sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

AGROPECUÁRIA AMAPAENSE




AGROPECUÁRIA AMAPAENSE


O Setor Terciário do Estado alcançou crescimento recorde em 2017
 
A produção agrícola no Amapá, de acordo com o IBGE, deve aumentar 26,6% em 2017, é a uma previsão que vem se concretizando na produção da soja, milho e arroz que lideraram o setor da produção, que deve alcançar 54,4 mil toneladas neste ano.


Reinaldo Coelho

A área colhida também teve elevação, segundo o IBGE, que apontou um crescimento para 23.274 hectares. Desse total, 18,9 mil são destinados apenas para plantio e colheita de soja.
O produto movimentou mais de R$ 60 milhões na economia do Estado em 2017, de acordo com a Associação de Produtores de Soja do Amapá (APROSOJA).
A produção agrícola do Amapá é a segunda menor da Região Norte e a quinta menor do Brasil, mas está acima de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo. A previsão de aumento local está abaixo da nacional, que ficou em 30,1%, com colheita total de 240,3 milhões de toneladas.


A estimativa de crescimento da economia amapaense em 2017 é de 1,2%, ficando o Amapá entre os 20 Estados que devem terminar este ano com recuperação econômica, sendo o 5º maior indicador do Norte e Nordeste, ficando atrás de Maranhão (3,1%), Tocantins (1,9%), Piauí (1,7%) e Rondônia (1,4%). A média nacional, segundo o estudo, ficou em 0,5%.
2017 foi um ano de superação para o Amapá e para o Brasil, pois foi quando a economia brasileira começou a reagir proporcionado um pequeno e lento crescimento econômico. O Estado do Amapá está entre os oito Estados que mesmo com crise fizeram um planejamento e adequaram a economia a realidade brasileira, aproveitando o folego dado pela queda da inflação.


Aqui, o governo de Waldez Góes, que tem na bagagem uma experiência salutar de dois mandatos cumpridos, e neste terceiro montou uma logística a partir de sua posse em 2015, baseada em planejamento e organização do Estado, diminuindo os investimentos, desacelerando a execução das obras, priorizando o pagamento de servidores e fornecedores, viabilizando decretar calamidade, o que não aconteceu.
Com essa organização administrativa e econômica o Amapá não teve o pagamento dos servidores atrasados e vem pagando anualmente em dia o 13º salário, e em 2017 voltou a investir com responsabilidade em todos os 16 municípios amapaenses, trazendo para os gestores municipais e a população uma tranquilidade no crescimento do Estado.
A manutenção de investimentos em obras estruturais com recursos próprios, do repasse constitucional e com recursos de créditos do BNDES, as obras voltaram a deslanchar e o setor privado, deu seu apoio e o resultado relevante do segmento de grãos cresceu 28% em 2017 e movimentar R$ 60 milhões.


Em plena expansão a colheita de soja equivale a 70% da produção agrícola do estado. Empresários projetam crescimento acelerado e destacam viabilidade a partir do Porto de Santana.
Exportações do Amapá cresceu 5,6% em 1 ano e arrecadou US$ 264 milhões, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o aumento registrado em 2016 foi impulsionado por minérios, madeira e soja. Governo espera crescimento 10% a mais neste ano com o lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O Amapá foi o 21º Estado brasileiro a exportar e agora assume, na região Norte, o posto de 5º maior exportador.
Jesus Pontes, presidente da Associação dos Criadores do Amapá

O setor de agropecuária do Amapá, com crescimento previsto de 9% ao ano, vem impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, segundo aponta estudo divulgado pelo Valor Econômico. A estimativa de crescimento da economia em 2017 é de 1,2%.
Os números avaliaram a projeção da situação financeira do Estado para o ano, nos setores de agropecuária (9%), comércio (-2,1%) e serviços (1,3%). As previsões fazem parte do "Mapa da Recuperação Econômica", dos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato e analisa dados anuais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo divulgado pelo Valor reforça também os efeitos diretos e indiretos da agropecuária como fator determinante da melhoria econômica, que por sua vez, eleva o setor de serviços.
Esses números revelam a capacidade do atual gestor estadual de gerir o Amapá, e em seu primeiro mandato (2003 a 2006), a economia amapaense teve saldo de 6%. Nos cinco anos seguintes, de 2009 a 2014, o percentual registrou 3,3% e este ano fecha com 1,1%.
A maioria dos investimentos, atraídos para o Amapá, tem relação com setores siderúrgico e portuário. Os segmentos vão receber R$ 372 milhões e R$ 137 milhões, respectivamente. As cidades que mais devem atrair recursos são Macapá e Santana, que abrangem a Área de Livre Comércio e a Zona Franca Verde.
Em queda por dois anos consecutivos no Amapá devido à crise financeira, a venda de carros no estado apresentou aumento de 8,27% em 2017 quando comparado ao mesmo período de 2016.
E assim o Amapá vem driblando com responsabilidade a crise que ainda assombra os cofres públicos e o bolso do amapaense, mas em 2017, com as ações do governo do Estado, os 16 municípios e seus habitantes estão satisfeitos e poderão festejar um Natal com os familiares com a mesa ainda não farta, mas com o necessário para desejarem um Feliz Ano Novo, que 2018 seja melhor ainda.

