sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Felipe ‘Cabocão’: Vem forte que sou do Norte!




Felipe ‘Cabocão’: Vem forte que sou do Norte!

Reinaldo Coelho

Os lutadores de MMA encaram Jungle Fight como vitrine para o UFC. São vários casos de atletas que passaram pelo evento nacional e hoje estão na maior competição de MMA do mundo. Criador do Jungle Fight, Wallid Ismail, diz que o grande segredo do sucesso é escolher as lutas para que sejam garantia de bom espetáculo.
Os lutadores do Jungle Fight são os melhores porque não escolhem adversários”.
Na opinião do amapaense Felipe Cabocão, que já teve duas lutas no Jungle, a competição brasileira está nivelada por cima, e pode preparar os lutadores para saírem do país.
O lutador amapaense, que continua invicto no MMA e permanece com os mesmos sonhos de quando iniciou sua saga rumo ao profissionalismo no octógono, conta a reportagem que “ainda me motivando cada vez mais... Hoje estou no maior evento da América latina, o Jungle Fight”.
Ele detalha que após duas lutas no evento, e duas vitórias por finalização, se candidatou a lutar pelo cinturão do evento, no dia 30 de setembro, contra Caio Gregório, atleta da casa (BH) e faixa preta de jiu jitsu.
Essa é a luta mais importante da minha vida, creio que será ímpar para que possamos alcançar objetivos maiores”.
Esta é a segunda vez que Felipe Cabocão é anunciado para brigar pelo título na categoria peso-pena. A primeira foi para a 91ª edição da organização como luta principal e a disputa do cinturão do peso pena, até 66 quilos, entre o amapaense e Lucas Almeida. Marcada para 22 de outubro, foi transferida para o mês de novembro, em São Paulo-SP. Mas a luta nunca aconteceu.

Meses depois, em fevereiro de 2017, o próprio presidente da organização Wallid Ismail anunciou Cabocão para a luta principal em um evento do Jungle que aconteceria no mês de abril, em Macapá, mas também não rolou.
Na ocasião, Felipe Colares, mais conhecido com o Cabocão, declarou que estava muito ansioso para essa primeira disputa de cinturão. “Ano passado, o Jungle Fight chegou a me colocar na briga [pelo título], mas a luta acabou caindo. Estou treinando muito forte com o apoio dessa excelente equipe. Meu maior orgulho será levar esse cinturão para o Amapá”.
Atualmente Cabocão mora no Rio de Janeiro onde treina há um ano na Academia Team Nogueira, dos irmãos Rogério e Rodrigo Nogueira. No cartel do lutador constam sete lutas, destas, uma foi por nocaute, outra por desistência do adversário e cinco vitórias por finalização. De todas as lutas, apenas o confronto contra Jordano Abdon não terminou no primeiro round.
Já que não há mais dúvidas, o esporte realmente muda a vida das pessoas, a Tribuna Amapaense acompanha os passos desse jovem atleta, desde os seus sucessos no tatame do Jiu-jitsu do Amapá.
Luiz Felipe Colares, ou “Filipe Cabocão”, explica que sua passagem do tatame para o octógono veio após muita dedicação ao Jiu Jitsu que é considerado a base do MMA, além, lógico, de outras modalidades.
Felipe Cabocão, vem contabilizando excelentes resultados, desde que se mudou para o Rio de Janeiro, mas sabe que ainda precisa de mais experiência e que essa luta pelo cinturão do peso pena tão aguardada vem lhe completar o aprendizado.
O lutador considera fundamental o apoio e torcida do amapaense. “Desde que vim para cá tenho aprendido bastante. Assinei um contrato de quatro anos e acho que esse tempo vai ser fundamental para os meus planos. Fui muito bem recebido e acredito que a experiência de todos os colegas de treino e dos técnicos é extremamente positiva”.
Ele destaca o amor pelo Amapá e a certeza de que vai festejar mais essa vitória com os seus conterrâneos “Para que todos possam ver que não nego as origens, sei de onde vim e onde quero chegar! Ainda espero poder ter mais apoio do nosso Estado, pois ainda represento nosso sangue tucuju para o mundo todo, dentre minhas postagens utilizo a #vemfortequesoudonorte. Muito obrigado pela admiração, estou treinando muito e trarei essa vitória para nosso Estado 👊”.

Sonhos de inclusão social

Relembrado pela reportagem sobre um sonho declarado em entrevista ao Tribuna Amapaense em 2013, em criar um Projeto Social, no Bairro das Pedrinhas, para crianças em risco social, em uma entrevista ao Jornal Tribuna Amapaense em 2013.
Meu sonho é a possibilidade de dividir o meu aprendizado criando um Projeto Social com as crianças de meu bairro, as Pedrinhas, tirando-as da rua. E essa visão continua mesmo estando aqui no Rio de Janeiro e isso vai me dar mais força para vencer e voltar e ajudá-las”.

Perguntado se esse sonho persistia, ele foi enfático e declarou – “As crianças? Ainda continuo com esse sonho, ele jamais irá acabar, financeiramente ainda não posso, mas espero em breve poder ajudá-las”.

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