sábado, 16 de dezembro de 2017

Editorial




2017 foi o ano da estabilização do Amapá

A estimativa de crescimento da economia amapaense em 2017 é de 1,2%, ficando o Amapá entre os 20 Estados que devem terminar este ano com recuperação econômica, sendo o 5º maior indicador do Norte e Nordeste, ficando atrás de Maranhão (3,1%), Tocantins (1,9%), Piauí (1,7%) e Rondônia (1,4%). A média nacional, segundo o estudo, ficou em 0,5%.
2017 foi um ano de superação para o Amapá e para o Brasil, pois foi quando a economia brasileira começou a reagir proporcionado um pequeno e lento crescimento econômico. O Estado do Amapá está entre os oito Estados que mesmo com crise fizeram um planejamento e adequaram a economia a realidade brasileira, aproveitando o folego dado pela queda da inflação.
Aqui, o governo de Waldez Góes, que tem na bagagem uma experiência salutar de dois mandatos cumpridos e neste terceiro, montou uma logística a partir de sua posse em 2015, baseada em planejamento e organização do Estado, diminuindo os investimentos, desacelerando a execução das obras, priorizou os pagamentos de servidores e fornecedores, viabilizou decretar calamidade, o que não aconteceu.
Com essa organização administrativa e econômica o Amapá não teve o pagamento dos servidores atrasados e vem pagando anualmente em dias o 13º salário e em 2017 voltou a investir com responsabilidade em todos os 16 municípios amapaense, trazendo para os gestores municipais e a população uma tranquilidade no crescimento do Estado.
A manutenção de investimentos em obras estruturais com recursos próprios, dos repasse constitucional e com recursos de créditos do BNDES, as obras voltaram a deslanchar e o setor privado, deu seu apoio e o resultado relevante do segmento de grãos cresceu 28% em 2017 e movimentar R$ 60 milhões.
Em plena expansão a colheita de soja equivale a 70% da produção agrícola do estado. Empresários projetam crescimento acelerado e destacam viabilidade a partir do Porto de Santana.
Exportações do Amapá cresceu 5,6% em 1 ano e arrecadou US$ 264 milhões, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o aumento registrado em 2016 foi impulsionado por minérios, madeira e soja. Governo espera crescimento 10% a mais neste ano com o lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O Amapá foi o 21º Estado brasileiro a exportar e agora assume, na região Norte, o posto de 5º maior exportador.
O setor de agropecuária do Amapá, com crescimento previsto de 9% ao ano, vem impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, segundo aponta estudo divulgado pelo Valor Econômico. A estimativa de crescimento da economia em 2017 é de 1,2%.
Os números avaliaram a projeção da situação financeira do Estado para o ano, nos setores de agropecuária (9%), comércio (-2,1%) e serviços (1,3%). As previsões fazem parte do "Mapa da Recuperação Econômica", dos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato e analisa dados anuais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo divulgado pelo Valor reforça também os efeitos diretos e indiretos da agropecuária como fator determinante da melhoria econômica, que por sua vez, eleva o setor de serviços.
Esses números revelam a capacidade do atual gestor estadual e gerir o Amapá, e em seu primeiro mandato (2003 a 2006), a economia amapaense teve saldo de 6%. Nos cinco anos seguintes, de 2009 a 2014, o percentual registrou 3,3% e este ano fecha com 1,1%.
A maioria dos investimentos, atraídos para o Amapá, tem relação com setores siderúrgico e portuário. Os segmentos vão receber R$ 372 milhões e R$ 137 milhões, respectivamente. As cidades que mais devem atrair recursos são Macapá e Santana, que abrangem a Área de Livre Comércio e a Zona Franca Verde.
Em queda por dois anos consecutivos no Amapá devido à crise financeira, a venda de carros no estado apresentou aumento de 8,27% em 2017 quando comparado ao mesmo período de 2016.

E assim o Amapá vem driblando com responsabilidade a crise que ainda assombra os cofres públicos e o bolso do amapaense, mas em 2017, com as ações do governo do Estado, os 16 municípios e seus habitantes estão satisfeitos e poderão festejar um Natal com os familiares com a mesa ainda não farta, mas com o necessário para desejarem um Feliz Ano Novo, que 2018 seja melhor ainda.

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