sábado, 16 de dezembro de 2017

Artigo do Velleda Coluna CISMANDO


Ecoar Natalino!



Uma criança abandonada pela mãe, tira o sossego de qualquer vivente sensível com as causas sociais. É triste a situação daqueles que perderam pais, mães ou ambos e, os abandonados à própria sorte. Não há como não se compadecer pela figura do órfão, aquele que não tenha os pais para cuidar de si. É muito triste estar só, sobretudo quando se é criança. Acho mesmo que Deus permite que existam os órfãos, para nos animar a lhes servirmos de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vicio. Não podemos esquecer que estender a mão a uma criança abandonada é agradar a Deus, por estar praticando a sua lei.
Sugiro uma visita a Casa da Hospitalidade, em Santana, onde dezenas de irmãos nossos, do recém-nascido abandonado pela mãe ao idoso dependem da compaixão de colaboradores daquela instituição de caridade. Lá, a maioria dos abrigados são portadores de deficiência mental. Uma simples visita aqueles irmãos necessitados, para levar carinho e atenção, já seria uma grande ajuda. Ou quem sabe até a adoção de um pequenino. Saiba: a adoção é uma atitude de amor e carinho com uma criança desamparada, que perdeu os pais por algum motivo ou que foi abandonada. Além de amor e carinho é necessário bastante responsabilidade. É importante saber que ao adotar uma criança você estará tomando uma decisão para o resto de sua vida, pois a adoção é irrevogável. Além disso, a criança ou adolescente adotado passa a ter os mesmos direitos e deveres, inclusive hereditários, de um filho legítimo, como herança e sobrenome.
Quem duvida que a criança que hoje socorreis não lhe foi cara numa vida anterior? Não esqueçamos que todo sofredor é nosso irmão e tem direito à nossa caridade. “Dai com ternura, juntando ao benefício material o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo”.
Tenho a impressão de que ainda há tempo para que as pessoas prestem mais atenção àqueles que não tenham ninguém.
Vivemos num momento conturbado, onde para uns a relação com Deus é uma incógnita. Tentamos alcançar o Divino reproduzindo as falhas de nossos relacionamentos com os outros, o meio-ambiente e com nós mesmos.
Todas as vezes que o nosso ego procura fazer da busca de uma sintonia com Deus um jogo racional, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o desejo de levar sempre vantagem, de querer obter bens materiais da maneira mais fácil, a intenção se tornará inútil. Para acontecer um encontro com Deus é necessário muito mais que uma repetição de palavras, que tentam convencer o Criador com bajulações, para que Ele nos dê aquilo que desejamos.
Sem a humildade jamais haverá uma profunda experiência com o Pai. Mas não se preocupe, Ele tem muita paciência e perdoa sempre. Haverá sempre uma nova oportunidade para a corrigenda. Mas não nos prevaleçamos disso, façamos, diversamente a nossa parte.
Aproveitemos este fim de ano, primeiramente, agradecendo a Deus pela vida, pelas oportunidades que nos são oferecidas, pelos conselhos Crísticos que nos apresenta o Mestre, e empreendendo hercúleos esforços para um fraterno relacionamento com nosso próximo.
Que Deus abençoe o Natal de todos nós, garantindo luz em nossos corações e um linimento para nossos pensamentos e ações.

Parabéns a Jesus, o aniversariante da paz e do amor. 

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