
Em 29 de março de 2006 foi criada a Delegacia do Grande Oriente do
Brasil no Estado do Amapá e tem como Delegado Maçônico Estadual o Eminente
Irmão VALDIM PEREIRA DE SOUZA.
A Potência Maçônica caçula no Amapá é o
Grande Oriente Amapaense, filiada à Confederação Maçônica do Brasil – COMAB,
Fundada em 21 de maio de 2002, constituída por 06(três) Lojas Maçônicas, todas
atuando na capital. Conta com 150 (cento e cinquenta) Obreiros Ativos.
Além da Maçonaria Simbólica – Graus 1,2 e 3 –
o Estado do Amapá ainda conta a valorosa participação da Maçonaria Filosófica,
responsável pelo estudo e concessão dos Graus Superiores.
A Inspetoria Litúrgica da 1ª Região do Amapá
do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para a República
Federativa do Brasil, fundada em 15 de março de 1994, responsável pela
concessão dos graus 4º ao 33º.
O Supremo Conselho de Maçons do Real Arco do
Brasil, instalado no Amapá desde abril de 2009, ministrando os Graus
Filosóficos do Rito de York, constituído pelos: Maçons do Real Arco; Maçons
Crípticos; e Cavaleiros Templários.
O Supremo Conclave do Brasil do Rito
Brasileiro, instalada nesta Unidade Federativa em 25 de setembro de 2015, com o
objetivo de conceder os graus 4º ao 33º.
A Maçonaria no Amapá ainda possui em sua
estrutura as Entidades Paramaçônicas, responsáveis por ações literárias,
filantrópicas, sociais e orientação a jovens.
A Academia Amapaense Maçônica de Letras –
AAML – fundada em 13 de setembro de 2008, formada por 33 (trinta e três)
cadeiras, cujos patronos foram selecionados por suas atuações no campo da
cultura maçônica e profana. Sua principal finalidade é a produção literária;
As esposas de maçons, denominadas de
“cunhadas”, normalmente, integram entidades paramaçônicas, responsáveis pelas
ações filantrópicas e sociais, vinculadas às Potências Maçônicas.
Assim, a Grande Loja Maçônica do Amapá mantém
a Associação Solidária das Acácias, fundada em 17 de dezembro de 1967, está
completando 50 ANOS de trabalho à Sociedade Amapaense; o Clube Maçônico do
Amapá, bem como a Ordem “DeMolay”.
O Grande Oriente do Brasil mantém as seguintes entidades Paramaçônicas:
Fraternidade Feminina Rosa Branca, Nova Luz e Arco-Íris, Academia Maçônica de
Letras, além do Betel Internacional das Filhas de Jó.
As Filhas de Jó surgiram em Macapá no ano de
2012, constituída por filhas de maçons, entre 10 e 20 anos Atualmente, conta
com a participação de 70 (setenta) jovens. É uma entidade que busca o
aperfeiçoamento do caráter através do desenvolvimento moral, intelectual e
espiritual. Seus princípios filosóficos são: a fraternidade, a lealdade, a
bandeira do país, o amor filial, o respeito para com os idosos, reverência a
Deus e as escrituras sagradas.
E, o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a
República Federativa do Brasil – SCODBRFB, no Amapá, tem em seu Quadro um
efetivo 150 (cento e cinquenta) jovens, entre 12 e 21 anos, filhos OU NÃO de
maçons, contando com um PRIORADO e três CAPÍTULOS – Macapá e Santana – além de
um CASTELO Escudeiro, constituído por garotos, entre 8 e 12 anos. Baseado nos
exemplos de coragem e fidelidade de seu herói Jacques DeMolay, o 23º e último
Grão Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários na Idade Média. Estes jovens
carregam sete virtudes cardeais: Amor Filial; Reverência pelas coisas Sagradas,
Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo.
Era isso...!
Ouviu falar de Maçonaria, lembre: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
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