Psicopatas
Estou a estudar
Psicologia e me deparei com as doenças genéticas e a psicose é uma
dessas. Suas características estão baseadas no delírio e na alucinação. O
individuo delirante sonha acordado, Idealiza uma realidade inexistente e
acredita piamente que esse fato é verdadeiro e pior, tenta convencer os outros
a entrarem nos seus delírios. Então é evidente que nas nossas relações sociais
e familiares nos deparamos com pessoas psicóticas no menor ou no maior grau,
mas minha questão é com os psicopatas. É a mesma coisa, ou seja, o psicótico
pode ser comparado a um psicopata?
Fui
à busca de tirar essa dúvida. Pesquisando, me deparei com uma resposta
convincente. O Psicopata não tem distúrbio mental. Ele está sempre lúcido. No
mundo real. O problema do psicopata é ético e moral. Essas pessoas não tem
remorso e possuem um baixo controle comportamental. Só isso pode explicar
algumas pessoas tentarem tirar proveito político partidário de uma tragédia
como a ocorrida na quarta-feira (18) com o Sargento Hudson Conrado assassinado
de forma covarde quando estava em frente o Museu Sacaca, localizado no bairro
do Trem, à avenida Feliciano Coelho. Hudson, segundo dados oficiais, estava distraído
no seu carro, aguardando a esposa quando dois elementos dispararam oito vezes
contra ele lhe tirando a vida. Um crime com claros sinais de execução e, as
pessoas inescrupulosas, psicopatas tentam sem um rubor colocar a culpa na
gestão pública e fazem discurso do sistema caótico de segurança e etc etc.
Uma
das características do Psicopata segundo especialistas é o exagero em mentir, sem sentir constrangimento ou
vergonha. Subestima a insensatez das mentiras, rouba, abusa, trapaceia,
manipula dolosamente seus familiares e parentes, coloca em risco a vida de
outras pessoas e, decididamente, nunca é capaz de se corrigir.
Olhe
em seu redor e procure identificar essas figuras, até mesmo para que você
precavenha-se e, embora não seja obrigado a romper relações, fique alerta para
as manobras canalhas. Ao analisar esse perfil facilmente podemos identificar
muitos políticos que mentem, enganam, roubam e, sobretudo tiram proveito da
desgraça alheia para se dar bem, imputando a outras pessoas reponsabilidade por
tais fatos.
Não
faço aqui e nem tenho pretensão de estabelecer um tratado de psicologia, porém
é aí que reside a importância da ciência. Dar as pessoas capacidade para
entender o fato social de forma precisa e classificar o comportamento dos
indivíduos nas suas relações sociais. O senso comum vê a morte do Sargento como
mais um crime, dos muitos que acontecem na sociedade, porém a conjuntura do
episódio nos remete a entender que houve mais uma vez um crime de encomenda,
execução. Essa é a guerra que está estabelecida no Brasil de hoje. O crime x
Estado. É mais uma tentativa de demonstração de força do crime, mandando recado
que está disposto a lutar pela mantença do status quo que conseguiu estabelecer
no Brasil enfraquecido e desmoralizado pela corrupção que pulula em todos os
setores da vida pública. Mas o Estado, óbvio, precisa reagir. Dentro da lei e
pelas formas que o arcabouço jurídico nacional e internacional através dos
tratados subscritos pelo nosso País, permite.
A
disposição do Estado é e sempre será de combater o crime organizado, mas não se
deve levar fatos como o do Sargento Hudson para o campo da disputa político
partidária. É irresponsabilidade. É desrespeitar a inteligência das pessoas
esclarecidas. Esse comportamento está sendo visto com desconfiança pelo cidadão
que quer um novo Brasil e deve ser reprovado com veemência. Não podemos
permitir que a mentira ganhe contorno de verdade e, logicamente que
identificado os patrocinadores dessa inversão da verdade, logo devem ser
colocados a margem dos nossos critérios de escolha. Chega de psicopatas na
política.
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