IV Fast Race de Kitesurfe
Encerra no domingo (15) as provas
do evento em Macapá
As águas do rio Amazonas ficarão agitadas neste fim de semana em Macapá
com a quarta edição do Fast Race de kitesurf O evento que iniciou na
sexta-feira (13) e e encerrar no domingo (15), na orla do bairro Cidade Nova,
na Zona Leste da capital amapaense.
A competição é realizada pela Associação de Velejadores do Amapá (Avap).
Na sexta-feira aconteceu um congresso técnico onde os organizadores explicaram
as regras e o percurso da prova, já no sábado (14) e no domingo, os
kitesurfistas caem na água disputando o primeiro lugar no Fast Race.
Mais de 30 velejadores já confirmaram presença na competição para a
categoria geral, Race Freeride, master e feminino. Além do troféu, o vencedor
geral receberá R$ 800, o segundo colocado ficará com R$ 500, o terceiro com R$
300 e o quarto com R$ 200.
Vitorias
no Race Kitesurf amapaense
Há 10 anos o esporte
acontece no estado e vem ganhando cada vez mais adeptos, e entre os novatos há
mulheres que vêm ganhando espaço e concorrendo de igual para igual com os
homens.
Em 26 e 27 de setembro de
2015 teve prova de velocidade no 2º Fast Race Cup, etapa Jandiá, na orla bairro
Cidade Nova I, Zona Leste de Macapá. Foram 17 competidores que disputaram em 18
baterias, cada fase sendo uma eliminatória. O trajeto de 50 metros foi de muita
emoção com a dobradinha entre Lídio Rocha e Lídio Rocha Júnior, pai e filho,
que conquistaram os dois primeiros lugares na competição.
Em setembro de 2016, o vento
e a força do rio Amazonas movimentaram os atletas amapaenses de kitesurf
durante a 3ª Fast Race da modalidade que aconteceu durante o fim de semana na
orla de Macapá. Após 25 baterias disputadas por 20 atletas, o campeão foi Lídio
Rocha, que em 2015 também faturou a 2ª edição da Fast Race.
As mulheres brilham no
kitesurf
O kitesurf enche os olhos por vários motivos. Primeiro
porque, no Amapá, esse esporte praticado às margens do majestoso Rio Amazonas,
ao lado da imponente Fortaleza de São José de Macapá, e pelo colorido das velas
que puxam os atletas em suas pranchas deslizantes que cortam as águas. Mas
também porque há cerca de um ano, o grupo de velejadores passou a ser integrado
por mulheres. As belas meninas do kitesurf chegaram para mostrar que também são
habilidosas, deixando o esporte ainda mais bonito e democrático.
Beatriz tem apenas 17 anos.
Há cinco anos começou a se interessar pelo esporte motivada pela mãe e um
amigo. Fez o curso, administrado pela Associação de Kitesurf do Amapá, e
pronto. Hoje, sempre que pode, aproveita os fins de tarde para deslizar sobre as
águas do Rio Amazonas. “Não senti dificuldades e também nunca me machuquei”,
diz ela, que não é a única mulher do grupo.
Tamaia, de 34 anos, é outra
bela que se transforma em fera em cima da prancha do kite. Tamaia começou há cinco
anos e meio, em Macapá, na temporada de kitesurf no fim do ano de 2012. O mais
difícil, segundo ela, chegar e não encontrar vento suficiente para empurrar a
vela. “Nunca me machuquei seriamente. A gente vai topando com pedaços de
madeira flutuando no trajeto, mas nada sério”, garante a musa.
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