Educação Inovadora
Democratização,
captação e certificados: 33 escolas estaduais alcançam autonomia em 2017
Da
Editoria
Em 2017,
28 escolas da rede pública estadual conquistaram o título de reconhecimento do
Conselho Estadual de Educação. Com isso, a escola terá autonomia para captar
recursos e dar legitimidade aos projetos, além e possibilitar que a própria
instituição escolar emita o certificado ao estudante e também estejam aptas
para realizarem o processo de Gestão Democrática.
A
homologação dos atos regulatórios dessas unidades ocorrerá nesta quarta-feira,
dia 20, às 15h30, no prédio do conselho. Entre as escolas estaduais
regularizadas estão o Colégio Tiradentes, Colégio Amapaense, Azevedo Costa,
Antônio Messias, Coelho Neto, José Firmo do Nascimento e Nilton Balieiro,
Joaquim Nabuco, Osvaldina Ferreira da Silva, Wilson Hill, Antônio Pontes,
Cecília Pinto, Antônio Ferreira Lima Neto, Fagundes Varela, Munguba do Jari e
Barão do Rio Branco.
Unidades de ensino amapaenses poderão emitir
certificados, captar recursos e eleger gestores
Nesta quarta-feira, 20, após
um intenso trabalho de ajuste das instituições aos padrões exigidos na
Resolução nº 077/14 – CEE, mais nove escolas públicas da rede estadual de
ensino receberam aprovação no processo de reconhecimento para os próximos sete
anos. Em 2017, 33 escolas da rede pública estadual conquistaram a
regularização.
A aprovação aconteceu em
reunião plenária no Conselho Estadual de Educação (CEE/AP), entidade que
respondeu ao chamado do Governo do Amapá e uniu esforços com a Secretaria de
Estado da Educação (Seed) para que este número saltasse, pois no período de
2012 a 2016, somente 18 escolas estaduais foram regularizadas.
“Este ano, a parceria entre
os órgãos nos permitiu avançar significativamente, mas ainda há um bom trabalho
pela frente”, comenta a presidente do CEE/AP, Maria Madalena Mendonça.
Foram aprovadas as escolas
estaduais Joaquim Nabuco, Osvaldina Ferreira da Silva, Wilson Hill, Antônio
Pontes, Cecília Pinto, Antônio Ferreira Lima Neto, Fagundes Varela, Munguba do
Jari e Barão do Rio Branco.
O título de reconhecimento
garante mais autonomia para a escola. Ela pode captar recursos federais, dar
legitimidade aos projetos, além de possibilitar que a própria instituição emita
o certificado ao estudante e também estejam aptas para realizarem o processo de
Gestão Democrática.
![]() |
| Goreth Sousa |
Para a secretária de Estado
da Educação, Goreth Sousa, as 33 escolas regularizadas representam um avanço
para a qualidade educacional nas instituições, que poderão agora constituir
conselhos escolares, definir gestores e administrar os recursos de forma
democrática, com participação dos estudantes, professores e comunidade escolar.
“É uma mudança radical na
escola em que estudantes têm condições de receber sua documentação e a
instituição pode acessar recursos e definir um conselho que fiscalize e
administre com a comunidade escolar as aplicações”, diz Goreth, acrescentando
que "ainda há um trabalho muito extenso para regularizar 100% das escolas,
porém em um ano foi possível alcançar um número que em quatro anos não foi
atingido", comemorou.
No início de 2018, o
Conselho Estadual vai analisar mais nove processos de reconhecimento de escolas
estaduais. Todas as escolas já regularizadas devem protocolar na Seed o pedido
de renovação da regularização até 120 dias do vencimento do título, com toda a
documentação exigida na Resolução nº 077/14 - CEE.


Nenhum comentário:
Postar um comentário