sexta-feira, 15 de setembro de 2017

CORUJA RETÓRICA



O nível do parlamento brasileiro é baixíssimo


Nobilíssimos, certa vez um político disse: "O senado federal é um baile de debutantes e a câmara é um baile funk no morro" essa pérola jamais saiu da minha cabeça. É exatamente o que vemos diariamente nos debates da Câmara e do Senado federal: de um lado a experiência, expertise e a tranquilidade para solucionar os problemas; do outro lado, a energia para mostrar trabalho, a inexperiência [de muitos] e as tentativas de ganhar, no grito.

O pior de tudo é que muitos deputados, na ausência de ter o que fazer, usam o microfone para ficarem atacando o grupo Globo. Sinceramente, não nutro sentimentos pela Rede Globo, tampouco pelo seu jornalismo. Todavia, façamos uma análise sobre o caso: Todo parlamentar que têm seu nome citado no Jornal Nacional, JN, sobe a tribuna no dia posterior para dizer que "a mídia é golpista", que "O problema da instabilidade política está na mídia" e por aí vai. O que é cômico é que os senhores parlamentares não procuram o SBT, a Band, a Gazeta, no momento em que precisam se defender de algo ou na hora que precisam se promover quando conseguem fazer algum relevante projeto, eles procuram quem? - A Globo. (Risos).

O nível de baboseira na câmara está tão alto que, mesmo após passar tempos sobre aquele episódio da novela malhação que retratou o policial como corrupto, ainda têm deputado fazendo oba oba com isso. Deve ser a falta do que dizer ou a falta de ideias para apresentar um projeto decente.

Vejamos bem, a teledramaturgia é uma forma de expressar os acontecimentos cotidianos, bem como, manifestar sua insatisfação com algo. Se a novela retrata isso, significa que algum agente público já agiu ou age dessa forma e o autor chama a atenção e faz seu protesto a partir da sua arte. Ninguém pode cercear o direito de expressão do mesmo. Até mesmo porque as novelas têm nos trazido questões cada vez mais polêmicas e cada vez políticas, a fim de reduzir o preconceito.

Penso que se o autor infringiu alguma lei, deve ele responder por tal. O problema é que temos parlamentares que nada fazem e usam o microfone apenas para fazer marketing pessoal, uns, como esse senhor que me dou o direito de não citar o nome, além de falar asneira, fica incentivando policiais militares a "baixarem o pau em jornalista vagabundo". Se fossemos aplicar esse método, esse parlamentar estaria todo quebrado.

Causa uma revolta tremenda ver um país que ainda vive uma crise enorme, com problemas sociais gigantesco, ter esse tipo de legislador, que por fim ainda deseja segregar mais ainda o parlamento. Ora, logo mais surgirá um projeto de lei para que o brasil siga a ideia do filme convergentes.

Uma reflexão para a semana: como pode o Brasil evoluir se estamos cheios de "colônias politicas", que vivem como povos tribais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...