RETROSPECTIVA 2017 - EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO 2017

Ensino integral implantado em 8 escolas do Amapá.

 REINALDO COELHO

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizou em janeiro de 2017 a implantação da metodologia de ensino integral em oito escolas de Macapá e Santana.

De acordo com a secretária de Educação, Goreth Sousa, os investimentos em reformas de estrutura das escolas foi de R$ 9 milhões. Ela disse que foram construídos novos laboratórios, banheiros e refeitórios, além de manutenção na rede elétrica e ampliação de salas de aulas. Estão envolvidos em média 1,3 mil alunos do primeiro ano do ensino médio, que ingressam no novo processo de educação, segundo a Seed.

  

Monitoramento nas escolas estaduais

As 134 escolas públicas estaduais de Macapá e Santana, no Amapá, vão receber vigilância monitorada com câmeras. As instituições têm sido alvos constantes de roubos e furtos. O contrato de serviço com a empresa responsável pela segurança foi assinado pelo governo na quarta-feira (14). O investimento será de R$ 12 milhões. Além das câmeras, algumas escolas terão também a presença física de vigilantes.  

Policiamento Escolar

O comandante-geral da PM informou que o sistema de vigilância eletrônica funcionará por meio de alarme de sensores infravermelhos, com câmeras.

“Um estudo está sendo feito e a PM vai auxiliar para que as escolas não fiquem órfãs”, disse Correa.

“Teremos 35 viaturas, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), realizando ronda nas 136 escolas da rede estadual de Macapá e Santana”, destacou o comandante.

O comandante da PM considerou que a opção pela vigilância eletrônica é uma evolução. “Iremos nos adaptar e garantir a segurança nas escolas”, concluiu.

Bope prepara patrulheiros para atuar em vigilância monitorada nas escolas. Profissionais receberam treinamento de técnicas defensivas e de abordagem. Patrulhamento ocorrerá em situações de suspeita de ocorrência.

Além do monitoramento integrado entre a empresa de vigilância monitorada Ativa System Brasil, o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODES), e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, as escolas estaduais em vulnerabilidade também terão a cobertura de 12 patrulheiros nas unidades de ensino sempre que houver suspeita de ocorrências.

A vigilância monitorada conta com 12 patrulheiros, câmeras de longo alcance e cobertura instaladas em pontos estratégicos nas escolas de maior vulnerabilidade. O monitoramento acontece por uma central integrada que acompanha em tempo real os espaços interno e externo das escolas.

  

Escola Militar implantado em Macapá

Alunos das escolas militares estão tendo 800 horas de aulas e 200 dias letivos.

O novo modelo de ensino foi implantado pela primeira vez na rede de ensino do estado. Em outros entes federativos o ensino militar já é realidade. De acordo com dados do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sete das dez escolas com as melhores médias gerais são de ensino militar e federais. Dentre as 30 escolas de sexto a nono ano com as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, dez são colégios militares.

“O bom desempenho dos colégios militares é resultado da união de planejamento pedagógico, boa estrutura de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, corpo docente capacitado e disciplina. Temos certeza que no Amapá esse modelo de ensino será exitoso”, reforçou a secretária de Estado da Educação em exercício, Keuli Baia.

Pouco mais de 2 mil estudantes que cursam os ensinos Fundamental e Médio serão atendidos pelas escolas militares. As primeiras escolas a receberem o ensino militar foi Esola Estadual Risalva Freitas do Amaral, (Zona Norte de Macapá), coordenada pelo Corpo de Bombeiros do estado e EE Antônio Messias (Zona Sul de Macapá) pela Policia Militar amapaense.