sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

ALIMENTARES Cultura Alimentar – Uma Reflexão Permanente

 

Cultura Alimentar – Uma Reflexão Permanente
                                                                                         Luiz Cabral de Castro                                                           
O homem evoluiu e sofisticou  também seus hábitos alimentares. A história da alimentação do homem e a história sócio-política se complementam durante a sua evolução. Do homem das cavernas até o contemporâneo, a necessidade alimentar é um dos fatores básicos de sobrevivência, sendo também indispensável a uma qualidade de vida satisfatória.
A alimentação é um tema de interesse e preocupação política em todo planeta. Garantir comida em quantidade e qualidade suficiente para todos os seres é um dos maiores desafio do homem.


Por definição, a cultura alimentar é um sistema simbólico formado pelo conjunto de diversas influências (históricas, ambientais e regionais), nas quais cada sociedade estabelece um conjunto de práticas consolidadas ao longo do tempo. Dessa forma, a cultura alimentar é a expressão da identidade de diversos povos por meio da alimentação e é considerada como patrimônio imaterial.
A cultura alimentar brasileira é bastante complexa, e não se configura apenas como a combinação típica “feijão com arroz”. A cultura alimentar brasileira foi formada, basicamente após  a chegada dos portugueses   ao Brasil, pela imigração de colonos (italianos, alemães, poloneses, japoneses), entre outros, além dos indígenas e escravos africanos. Essa miscigenação de povos resultou em uma herança cultural alimentar riquíssima.
A grande variação da cultura  alimentar, observada entre as regiões sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste, é consequência das dimensões continentais do país, que proporcionam cozinhas regionais peculiares e bem caracterizadas.
No entanto, apesar do  Brasil  ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, relatórios da sociedade civil que foi entregue à ONU, durante a chamada Agenda 2030, durante a reunião do Conselho Econômico e Social, em Nova York,   alerta que o Brasil está voltando ao mapa da fome – o que significa  ter menos de 5% da população sem se alimentar o suficiente.
Além da estatística recorde de 13 milhões de desempregados. Pesam ainda a crise fiscal, que tem levado União, Estados e municípios a fazerem cortes em programas e políticas de proteção social aos mais pobres.
 Se levarmos em consideração que a linha de pobreza no Brasil é quem vive com uma renda de até 140 reais por mês.  É possível afirmar, que o nosso  Estado, segundo o IBGE, com uma população estimada em 800 mil habitantes e com 12% da população (96 mil pessoas) vivendo na pobreza, enfrentará o risco de ficar sem comer decentemente na Santa Ceia de Natal por falta de dinheiro para comprar os alimentos.














































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