domingo, 8 de outubro de 2017

Editorial



Administrar é eleger prioridades


O crescimento econômico das cidade do interior do Estado do Amapá vem atraindo novos moradores e visitantes temporários. Uns procuram pela melhor qualidade de vida, outros por possibilidades de empregos e alguns estão retornando, após terem saído de suas comunidades pela falta de boas perspectivas quando aos estudos e emprego.
Há uma década as cidades do interior amapaense, tinham características de vilarejos ribeirinhos, hoje, apresentam estruturas físicas de pequenas cidades, com escolas de ensino fundamental I e II, Ensino Médio e algumas com Ensino Superior. Possuem agências bancárias, unidades de saúde ou Hospitais, Delegacias, Promotorias Públicas, Delegacias e Postos da Policia Militar e se tornam Comarcas com a presença fixa de um juiz.

Essas mudaram começaram acontecer a partir do momento em que o Poder Executivo elegeu as cidades como prioridades nos investimentos e as “vendendo” como locais propícios a investimentos privados, atendendo suas tendências econômicas. Empresas, pequenos e médios empreendedores, passaram a instalar-se e a economia local começou a ter sua característica própria, mesmo ainda dependendo mais de 70% de recursos transferidos do Estado e da União.
O Amapá tem 16 municípios, desses três são considerados de grande porte (Macapá, Santana e Laranjal do Jari) outros de médio e pequeno porte. A maioria porém sobrevive dos repasses estaduais e federais, simplesmente para manter a máquina pública funcionando e o pagamento da folha de pessoal e cumprir alguns dos serviços essenciais, com pequenas produções da agricultura familiar que não atende à necessidade local e pequenos comércios varejista e balneários que atraem visitantes periodicamente.
Na atual gestão, comandada por Waldez Góes, esses investimentos tem crescidos e estão sendo entregues com transparências aos gestores municipais, com a presença dos habitantes de cada comunidade atendida. O governo descentralizou a administração os investimentos, repassando os recursos destinados a mobilidade urbana e a prestação de serviços essências dos munícipes.
As ferramentas usados pelo governo é os convênios e parcerias, assim como repasse das contrapartidas necessários para que os prefeitos acessem os recursos destinados pela União diretamente ou através de Emendas Parlamentares.
Hoje podemos verificar que o cidadão mazaganense, pode trabalhar e estudar na Região Metropolitana de Macapá e dormir em Mazagão devido as pontes que ligam essa região. Oiapoque, Tartarugalzinho, Porto Grande, Ferreira Gomes, receberam benefícios do asfaltamento, reformas de escolas, equipamentos agrícolas, atendendo as demandas locais.
Cidades estruturadas, limpas e com o mínimo no comercio atrai os que se aposentaram ou que estão cansados do dia a dia dos grandes centros urbanos (Macapá e Santana) e estão optando pela tranquilidade e a exuberância das pequenas cidades. Onde podem andar a pé e rapidamente resolver suas atividades diárias. 
Mas não ache que as armas estão longe dessas localidades. Contudo, é mais fácil ouvir o “cri cri” dos grilos do que o estampido de um trabuco. Em muitas já existe a guerra entre gangue, venda e consumo de drogas, porém o ambiente pacífico ainda existe nessas localidades, mas elas representam apenas 1,4% da população do estado.

As demandas são amplas e o gestor público deve ter a sensibilidade para saber quais são as maiores aspirações da comunidade. O govenador Waldez Góes tem conversado com os prefeitos coletivamente e individualmente e se as prioridade do prefeito é a construção de uma delegacia, convênio para pavimentação urbana e um caminhão coletor de lixo. Essas necessidades são recebidas e estudadas as possibilidades de atendimento e quando está tudo “empacotado” pelos órgãos do executivo o governador visita o município e anuncia o que vai ser executado ali. Isso vem trazendo aos prefeitos e aos munícipes a certeza de que o governador demonstra, com essas audiências, que é um grande municipalista, e que está preocupado literalmente com as pessoas e com as cidades.


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