2017 foi o ano da estabilização do Amapá
A estimativa de crescimento da economia
amapaense em 2017 é de 1,2%, ficando o Amapá entre os 20 Estados que devem
terminar este ano com recuperação econômica, sendo o 5º maior indicador do
Norte e Nordeste, ficando atrás de Maranhão (3,1%), Tocantins (1,9%), Piauí
(1,7%) e Rondônia (1,4%). A média nacional, segundo o estudo, ficou em 0,5%.
2017 foi um ano de superação para o Amapá e
para o Brasil, pois foi quando a economia brasileira começou a reagir
proporcionado um pequeno e lento crescimento econômico. O Estado do Amapá está
entre os oito Estados que mesmo com crise fizeram um planejamento e adequaram a
economia a realidade brasileira, aproveitando o folego dado pela queda da
inflação.
Aqui, o governo de Waldez Góes, que tem na
bagagem uma experiência salutar de dois mandatos cumpridos e neste terceiro,
montou uma logística a partir de sua posse em 2015, baseada em planejamento e
organização do Estado, diminuindo os investimentos, desacelerando a execução
das obras, priorizou os pagamentos de servidores e fornecedores, viabilizou
decretar calamidade, o que não aconteceu.
Com essa organização administrativa e
econômica o Amapá não teve o pagamento dos servidores atrasados e vem pagando
anualmente em dias o 13º salário e em 2017 voltou a investir com
responsabilidade em todos os 16 municípios amapaense, trazendo para os gestores
municipais e a população uma tranquilidade no crescimento do Estado.
A manutenção de investimentos em obras
estruturais com recursos próprios, dos repasse constitucional e com recursos de
créditos do BNDES, as obras voltaram a deslanchar e o setor privado, deu seu
apoio e o resultado relevante do segmento de grãos cresceu 28% em 2017 e
movimentar R$ 60 milhões.
Em plena expansão a colheita de soja equivale
a 70% da produção agrícola do estado. Empresários projetam crescimento
acelerado e destacam viabilidade a partir do Porto de Santana.
Exportações do Amapá cresceu 5,6% em 1 ano e
arrecadou US$ 264 milhões, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio
Exterior e Serviços (MDIC), o aumento registrado em 2016 foi impulsionado por
minérios, madeira e soja. Governo espera crescimento 10% a mais neste ano com o
lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O Amapá foi o 21º Estado
brasileiro a exportar e agora assume, na região Norte, o posto de 5º maior
exportador.
O setor de agropecuária do Amapá, com
crescimento previsto de 9% ao ano, vem impulsionando o Produto Interno Bruto
(PIB) do Estado, segundo aponta estudo divulgado pelo Valor Econômico. A
estimativa de crescimento da economia em 2017 é de 1,2%.
Os números avaliaram a projeção da situação
financeira do Estado para o ano, nos setores de agropecuária (9%), comércio
(-2,1%) e serviços (1,3%). As previsões fazem parte do "Mapa da
Recuperação Econômica", dos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato e
analisa dados anuais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O estudo divulgado pelo Valor reforça também
os efeitos diretos e indiretos da agropecuária como fator determinante da
melhoria econômica, que por sua vez, eleva o setor de serviços.
Esses números revelam a capacidade do atual
gestor estadual e gerir o Amapá, e em seu primeiro mandato (2003 a 2006), a
economia amapaense teve saldo de 6%. Nos cinco anos seguintes, de 2009 a 2014,
o percentual registrou 3,3% e este ano fecha com 1,1%.
A maioria dos investimentos, atraídos para o
Amapá, tem relação com setores siderúrgico e portuário. Os segmentos vão
receber R$ 372 milhões e R$ 137 milhões, respectivamente. As cidades que mais
devem atrair recursos são Macapá e Santana, que abrangem a Área de Livre
Comércio e a Zona Franca Verde.
Em queda por dois anos consecutivos no Amapá
devido à crise financeira, a venda de carros no estado apresentou aumento de
8,27% em 2017 quando comparado ao mesmo período de 2016.
E assim o Amapá vem driblando com
responsabilidade a crise que ainda assombra os cofres públicos e o bolso do
amapaense, mas em 2017, com as ações do governo do Estado, os 16 municípios e
seus habitantes estão satisfeitos e poderão festejar um Natal com os familiares
com a mesa ainda não farta, mas com o necessário para desejarem um Feliz Ano Novo,
que 2018 seja melhor ainda.
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