Sindicatos de trabalhadores
do Amapá participam da Paralisação Nacional
das Centrais Sindicais.
Da Editoria
Centrais Sindicais promovem
na sexta-feira (10) o Dia Nacional de Paralisação pelo fim do trabalho escravo
e contra as reformas da Previdência e Trabalhista - cujas novas regras entram
em vigor neste sábado (11).
São protestos contra o
pacote de medidas do governo é o pontapé inicial para diversas outras
atividades do funcionalismo público (estadual, municipal e federal), em repúdio
às propostas do governo e do Congresso, que preveem postergação do reajuste
salarial de 2018 para 2019, elevação da alíquota previdenciária de 11% para
14%, além da reestruturação das carreiras, com salário inicial máximo de R$ 5,1
mil, Programa de Desligamento Voluntário (PDV), redução da jornada de trabalho
e licença incentivada, e projeto de demissão de concursados por desempenho
ineficiente.
Segundo o secretário-geral
da CUT, Sérgio Nobre, o foco é a retirada de direitos trabalhistas feita pelo
governo Temer. "Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população,
está provocando um retrocesso no país sem precedentes. A aprovou uma reforma
trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas,
compromete o futuro de toda uma nação."
A paralisação nacional
consiste em lutar contra as políticas públicas que vem sido adotadas pelo
governo federal, cortes na educação, na saúde, ciência e tecnologia, segurança
pública e outros mais, vieram inflamar a grande massa de trabalhadores para vir
para rua.
De acordo com os
manifestantes, perseguições têm sido feitas a todos os trabalhadores, a reforma
trabalhista o corte nos salários a falta de apoio nas progressões de carreiras
e a reforma da previdência que estão tentando aprovar no legislativo, é a
decadência para o trabalhador no gozo da aposentadoria. Mas a corrupção entre
eles, os políticos, continua.
De acordo com a Senhora
Kátia, presidente do Sinsep-AP, todos os trabalhadores deveriam vir para rua,
esta luta é todos. “Não devemos submeter aos arrochos impostos pelo um governo
corrupto, eles tiram dos trabalhadores, dos mais necessitados para dar aos
bancários e políticos em apoio a suas políticas públicas. Vamos estar na rua,
porque o nosso futuro está comprometido, conclamo a todos a somar as nossas
vozes e lutar por nossos direitos, disse a presidente.
O ato também serviu para
valorizar o papel dos sindicatos nas negociações coletivas, ainda mais com as
mudanças causadas pela 13.467. "Os sindicatos estão conseguindo
ultrapassar os limites determinados pela lei", diz Juruna, secretário-geral
da Força Sindical referindo-se a acordos já fechados e que preservaram as
cláusulas sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário