TAC dos Resíduos
Sólidos: Empresa Rumus entrega projeto do galpão de triagem do aterro sanitário
para Prodemac e ACAM
Da Editoria
Os procedimentos para cumprimento do
Termo de Ajuste de Conduta Ambiental (TAC) relacionado ao aterro sanitário de
Macapá, continuaram na quarta-feira, 20, no Complexo Cidadão Zona Norte. O
promotor de Justiça Substituto do Meio Ambiente, Saullo Andrade, reuniu com
representantes da Associação de Catadores do Amapá (ACAM), Prefeitura de
Municipal de Macapá (PMM) e empresa Rumus, que administra o aterro sanitário da
capital, para que a empresa apresentasse o que foi ficou definido na última
reunião, ocorrida no início deste mês. A Promotoria de Justiça de Defesa do
Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo (Prodemac), faz o
acompanhamento e fiscalização dos TACs para que sejam cumpridos e o meio
ambiente compensado.
Na última reunião entre as partes, foi
solicitado novamente que a empresa apresentasse a planta do galpão de triagem
equipado com esteira e prensa no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR/AP), que
está em construção no Aterro Sanitário de Macapá, e uma solução para o problema
de segurança e invasão da área por pessoas não autorizadas. Como resposta, o
representante da Rumus, Sandro Ichihara, apresentou o projeto básico do galpão
e se comprometeu em fazer a entrega do projeto arquitetônico da obra no dia 28
de dezembro, e elaborar relatório de ocorrências sobre controle e vigilância na
área, assim como entrará em contato com órgãos de segurança do Estado.
O projeto básico foi também entregue
aos representantes da ACAM, que irão fazer uma análise e verificar se há
necessidade de adequações. Anteriormente a obra precisou ser alterada para
atender às sugestões da Associação, que solicitou o acréscimo de um vestiário e
uma cozinha. A ACAM é formada por 70 associados que trabalham durante o dia no
aterro fazendo a seleção manual de material reciclável, como garrafas pet,
cobre, alumínio, latinhas e plásticos, que são revendidos para uma empresa de
reciclagem. Eles pediram ainda que a empresa garanta o controle de pessoas não
autorizadas no aterro, o que é proibido por lei, e gera insegurança nos
trabalhadores.
Este TAC foi firmado em agosto deste
ano, sob a interferência da Prodemac, com a Rumus, ACAM e Prefeitura de Macapá
(PMM), para que o contrato entre a Prefeitura e a empresa, de 2008, seja
cumprido, e fossem implantados três núcleos receptores de material reciclável
para manuseio de catadores. Esta decisão atende à Política Nacional de Resíduos
Sólidos, que garante a necessidade de reciclar e dar destinação econômica
adequada para os resíduos através de associações ou cooperativas. Além do
galpão da CTR, a empresa terá inda que instalar dois ecopontos, na PMM e
Residencial São José.
O promotor Saullo Andrade assegurou que
da parte da Prodemac, será requisitado oficialmente à Polícia Militar (PM/AP),
que façam rondas preventivas na área do aterro, principalmente no período
noturno, e que sejam encaminhados relatórios circunstanciados à Promotoria. “Estamos
fazendo o acompanhamento do cumprimento deste TAC, que é de suma importância
para a população amapaense, por estar relacionado à Política Nacional de
Resíduos Sólidos, cujas soluções são trabalhadas desde 2005, quando foi
assinado o Termo com o município, para que a antiga lixeira à céu aberto fosse
transformada em aterro sanitário. É uma questão de saúde pública e precisamos
estar adequados antes do término do prazo”.


Nenhum comentário:
Postar um comentário