OBJETIVO: RENOVAR O MANDATO, O RESTO QUE SE DANE!
Rodolfo Juarez
Apesar de
tudo o que está acontecendo no resto do Brasil o que nos interessa de perto é o
que acontece no Estado do Amapá e que é medido pelas ocorrências na sua superfície,
no desempenho do seu governo e no nível de satisfação da população.
A área
que está dentro dos limites do Estado, constituindo o ambiente dessa unidade
federativa, além de ser protegida precisa ser explorada com sabedoria e em
obediência aos estritos interesses da decisão população e não para satisfazer o
ego ou os interesses econômicos e políticos de pessoas ou de grupos.
Recentemente,
quando da extinção da Reserva Nacional do Cobre e seus Associados, figuras que
pouco ou nada tem a ver com a população do Estado se apresentaram para
colocar-se contra a um assunto que interessa, de forma direta e inequívoca, à
população do Estado. Nem por isso, aqueles que deveriam estar prestando atenção
na população, não a colocaram na posição de primeira interessada no assunto.
Uma
espécie de alinhamento com os discursos de figuras que nunca se interessaram
pelo Amapá e que procuram motivação para justificar seus próprios erros e a
conveniência de se alinhar a pensamentos populares com o claro objetivo de
convencer o eleitor de que está agindo conforme a vontade desse eleitor.
O
político trata o mandato que recebeu, por decisão do eleitor, de maneira
diferente conforme se aproxima a eleição em que pretende renova-lo. E, quando o
mandato passa da metade, o político reserva boa parte do seu tempo para definir
a estratégia que utilizará para o período eleitoral.
Os
mandatários que vão para disputar o voto do eleitor da próxima eleição já
fizeram as contas, ou mandaram fazê-las e, certamente, foram aconselhados a agradar
o eleitor e, por isso, não podem perder qualquer “oportunidade”, mesmo que
tenha que negar tudo o que disse até agora ou se aliar àquele que “jurou” nunca
mais se aproximar.
Ainda,
considerando esse contexto, existem os oportunistas que avançam sobre o eleitor
mostrando que estão alinhados com alguém que já cuidou bem da população ou que
tem condições de assim fazer, como aquele que acredita que, por estar ao lado
de famosos, a relação entre ele, na condição de candidato, e o eleitor pode
melhorar e, quem sabe, nele votar.
Ainda com
referência ao episódio Renca, os agentes públicos do governo estadual
preferiram emudecer, não disseram nada, muito embora em discurso digam que o
Amapá precisa de alternativas para o desenvolvimento, para melhorar a renda da
população, para, afinal modificar, para melhor, a qualidade de vida do povo e,
quem sabe, pagar o salário dos servidores de forma integral e de uma única vez.
Bom se
não fosse só discurso!
Enquanto
isso a população, principal objetivo de qualquer governo, continua a mercê de
governantes e representantes que estão muito mais preocupados na reeleição, na
renovação do mandato, do que buscar meios e maneiras para melhorar a condição
da população.
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