O que esperar
de Davi
Davi Alcolumbre na campanha para o Senado subiu em muro para
arrancar bandeira do adversário e comemorou o feito. Como grande obra de seu
mandato de senador mostrou uma ponte na área de ressaca do bairro Congo como
grande obra. Então qual o espanto com seu comportamento antirrepublicano ao
trazer uma autoridade ministerial ao Amapá e não comunicar o Chefe do Poder
Executivo e não estabelecer com este uma agenda oficial? Nenhuma não é mesmo.
Davi Alcolumbre, filho de uma família tradicional do Amapá
demonstra com esse comportamento que ainda está no passado, quando na política
o mantra era: “na política vale tudo, só não vale perder.” Davi é afeito
a controvérsia, apoia Michel Temer que se mantém num mandato a contra gosto
popular e à custa das expensas públicas. A cada ação congressual onde o fulcro
é sua cassação ou tentativa de punição pelos atos de corrupção ele apela para
os favores pessoais e, vai ficando e ficando, não importando que sua
popularidade seja de um dígito.
Davi Alcolumbre membro dos Democratas, agremiação partidária que
sabidamente agrupa personalidades políticas com ideologia direitista, defende
as bandeiras que a esquerda brasileira abomina (reforma trabalhista,
previdenciária) só pra citar dois exemplos mais evidentes já no Amapá caminha
de mãos dadas com o Rede do Senador Randolfe Rodrigues. A hipocrisia desses
dois senadores passa ao largo das análises políticas encomendadas. Os que
invocam para si a fama de animar os cenários políticos desse campo social, não
tocam nesse tema e nas suas conjecturas esse assunto é excluído como se dele
não se pudesse tirar qualquer conclusão sobre comportamento ético e moral.
O Senador Davi Alcolumbre fechou o ano com a pérola
comportamental de trazer ao Amapá o Ministro da Educação Mendonça Filho e o Presidente
do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação-FNDE, Silvio Pinheiro e
não comunicar o Chefe do Poder Executivo Estadual e muito menos a Secretária de
Educação do Amapá. Ora, os incautos haverão de dizer: mas porque ele tem que
comunicar? Entendo o questionamento, daqueles que não tem os ritos protocolares
da República nos seus hábitos cotidianos, mas um Senador sabe porque teria de
comunicar e, se não sabe; bem...aí...é certo que temos verdadeiramente
desvantagem numeral perante as demais unidades da Federação Brasileira, pois
temos apenas dois Senadores e um tolo, ocupando a terceira cadeira que nos
colocaria na condição de paridade na Câmara Alta do Congresso Nacional.
O Amapá tem sérias dificuldades no setor da educação, aliás,
setor estratégico de qualquer sociedade que pretenda evoluir. Nosso Índice de
Desenvolvimento da Educação é o pior do Brasil e o Senador da República que tem
como função precípua representar o Estado do Amapá resolve brincar de
autoridade, como uma criança que quer o amiguinho só pra si. Uma vergonha, uma
demonstração inequívoca do despreparo político, um desrespeito com os milhares
de alunos do ensino fundamental e médio do Amapá e fica denotado na atitude do
Senador que ele ainda não conseguiu entender qual o papel dele na República. Ou
pensa que individualismo dar-lhe-á carreira longeva na política. Os homens e
mulheres que possui cosmo visão política já perceberam que é dialogando que se
avança. Não me estranha que o Estado do Amapá, enfrente toda sorte de dificuldade
para conseguir superar questões estratégicas para o desenvolvimento do Estado.
Com um Senador da qualidade do Davi Alcolumbre fica mesmo muito complicado. E
pensar que ele ocupa a vaga do Senador José Sarney, aliás, que ele passou a
perna. Finalizo essa análise com versos de um ladrão de Marabaixo de João Barca
e Ladislau famoso entre os amapaenses: ...Aonde tu vai rapaz por esse caminho
sozinho...Senador o Amapá é de todos nós, seu também.

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