A retomada do Programa de Aquisição de Alimentos no Amapá

A ação foi retomada em agosto e, até o fim de 2017, atendeu 1.046 agricultores em todos os municípios do Estado.
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Resultado de imagem para Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)  do amapávisa promover o acesso à alimentação adequada e à inclusão econômica e social, incentivando a produção sustentável, comercialização e consumo, por meio da agricultura familiar. A ação viabiliza a compra de alimentos de agricultores familiares para o abastecimento de entidades da rede sócio assistencial e à merenda escolar. Entre janeiro e maio de 2017, com investimento de R$ 890.120,00, o PAA atendeu 379 produtores em todos os municípios do Amapá e beneficiou mais de 130 entidades sociais, como a Casa da Hospitalidade, em Santana, e o Abrigo São José, em Macapá.
A ação que foi retomada em agosto e, até o fim de 2017, atendeu 1.046 agricultores em todos os municípios do Estado. O aumento foi possível devido a uma repactuação de recursos entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e o Governo do Amapá, que garantiu um aditivo de R$ 2,5 milhões destinados à continuação do programa. Os municípios de Cutias do Araguari e Calçoene foram os primeiros a receber atendimento. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (RURAP) elaborou um cronograma para atender as demais localidades até dezembro.
O programa é executado pelo Governo do Estado, por meio do RURAP, desde 2008. O PAA estava paralisado desde 2013 e foi resgatado pela atual gestão que encaminhou uma nova proposta ao MDSA permitindo a retomada do programa em setembro de 2015.

Investindo na agricultura

O Estado do Amapá deve produzir em 2017 mais de 53 mil toneladas de alimentos, conforme dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um incremento de 16,1% na produção agrícola do estado em comparação com o ano passado. A soja, segundo o IBGE, é o carro chefe da produção agrícola amapaense, mas, outros produtos como arroz, abacaxi e banana têm apresentado destaque no campo.
De acordo com o IBGE, a previsão é de que a produção de soja cresça 17%, em segundo lugar está o abacaxi, com um crescimento de 11,8%; seguido pela banana e pela mandioca, que devem crescer 6,8%; a produção de arroz também obteve destaque vai encerrar o ano com um aumento de 3,7%.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o aumento está relacionado principalmente aos investimentos e programas que o Governo do Estado tem realizado nos últimos anos com o intuito de fortalecer o setor. Além disso, o Estado oferece linhas de crédito diferenciadas para produtores.
Entre 2015 e 2016, o governo investiu mais de R$ 15 milhões para aquisição de máquinas agrícolas distribuídas a prefeituras dos 16 municípios do Estado. Essas máquinas, como tratores e arados fixos, foram disponibilizadas a agricultores e produtores rurais. O recurso também possibilitou a aquisição de veículos que auxiliam no escoamento da produção.
Em 2017, o governo do estado já destinou mais de R$ 1 milhão para a aquisição de máquinas e veículos que serão entregues nos municípios Calçoene, Itaubal, Macapá, Oiapoque e Vitória do Jari. Santos acrescenta que os recursos para o para a aquisição de maquinas e veículos são oriundos do Governo Federal e executados pelo Estado, que também entra com contrapartida.
“Essa mudança permitiu mais agilidade ao produtor rural, pois com a máquina ele consegue produzir mais”, explicou o analista de desenvolvimento rural da SDR, Fábio dos Santos. De fato, os dados do IBGE revelam uma ampliação da área plantada na produção de grãos e frutíferos no Amapá. A área de plantação de abacaxi cresceu 12,6%; a de soja, 11,1%; a de mandioca 7,0%.
Incentivo – Além de maquinário agrícola, os produtores rurais do estado podem acessar financiamentos do Fundo de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá (FRAP), uma linha de crédito voltada ao setor agropecuário. O programa visa promover a elaboração e a contabilização de ações específicas para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, extrativistas vegetais, agroindústrias, pesca artesanal e aquicultura.
“O fundo oferece infraestrutura de apoio à produção e à comercialização, fomento à produção, crédito e apoio as instituições representativas da produção familiar”, explica o assessor técnico da SDR, Antônio Colares.

Entre 2015 e 2017, o Governo do Estado destinou R$ 3,5 milhões a projetos aprovados pelo programa nas áreas de agricultura, pecuária, pesca artesanal e manejo de açaí nativo nos municípios de Amapá, Calçoene, Cutias do Araguari, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Macapá, Mazagão, Porto Grande, Pracuúba, Santana e Tartarugalzinho.

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