TERAPIAS INTEGRATIVAS DE REALINHAMENTO
DA COLUNA: QUIROPATIA.
As dores agudas e crônicas, ao longo do trajeto da coluna
vertebral, são bastante comuns na pratica clínica e podem ser causadas ou
exacerbadas por diversas causas, como os distúrbios osteo-articulares, desvios
de coluna, discopatias, que provocam pressão dos nervos ou bloqueio do sangue
na área afetada.
Entre as doenças das articulações as mais comuns são as
que atingem a coluna vertebral, que é composta por 24 vertebras interpostas pelos
discos intervertebrais, estruturas que evitam atrito e servem de acolchoamento
para prevenir traumas entre as mesmas.
Uma das doenças comuns da coluna é a “sub-luxação”, ou
seja, pequenos desalinhamentos da coluna, que podem produzir irritação das raízes
dos nervos raquidianos (espinhais) e desgaste nos corpos vertebrais, com
depósito de cálcio, podendo formar osteófitos (“ bico-de-papagaio”), um tipo de
artrose da coluna.
Como temos 24
pares de nervos, que partem da medula, entre as vertebras, para várias partes
ou órgãos do corpo, caso as vertebras fiquem desalinhadas (traumas, estresse ou
por alteração química, desidratação), pode ocorrer bloqueio da circulação na
área ou compressão pela neoformação óssea sobre os nervos (osteófitos), hérnia
ou protrusão do disco intervertebral.
Existem duas modalidades de terapias de realinhamento da
coluna: a Quiroprática e a Osteopatia, que consideram a coluna
vertebral e o sistema nervoso que dela se irradia como o centro de toda a saúde
do corpo. Nos USA 94% de todos os tratamentos manipulativos são feitos por
quiropráticos (não médicos), 4% por osteopatas e os 2% restantes por médicos
clínicos ou cirurgiões ortopedistas. (LeVert, Suzanne; Rothfeld, G.S, 1997).
Iremos abordar incialmente a quiroprática.
A Quiroprática ou Quiropatia emprega conceitos milenares,
mas foi criada por David Palmer (1895), que acreditava na capacidade inata do
corpo de curar a si mesmo, o que era controlado pelo sistema nervoso central.
Com o desalinhamento da coluna, o corpo perdia essa capacidade de restaurar o
equilíbrio. Ela consiste em restituir o adequado equilíbrio e estrutura à
coluna vertebral e articulações, restabelecendo os órgãos inervados pelo SNC e
medula espinhal. Quando as vertebras estão alinhadas e a coluna flexível, os
impulsos nervosos vindos do SNC, via medula, podem fluir livremente para os
órgãos e tecidos.
Assim como os demais diagnósticos, o quiroprático parte
da observação de como você caminha, se movimenta, fica em pé e senta-se, seu
trabalho, atividade física e alimentação, tentando correlacionar com o
problema. Depois observa os movimentos ativos da coluna e membros, pedindo para
flexionar a coluna para frente, pra trás
e lados, além da pesquisa de reflexos.
Como parte do tratamento, após a avaliação dos movimentos,
vai manipular a coluna e outras articulações, verificando sua mobilidade e
alinhamento. A manipulação pode ser ativa ( o paciente executa movimentos e
alongamentos) ou passiva (o terapeuta usa as mãos para ajuda-lo a esticar sua
espinha). Pode executar o “empurrão de alta velocidade”, em que coloca a mão em
determinada área e empurra com determinada força e velocidade, ocasião em que
se ouve um estalo. Isso mostra que os ossos estão se movendo e que os gazes presos nas articulações estão
saindo.
A continuidade e duração do tratamento vão depender do
tipo e tempo do problema. As sessões duram de trinta a sessenta minutos, duas
vezes por semana por 2 semanas e uma sessão a cada 3 semanas de manutenção. É
importante ressaltar que essa terapia é auxiliar ao seu tratamento medico,
devendo já ter um diagnóstico definido e realizado exames que confirmem a
patologia. Nunca faça ou force movimentos de Quiropraxia, por conta própria, se você ainda não tem um diagnóstico medico e
desconhece o método. JARBAS ATAÍDE.
Macapá-AP, 04.12.2017. Dia do Perito Oficial.
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