Pontos de georreferenciamento do AP são alvos de
vândalos
Para
evitar mais danos, uma campanha pretende sensibilizar a população para
preservação dos marcos geodésicos, que têm informações precisas de latitude,
longitude e altitude.![Marco geodésico no Amapá (Foto: Divulgação/IBGE)](https://s2.glbimg.com/t1J2EAW0vvU04HpLg1WDPSWEwbU=/0x0:1292x969/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/F/M/XD7gH1RVisrFYo8L78ag/100-7933.jpg)
![Marco geodésico no Amapá (Foto: Divulgação/IBGE)](https://s2.glbimg.com/t1J2EAW0vvU04HpLg1WDPSWEwbU=/0x0:1292x969/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/F/M/XD7gH1RVisrFYo8L78ag/100-7933.jpg)
O Estado do Amapá conta com uma rede com 701 pontos de georreferenciamento, eles estão por toda parte, mas estão longe de serem conhecidos do grande público. São marcos geodésicos com informações precisas de latitude, longitude e altitude. Apesar da importância, o desconhecimento da população faz com que sejam alvos de furtos e de vandalismo.
Em 2014, por meio de um convênio entre o governo do estado e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi iniciada a reestruturação da rede geodésica, para abranger todo o Amapá. Foram investidos mais de R$ 2 milhões no serviço e houve um salto de 485 pontos para os atuais 701.
Segundo o Instituto, após verificação da antiga rede geodésica, foi levantado que dos mais de 400 pontos existentes na década de 80, apenas 124 estavam em bom estado de conservação, sendo destruídas ou não encontradas aproximadamente 75% da rede original.
“Pessoas retiram a chapa de metal acreditando que tem valor comercial. Não tem, mas tem um valor técnico grande. São cálculos topográficos preciosos que se perdem. Ao danificarem a peça, a estação não pode mais ser utilizada para medições”, explica.
Por causa desse problema, o governo do Amapá e o IBGE fecharam uma nova cooperação, dessa vez visando a fiscalização e a manutenção da nova rede de marcos. Uma campanha será lançada para informar a população da importância e para pedir ajuda na preservação.
Um marco geodésico é formado por uma placa de metal, inserida numa estrutura de concreto. Eles são usados como referência para a construção de rodovias, hidrelétricas, ferrovias e barragens, demarcação de propriedades, demarcação de áreas indígenas e de proteção ambiental, elaboração de mapas, de plano de acessibilidade, pavimentação.
Também auxiliam a definir o melhor ponto para a instalação de linhas de transmissão de energia e abastecimento de água, torres de antena de televisão, sinais de celulares. Essa complexa, mas importante ferramenta de informações forma o Sistema Geodésico Brasileiro, que é administrado pelo IBGE.
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