sábado, 21 de outubro de 2017

ARTIGO DO GATO


Psicopatas


Estou a estudar Psicologia e me deparei com as doenças genéticas e a psicose é uma dessas.  Suas características estão baseadas no delírio e na alucinação. O individuo delirante sonha acordado, Idealiza uma realidade inexistente e acredita piamente que esse fato é verdadeiro e pior, tenta convencer os outros a entrarem nos seus delírios. Então é evidente que nas nossas relações sociais e familiares nos deparamos com pessoas psicóticas no menor ou no maior grau, mas minha questão é com os psicopatas. É a mesma coisa, ou seja, o psicótico pode ser comparado a um psicopata?
Fui à busca de tirar essa dúvida. Pesquisando, me deparei com uma resposta convincente. O Psicopata não tem distúrbio mental. Ele está sempre lúcido. No mundo real. O problema do psicopata é ético e moral. Essas pessoas não tem remorso e possuem um baixo controle comportamental. Só isso pode explicar algumas pessoas tentarem tirar proveito político partidário de uma tragédia como a ocorrida na quarta-feira (18) com o Sargento Hudson Conrado assassinado de forma covarde quando estava em frente o Museu Sacaca, localizado no bairro do Trem, à avenida Feliciano Coelho. Hudson, segundo dados oficiais, estava distraído no seu carro, aguardando a esposa quando dois elementos dispararam oito vezes contra ele lhe tirando a vida. Um crime com claros sinais de execução e, as pessoas inescrupulosas, psicopatas tentam sem um rubor colocar a culpa na gestão pública e fazem discurso do sistema caótico de segurança e etc etc.
Uma das características do Psicopata segundo especialistas é o exagero em mentir, sem sentir constrangimento ou vergonha. Subestima a insensatez das mentiras, rouba, abusa, trapaceia, manipula dolosamente seus familiares e parentes, coloca em risco a vida de outras pessoas e, decididamente, nunca é capaz de se corrigir.
Olhe em seu redor e procure identificar essas figuras, até mesmo para que você precavenha-se e, embora não seja obrigado a romper relações, fique alerta para as manobras canalhas. Ao analisar esse perfil facilmente podemos identificar muitos políticos que mentem, enganam, roubam e, sobretudo tiram proveito da desgraça alheia para se dar bem, imputando a outras pessoas reponsabilidade por tais fatos.
Não faço aqui e nem tenho pretensão de estabelecer um tratado de psicologia, porém é aí que reside a importância da ciência. Dar as pessoas capacidade para entender o fato social de forma precisa e classificar o comportamento dos indivíduos nas suas relações sociais. O senso comum vê a morte do Sargento como mais um crime, dos muitos que acontecem na sociedade, porém a conjuntura do episódio nos remete a entender que houve mais uma vez um crime de encomenda, execução. Essa é a guerra que está estabelecida no Brasil de hoje. O crime x Estado. É mais uma tentativa de demonstração de força do crime, mandando recado que está disposto a lutar pela mantença do status quo que conseguiu estabelecer no Brasil enfraquecido e desmoralizado pela corrupção que pulula em todos os setores da vida pública. Mas o Estado, óbvio, precisa reagir. Dentro da lei e pelas formas que o arcabouço jurídico nacional e internacional através dos tratados subscritos pelo nosso País, permite.
A disposição do Estado é e sempre será de combater o crime organizado, mas não se deve levar fatos como o do Sargento Hudson para o campo da disputa político partidária. É irresponsabilidade. É desrespeitar a inteligência das pessoas esclarecidas. Esse comportamento está sendo visto com desconfiança pelo cidadão que quer um novo Brasil e deve ser reprovado com veemência. Não podemos permitir que a mentira ganhe contorno de verdade e, logicamente que identificado os patrocinadores dessa inversão da verdade, logo devem ser colocados a margem dos nossos critérios de escolha. Chega de psicopatas na política.









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