sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Pioneirismo


“O jovem amapaense precisa ter sede de crescer, porém para isso precisa ter oportunidades e ajuda nas superações de seus problemas. A família tem que está voltada para a honestidade e principalmente segurar as mão dos filhos e guia-los. Só assim poderão chegar a um futuro promissor continuar ajudando os  seus filhos e netos e fortalecer o futuro do Amapá e do Brasil”.
José Ferreira Costa - Advogado e ex-prefeito de Calçoene (In memoriam)


Reinaldo Coelho

A sociedade amapaense, ficou de luto na manhã do dia 04 de janeiro de 2018, pelo falecimento do advogado José Ferreira Costa, protagonista de vários capítulos da história do Amapá nas mais diversificadas áreas. A editoria do pioneirismo do Tribuna Amapaense já tinha prestado uma homenagem a este amapaense em sua edição de agosto de 2014 (https://tribunaamapaense.blogspot.com.br/2014/08/pioneirismo_29.html ).

 
Ferreira com a esposa e filhos
José Ferreira Costa, foi prefeito de Calçoene, além de uma folha de serviços muito grande prestados para a sociedade amapaense. Protagonista de muitos capítulos da história do Amapá, pioneiro em várias atividades, como desportista ele foi presidente por muitos anos do Clube Atlético Cristal nos tempos áureos da agremiação no futebol amapaense. Quinto filho de uma família de 13 filhos, entre homens e mulher, professor de História e Geografia, José Ferreira nasceu na Fazenda Nazaré, localizada a margem direita do Rio Calçoene, filho do vaqueiro Leovergildo da Silva Costa, conhecido como “Lambada”, e de Dona Rosa Ferreira Costa.

Professor Ferreira nasceu na Fazenda Nazaré, localizada a margem direita do Rio Calçoene e foi o quinto filho de uma família de 13 filhos e filhas do vaqueiro Leovergildo da Silva Costa, “O lambada”, como era chamado, e de Dona Rosa Ferreira Costa.
Como se pode perceber a infância de José Ferreira foi no campo e nos rios e igarapés do Norte do Amapá, mesmo vindo de uma família ribeirinha e de vaqueiro já pensava em crescer e através do estudo se tornar uma grande homem e isso aconteceu na trajetória do nosso pioneiro. E ainda com tenra idade iniciou seus estudos na Escola Isolada de Bela Vista e posteriormente para a Escola Isolada de Salgadeira, onde concluiu a 1ª série primária. Em seguida foi levado para a sede do município de Calçoene onde foi matriculado no Grupo Escolar Lobo D’Almada, onde concluiu o Curso Primário. Em seguida foi estudar o Ginasial e o ensino superior em Belém (PA), então inexistentes no então Território do Amapá.
Depois de formado em História, Geografia e em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), José Ferreira retornou ao Amapá, onde constituiu família, tendo como esposa Belquís Cortes, nascendo dessa união quatro filhos sendo três homens Robson, Klênio e Klêndel e uma menina chamada Bruna.
Como professor, atuou nas seguintes escolas: E. E. Joaquim Nabuco (Oiapoque), E. E. Zolito de Jesus Nunes (Macapá), E. E. Azevedo Costa (Macapá), E. E. Castelo Branco (Macapá), Augusto Antunes em Santana e Escola Rotary Manuela de Freitas em Belém (PA) e na E. E. Gabriel de Almeida Café – antigo CCA (Macapá).
Nomeado pelo então governador Annibal Barcelos em 1983, José Ferreira da Costa exerceu o cargo de prefeito de Calçoene durante um ano e nove meses, período em que através de parcerias procurou melhorar a condição de vida dos calçoenenses, onde através da hoje extinta Teleamapá popularizou as linhas telefônicas; Foi também o responsável pela instalação de um posto telefônico em Lourenço, uma repetidora de televisão e a primeira agência bancária na sede do município.
Dez anos após, voltou a governar Calçoene, dessa vez pelo voto, quando introduziu várias melhorias no município, tendo sido responsável pela implantação  do 2º grau, no então Ginásio de Calçoene, atual Escola Estadual Silvio Elito e pela instalação do Fórum de Justiça. Como advogado, José Ferreira foi assessor jurídico da Câmara Municipal de Macapá, presidente do Conselho Penitenciário, procurador chefe da Procuradoria Administrativa do Estado do Amapá; da Trabalhista, da Fazendária, procurador chefe da Procuradoria Patrimonial do Estado do Amapá, galgando o cargo máximo de e Procurador Geral do Estado do Amapá, por duas vezes.


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