Amapá amplia inserções no
turismo
Potencial e beleza não
faltam
Um segmento de desenvolvimento econômico,
social e ambiental das cidades.
Reinaldo Coelho
Quais
são as primeiras palavras que você associa ao termo ‘turismo’? Certamente foram
lembradas de imediato: viagem, passeio, fotografia, artesanato, gastronomia,
hotel, natureza, amigos, aventura, paisagem e tantos outros vocábulos
correlacionados. Mas, cientificamente, o que significa esta palavra?
De
acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT) esta compreende “as
atividades que as pessoas realizam durante viagens e estadas em lugares
diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a um ano, com
finalidade de lazer, negócios ou outras”.
Em
nível nacional, em 2003, o Governo Brasileiro criou uma pasta para tratar sobre
as estratégias especificas para o setor turístico, o Ministério do Turismo
(MTur). Este órgão federal é responsável pelas políticas públicas que abarcam
as Atividades Características do Turismo (ACT’s).
No
Amapá, em 2004, foi instituída a Secretaria de Estado do Turismo, para
administrar os planos e projetos institucionais de um dos maiores segmentos
econômicos mundiais, que antes era coordenado por um instituto.
O
Estado do Amapá, desde os primórdios coloniais, sempre atraiu a atenção e a
cobiça dos estrangeiros que aqui chegaram, tais como franceses, holandeses e
portugueses. O Estado tem apenas 16 municípios – o Oiapoque, ponto extremo ao
norte do Brasil fica ali –, uma população total 800 mil habitantes, de acordo
com cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto
de 2017.
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Equipe Técnica da Setur, Diretora do Departamento de Planejamento Elesandra Gonçalves, |
De
acordo com a Bacharel de Turismo Elesandra Gonçalves, Diretora de Planejamento
do Turismo da SETUR/AP, que define que a atividade turística no mundo movimenta
bilhões, e o Amapá, mesmo engatinhando nessa área, devido os programas que
deveriam alavancar esta área “serem programas de governos, e muitas vezes de
gestão, não tendo um progresso institucional. Cada mudança de gestor, começa
uma novo planejamento, abandonando o que já foi conquistado”.
Esse
é um dos planos de mudança que a atual gestão, encabeçada pelo dinâmico Vicente
Cruz, que está começando a organizar a funcionalidade da Secretaria de Turismo.
“O secretário Vicente Cruz, quer montar um organograma funcional da secretaria
e começando com a criação de um quadro de servidores, tendo em visto que os
Recursos Humanos, atuais, são servidores temporários e de cargos de confiança,
e isso dificultada a funcionalidade das ações. Uma das maneiras e incluir no
Edital de Concurso Público que está sendo organizado para a área administrativa
do Estado. A SETUR tem dois departamentos o do Planejamento e do
Desenvolvimento Turístico”, detalha Elesandra Gonçalves.
Como ferramenta econômica
O segmento
turístico tem o poder de interferir em cinquenta e três economias. Há Estados
que fazem investimentos grandes na área de turismo. O Brasil tem feito isso em
algumas regiões. Podemos ver o despontar do turismo no Nordeste Brasileiro, Sul
e Sudeste já estão muito adiantados nesse segmento. Na Região Norte tem crescido os investimentos
estaduais na área do Turismo, caso do Pará e do Amazonas.
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Aeroporto de Macapá recebeu 569.905 visitantes em 2017 |
E o
Amapá, o que está sendo feito para que o turismo venha de fato acontecer? Hoje,
pode-se verificar que o turismo já está dando sua parcela de contribuição, no
desenvolvimento da economia amapaense, mas, ainda é pequeno. “Ainda é pouco
significativo frente as outras economias do Estado, mas, poderia ser melhor.
Porém, alguns segmentos que trabalham com o Turismo que tiveram sucesso, caso
da hotelaria que cresceu bastante. É um segmento que observamos a movimentação.
Destaque-se que a maioria dos turistas hospedes, são do Turismo de Negócio, vem
ao Amapá fazer negócio, mas, utilizam os serviços e as atividades turísticas.
Companhia área, hotel, restaurante, taxi, fazem a economia circular”.
Crescimento
A equipe técnica da SETUR expõe que o Turismo amapaense cresceu, mais, infelizmente, o setor não dispõe de dados estatísticos, que de realidades aos números financeiros que impactaram a economia amapaense. “Houve um crescimento no turismo, que esteve um tempo estagnado”
Uma
das áreas que tem despontado é a Gastronomia, e aqui a equipe destaca, que se
faz necessário, um planejamento que caracterize a gastronomia vendidas aos
turistas, e que ela seja voltada essencialmente para os alimentos regionais.
“Não se faz necessário que a gastronomia entregue aos turistas visitantes, seja
uma gastronomia gourmet, pois isso eles já possuem em suas cidades de origem, é
necessário oferecer os nossos pratos regionais, nossos temperos é isso que o
turista vem buscar. O peixe, o camarão, farinha regional, o açaí, com todos os
ingredientes que lhe ofereçam um sabor exótico e que identifica a comida
amapaense”, define a diretora de planejamento da SETUR.
