QUANDO A TECNOLOGIA PARECE UM INIMIGO
Por Marco Antônio
Será que os celulares e tablets
deixam nosso tempo mais tranquilo ou mais desesperador? A resposta depende de
como de como usamos essas coisas.
No trabalho: Os aparelhos eletrônicos
facilitam muito o nosso dia a dia nos dando a chance até de escolher quando e
onde vamos trabalhar. Mas os aparelhos também podem deixar o trabalho mais
estressante, porque os chefes podem entrar em contato a qualquer momento com os
funcionários, fazendo as cobranças e exigindo mais agilidade. Em casa: Os
celulares podem nos ajudam a aproveitar melhor o tempo porque ele são boas
ferramentas para organizar as tarefas. Mas os celulares também podem acabar
interferindo muito na vida doméstica. Estudos mostram que crianças que precisam
competir com aparelhos eletrônicos para terem a atenção dos pais acabaram
ficando frustradas e podem até ter problemas de comportamento.
A tecnologia, temos essa certeza, é
um caminho sem volta! Cada vez mais novos avanços exigem mudanças e
readequações no cotidiano das pessoas e principalmente das famílias. E temos
esse desafio constante em lidar com essas ferramentas que cobrem o
comportamento em sociedade, afetando diretamente a convivência familiar.
Saber usar e como é a maior provocação
que enfrentamos sem nos tornar totalmente reféns, escravos todos conectados o
numa espécie de “aldeia global”. Preservando a convivência em família.
O retrato dos dias de hoje é o
seguinte: Jovens, sentados em grupo, todos conectados em seus celulares.
Crianças ligadas no computador e na televisão o dia todo. Em uma reunião de
família, um encontro de amigos, até mesmo um encontro romântico de um casal, o
diálogo é mínimo, pois preferem ficar conectados em seus celulares, observando
o que está acontecendo no mundo virtual.
A tecnologia ligada ao mundo virtual
está cada vez mais presente no meio social, afinal, quem consegue ficar sem um
telefone celular nos dias de hoje? Mas até que ponto essas tecnologias são
benéficas para as pessoas? Se é comum ouvir-se a frase "tudo tem um
limite", será que não há limite para esse "mundo conectado"?
Hoje em dia, é mais comum as pessoas
conversarem através das redes sociais do que pessoalmente, o diálogo é cada vez
mais reduzido.
Não se pode negar que os avanços tecnológicos
têm facilitado, e muito, a vida das pessoas. Quase tudo pode ser feito pela
internet, pagar uma conta, marcar reuniões importantes de uma empresa, falar
com um parente distante, enfim, são n coisas que ficam mais fáceis com a
internet. O problema é quando isso se torna prejudicial, e atrapalha as
relações comuns. É cada vez mais frequente as crianças que preferem ganhar um
aparelho celular, computador ou vídeo game, a ganhar uma boneca, ou um
carrinho.
Uma conversa comum entre pais e
filhos, é cada vez mais difícil. Crianças brincando de casinha com seus
colegas, quase não existe mais. A família reunida na mesa, para almoçar juntos,
praticamente escasso. Muitas vezes, isso se deve ao fato de que todos ficam
conectados em seus próprios mundos virtuais. Será que chegamos ao dia tão
temido por Einstein onde "A tecnologia ultrapassa nossa interação humana,
e o mundo tem uma geração de idiotas"? Em nossa atual sociedade, de fato é
quase impossível imaginar a vida ausente de tecnologia, afinal, os benefícios
que ela nos traz é inimaginável. Cabe a cada um saber identificar quando esses
benefícios se tornam um malefício, onde a chamada Geração Z deixa de ser a
geração conectada, bem informada e atualizada, e passa a ser uma geração
ignorante e egocêntrica. Por isso, estabelecer um limite, jamais será uma má
ideia.
No entanto, a tecnologia não vem com
o propósito de alienar, de surrupiar o bem estar da População. Os aparelhos
oferecidos pela tecnologia tem toda a intenção de melhorar o mundo, ainda que
haja falhas. Que precisam urgente de conserto! E temos que colocar todas essas
invenções com o seu escopo genético, ou seja, dar qualidade de vida ao ser
humano e ao planeta. Por exemplo:
Vistos como forma de entretenimento
por alguns, os óculos de Realidade Virtual estão sendo utilizados também no
tratamento de problemas de saúde, como traumas e fobias. Pesquisadores de duas
universidades brasileiras já utilizam a tecnologia na assistência a pessoas com
estresse pós-traumático ou medos, como o de avião. A técnica virou uma aliada
ao tratamento convencional para esses tipos de transtorno, baseado em sessões
de terapia cognitivo-comportamental, nas quais o paciente é orientado a reviver
as situações que lhe trazem medo ou angústia.
Uma situação inversa, mas que não
deixou o foco principal é o caso dos Drones que surgiram como “seres” bélicos e
hoje ajudam na agricultura, nas indústrias cinematográficas e até como
entretenimento puro.
E assim, com consciência, ideias, e
bons pensamentos, podemos ganhar com a tecnologia que já temos a nossa
disposição e prever, sim, uma maior qualidade de vida, com robôs executando os
serviços mais estressantes e perigosos que ainda estão por aí.
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