VOLTA ÀS AULAS
Cuidados nas compras do material escolar
Da redação
Janeiro é o mês de compra de material escolar.
Um gasto alto que muitas vezes causa dor de cabeça para os pais. Além de passar
horas pesquisando preço é preciso também estar atento para não cair nas
armadilhas das listas. O PROCON está
alertando sobre cuidados na hora de comprar material escolar.
Na
volta às aulas, o PROCON/Amapá preparou algumas dicas para ajudar os pais nas
compras do material escolar. No índice de preços ao consumidor, o material
escolar ficou, em média, 6,9% mais caro – o dobro da inflação dos demais
produtos.
O PROCON
destaca que há algumas restrições nas solicitações de material escolar pela
escola. “É importante esclarecer que a escola não pode solicitar a compra de
materiais de uso coletivo, como material de higiene e limpeza; cobrar taxas
para suprir despesas com água, luz e telefone; ou determinar a loja/livraria
onde o material deve ser comprado”, explica.
Outro
fator a se destacar é a emissão de nota fiscal pelo vendedor. “Em caso de
problemas com a mercadoria é necessário apresentar a nota fiscal, portanto,
exija sempre este documento. Ao recebê-la cheque se os produtos estão
devidamente descritos e recuse quando estiverem relacionados apenas os códigos
dos itens, pois isso pode dificultar a identificação”, esclarece a equipe do PROCON/AP.
PROCON Amapá realiza fiscalização em
escolas particulares para evitar cobranças irregulares
Objetivo
da ação é verificar o cumprimento da resolução que proíbe a cobrança de
material de uso coletivo ou ainda taxas e custos que substituam as despesas com
os itens escolares.
O
Instituto de Defesa do Consumidor (PROCON/AP) realiza desde de dezembro passado
uma fiscalização em escolas particulares do Estado, tendo em vista o período de
matrículas e rematrículas. O objetivo da ação é verificar o cumprimento da
resolução que proíbe a cobrança de material de uso coletivo ou ainda taxas e
custos que substituam as despesas com os itens escolares.
No
ato da fiscalização, as instituições de ensino estão sendo notificadas a
apresentarem no prazo de 5 dias úteis cópia de contrato com o responsável
financeiro do aluno do ano de 2018 e cópias de contrato com empresas de vendas
de livros didáticos.
O PROCON/AP
informa ainda que as Instituições estão recebendo a Portaria de número
36/2017-PROCON/AP que dispõe sobre o fornecimento de lista de material didático
pedagógico, a comercialização de uniforme escolar e venda de livros pelas
instituições de ensino particular do Estado do Amapá.
Os
fiscais também realizam durante o mês de janeiro uma pesquisa de preços dos
artigos que compõem a lista de material escolar exigida por escolas particulares.
Algumas
escolas particulares no Amapá já abriram o período de matrícula e rematrícula
de estudantes. Além do valor das mensalidades que os pais precisam desembolsar,
há também a lista dos materiais escolares entregues pelas instituições.
Variação de preços
Fiscais
do Procon-Amapá identificaram uma variação de até R$ 48,18 nos valores de
materiais escolares. Os dados, divulgados na última quarta-feira (17), fazem parte da pesquisa de preços
realizada pelo órgão de 9 a 15 de janeiro, em 16 papelarias e importadoras de
Macapá e Santana.
A
pesquisa recolheu os menores valores de 50 itens apresentados por cada empresa
visitada. Foram disponibilizadas na internet 3 tabelas comparativas com preços
dos itens em papelarias em Macapá, importadoras da capital e em empresas de
Santana.
A
maior variação foi encontrada nos materiais das importadoras e papelarias de
Santana. Um caderno de 20 matérias, capa dura, foi encontrado com valores de R$
9,81 até R$ 57,99. Outros itens que tiveram uma grande variação foram os
cadernos capa dura de 15 matérias (R$ 37,55) e de 10 matérias (R$ 19,41).
Em
Macapá, o caderno de 20 matérias, capa dura, também liderou a variação nos
preços. Houve importadora comercializando o mesmo item a R$ 10,90 e a R$ 57,99.
Tabelas
De
acordo com a chefe de fiscalização do Procon, Lana Silva, as papelarias se
preparam para atender as escolas particulares que iniciam o calendário escolar
mais cedo, enquanto que as importadoras ainda aguardam a chegada de materiais
didáticos para o final de janeiro, visando alunos da rede pública.
A
variação total dos preços de 50 produtos da lista foi de 114% nas importadoras
de Macapá, 112% nas empresas em Santana e 40% nas papelarias da capital.
Para garantir que ninguém saia lesado, nesse
período, o Instituto de Defesa do Consumidor (PROCON) iniciou uma grande
fiscalização em escolas particulares de Macapá. O objetivo é verificar se essas
instituições estão cumprindo com a resolução que as proíbe de solicitar
materiais de uso coletivo e de expediente nas listas entregues aos pais ou
responsáveis.
Ao
todo 30 itens fazem parte da lista proibida pelo Procon. Entre os materiais,
estão: materiais de limpeza, kit de primeiros socorros, cartucho e toner para
impressora, medicamentos, CD e pendrive.
O PROCON
informa que as escolas não podem exigir que os pais comprem materiais de
determinadas marcas ou impor a eles, que só comprem materiais na própria
instituição. Não podem também condicionar a realização da matrícula à compra
dos livros, por isso elas estão sendo notificadas a esclarecer se estão fornecendo
os livros ou não.
“As
escolas onde for constatada a desobediência das determinações estarão sujeitas
a sanções administrativas. É muito importante que o responsável leia o contrato
com atenção antes de assinar”, orientou a chefe de fiscalização do PROCON, Lana
Silva.
O PROCON
orienta ao consumidor que se sentir lesado, a formalizar uma denúncia contra a
instituição na sede da instituto ou pelo fone 3312-1003.
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