Zona
Franca Verde
Projeto do governo que cria o
Selo Amapá é aprovado na Aleap
Os sorvetes produzidos no Amapá, através de incentivos da Zona Franca Verde, recebem o Selo Amapá |
A ideia do selo é agregar valor aos produtos industrializados aqui no
Estado, especialmente os oriundos da Zona Franca Verde.
Da Editoria
O Estado
do Amapá deu mais um passo para a consolidação da Zona Franca Verde. Foi a
aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei, de autoria do Poder
Executivo, que cria o Selo Amapá – Produto do Meio do Mundo, que tem a
finalidade de identificar e promover os bens produzidos no Amapá.
“A ideia
do selo é agregar valor aos produtos industrializados aqui no Estado. Serão
fortalecidas as características e identidades geográfica, histórica, cultural,
social e econômica das regiões produtoras do Estado do Amapá. Buscamos criar
uma marca que permita o reconhecimento regional dos produtos, especialmente
aqueles oriundos da Zona Franca Verde de Macapá e Santana, fomentando o
ambiente de negócios local”, explica Joselito Abrantes, vice-presidente da
Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá.
O Amapá
possui hoje 35 indústrias em processo de implantação na Zona Franca Verde e
duas delas já receberam a certificação de incentivo fiscal da Suframa para se
instalar no distrito Industrial do Estado.
“Estamos
elaborando uma cartilha com todos os requisitos para as indústrias receberem o
selo em seus produtos. Em breve todo o material será lançado pelo governador
Waldez Góes, que vem trabalhando incansavelmente para a consolidação da Zona
Franca Verde e assim garantir mais emprego e renda para a população do Amapá”,
enfatiza Joselito Abrantes.
Investimentos
Joselito Abrantes, vice-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá. |
O Amapá
aprovou a inserção das duas primeiras indústrias que compõem o corredor
econômico da Zona Franca Verde em maio deste ano durante a 279ª Reunião do
Conselho Administrativo da Suframa (CAS), que ocorreu em Macapá.
As
empresas são duas fábricas, uma de sorvete e outra de ração animal. Juntas,
elas estão injetando um capital de giro de R$ 43,5 milhões e abrindo mais de
200 postos de trabalho no Amapá. “É um novo caminho econômico que o Amapá
começa a trilhar, no rumo da industrialização, da geração de empregos e renda,
da circulação de capitais e do desenvolvimento que o povo do Amapá tanto
espera”, completou o governador Waldez Góes.
Um exemplo para a Região Norte
O selo de produtos do Amapá pode virar modelo para toda a
região. O selo, que certificará os produtos amapaenses com o título de
procedência: “Produto do Meio do Mundo”,
pode ser ampliado para toda a Amazônia, marca que já é a mais conhecida
em todo o mundo. Fitocosméticos, artefatos
de madeira, imobiliário, produtos alimentícios, florestais não-madeireiros,
pesca, pecuária, oleiro-cerâmico, joias, pedras preciosas e ornamentais e
floricultura são os produtos que trarão o selo de origem.
O selo é uma folha estilizada representando a biodiversidade
da floresta amazônica e sua forma e estrutura fazem alusão aos inúmeros rios da
região. Os objetivos da certificação são valorizar os produtos regionais,
incentivar as exportações, gerar emprego e renda.
Mas não será qualquer
produto que poderá ostentar o selo. Há critérios como conformidade com as
normas sanitárias, ambientais e metrológicas de qualidade, respeito à
legislação, responsabilidade social e ambiental, agregada ao conceito da
moralidade, origem e genuidade de produção.
Com a medida, o governo do Estado busca a valorização e
ampliação de mercado, fortalecimento dos empreendimentos, valorização dos
produtos regionais pela própria população, aumento de divisas e de geração de
emprego e renda, além de começar a se trabalhar uma cultura de exportação para
os produtos certificados no Amapá nos mercados nacional e internacional, com a
diversificação e melhoramento da capacidade de exportação do Estado.
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