sábado, 9 de setembro de 2017

Zona Franca Verde

Zona Franca Verde
Projeto do governo que cria o Selo Amapá é aprovado na Aleap

Os sorvetes produzidos no Amapá, através de incentivos da Zona Franca Verde, recebem o Selo Amapá



A ideia do selo é agregar valor aos produtos industrializados aqui no Estado, especialmente os oriundos da Zona Franca Verde.


Da Editoria
O Estado do Amapá deu mais um passo para a consolidação da Zona Franca Verde. Foi a aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que cria o Selo Amapá – Produto do Meio do Mundo, que tem a finalidade de identificar e promover os bens produzidos no Amapá.
“A ideia do selo é agregar valor aos produtos industrializados aqui no Estado. Serão fortalecidas as características e identidades geográfica, histórica, cultural, social e econômica das regiões produtoras do Estado do Amapá. Buscamos criar uma marca que permita o reconhecimento regional dos produtos, especialmente aqueles oriundos da Zona Franca Verde de Macapá e Santana, fomentando o ambiente de negócios local”, explica Joselito Abrantes, vice-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá.
O Amapá possui hoje 35 indústrias em processo de implantação na Zona Franca Verde e duas delas já receberam a certificação de incentivo fiscal da Suframa para se instalar no distrito Industrial do Estado.
“Estamos elaborando uma cartilha com todos os requisitos para as indústrias receberem o selo em seus produtos. Em breve todo o material será lançado pelo governador Waldez Góes, que vem trabalhando incansavelmente para a consolidação da Zona Franca Verde e assim garantir mais emprego e renda para a população do Amapá”, enfatiza Joselito Abrantes.
Investimentos
Joselito Abrantes, vice-presidente da Agência de
 Desenvolvimento Econômico do Amapá.
O Amapá aprovou a inserção das duas primeiras indústrias que compõem o corredor econômico da Zona Franca Verde em maio deste ano durante a 279ª Reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS), que ocorreu em Macapá.
As empresas são duas fábricas, uma de sorvete e outra de ração animal. Juntas, elas estão injetando um capital de giro de R$ 43,5 milhões e abrindo mais de 200 postos de trabalho no Amapá. “É um novo caminho econômico que o Amapá começa a trilhar, no rumo da industrialização, da geração de empregos e renda, da circulação de capitais e do desenvolvimento que o povo do Amapá tanto espera”, completou o governador Waldez Góes.

Um exemplo para a Região Norte
O selo de produtos do Amapá pode virar modelo para toda a região. O selo, que certificará os produtos amapaenses com o título de procedência: “Produto do Meio do Mundo”,  pode ser ampliado para toda a Amazônia, marca que já é a mais conhecida em todo o mundo.  Fitocosméticos, artefatos de madeira, imobiliário, produtos alimentícios, florestais não-madeireiros, pesca, pecuária, oleiro-cerâmico, joias, pedras preciosas e ornamentais e floricultura são os produtos que trarão o selo de origem.

O selo é uma folha estilizada representando a biodiversidade da floresta amazônica e sua forma e estrutura fazem alusão aos inúmeros rios da região. Os objetivos da certificação são valorizar os produtos regionais, incentivar as exportações, gerar emprego e renda.
 Mas não será qualquer produto que poderá ostentar o selo. Há critérios como conformidade com as normas sanitárias, ambientais e metrológicas de qualidade, respeito à legislação, responsabilidade social e ambiental, agregada ao conceito da moralidade, origem e genuidade de produção.

Com a medida, o governo do Estado busca a valorização e ampliação de mercado, fortalecimento dos empreendimentos, valorização dos produtos regionais pela própria população, aumento de divisas e de geração de emprego e renda, além de começar a se trabalhar uma cultura de exportação para os produtos certificados no Amapá nos mercados nacional e internacional, com a diversificação e melhoramento da capacidade de exportação do Estado.







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