Divulgação pelo Estado/Municípios
Existe
no Estado uma governança chamada ‘Fórum Estadual de Turismo’, onde é discutido
todas as ações voltadas paro o desenvolvimento do turismo no Estado. “Neste
Fórum cada município tem sua representação, muitas ações parte deles como
proposta, e outras da SETUR. O secretário Vicente Cruz tem como proposta apoiar
os eventos que acontecem nos municípios. Alguns são bem fortes, como o ‘Carnaguari’
e a ‘AGROTEC’. Esses festivais são atrativos turísticos. Não queremos levar
somente os turistas, queremos consolidar um produto que atraia visitantes de
fora. É esse o maior desafio. Quando trabalhamos com o Turismo Emissivo, claro,
que a operadora e turismo ganha, pois emite a passagem. Mas, o bom é receber o
fluxo de visitantes no Estado”.
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Secretário de Turismo do Amapá, Vicente Cruz |
O
Amapá já tem alguns municípios devida estruturados para receber o Turista,
falta vender essa potencialidade e se faz necessário que os gestores municipais
e o Estado se unam nessa divulgação. Um dos grandes exemplos e o município de
Ferreira Gomes, que tem uma rede hoteleira e de restaurante já fixada e
conhecida. “Através do ‘Carnaguari’ Ferreira Gomes já tem uma estrutura
admirável, temos os Festivais do Abacaxi, Pirarucu, entre outros, o que deve é
ser montado uma logística e divulgado o período dos eventos e que as agencia de
viagens, possam vender seus pacotes dentro desses calendários”.
Novas propostas
Na
atual gestão, capitaneada por Vicente Cruz, existe uma determinação “Atrair
visitantes”. Como conseguir isso? O departamento de Planejamento já está
atuando. “É preciso que o visitante inclua o Amapá na sua proposta de visita
turística. O Amapá ainda não está na prateleira como produto turístico. Ele não
é ainda a opção número 1 do Turista. O próprio amapaense, quando se desloca,
direciona-se para o Nordeste. Precisamos arrumar a casa para que possamos
receber esses potenciais turistas”.
Estrutura dos pontos
turísticos
O
Estado começa a desenvolver seu potencial e infraestrutura turística – percebem
a mesma mistura no folclore, música, artesanatos e gastronomia. É preciso
reconhecer que é preciso revitalizar alguns pontos turísticos, outros já
receberam esses serviços, como Museu Sacaca e Joaquim Caetano da Silva. Outro
que está sendo reformado e estruturado é o Trapiche Eliezer Levy e a próxima
meta é o Complexo Arquitetônico e Turístico “Marco Zero do Equador”, que tem um
projeto maravilhoso, mas falta recursos para executá-lo.
“Concordamos
que temos cinco pontos que precisam ser revitalizados, principalmente o que é
da gestão da SETUR, que é o Monumento Marco Zero. Já está na pauta do
secretário um projeto de revitalização. O governo do estado tem um projeto
muito grande para aquela área, incluindo Sambódromo, Estádio Zerão e Cidade do
Samba. Enquanto isso não sai, temos de manter o monumento que tem um índice de
visitação muito grande”.
Tecnologia em benefício do turismo
Não
há dúvida de que a tecnologia desempenha um papel importante para as Viagens e
Turismo. A maioria de nós costuma fazer reservas aéreas online, lidando com uma
cadeia telefônica e outros dispositivos de poupança de custos. Estes avanços
tecnológicos têm permitido que as empresas economizem em mão-de-obra enquanto,
ao mesmo tempo, habilita os clientes a tomarem as suas próprias decisões. Do
outro lado da equação, os viajantes usam mais tecnologias do que nunca e muitas
vezes a indústria do turismo tem aproveitado esse desejo (necessidade) para
manter o contato com o cliente. E a SETUR que investir nessa área, utilizando a
tecnologia, para vender o Amapá aos turistas internacionais.
É
notória a riqueza de locais de beleza impar da natureza amazônica no Amapá. No
entorno da BR 210 e 156, existe dezenas de balneários, estruturados que recebem
somente a clientela, local e usa o ‘boca a boca’ para divulgar.
Existe
um projeto para ser lançado, com uma parceria entre a SETUR e a PRODAP, do
Portal do Turismo. “Se você for na internet pesquisa sobre o Turismo no Amapá,
encontra poucas referências. O Turista usa a pesquisa das redes tecnológicas
para se informar sobre o seu destino. Não temos isso no Amapá”.
Será
um site institucional, que oferecerá as informações, imagens, serviços. Junto
com o Portal, deverá ser lançado um aplicativo de celular, onde terá acesso a
todas essas informações. “O aplicativo muitos não baixam por problemas de
memória, por isso as duas opções. Estamos atrasados quanto a isso”.
Stonehenge brasileiro
Conhecer
mais das etnias que lá deixaram seu traço é um projeto em andamento. Um sítio
arqueológico localizado em Calçoene, a 370 quilômetros da capital, está em
estudo desde 2005, com indícios indígenas de mais de mil anos. As pedras
monolíticas estrategicamente posicionadas em formato circular – o que rendeu ao
local o apelido de Stonehenge brasileiro – impressionam, e se relacionam
diretamente com o equinócio e solstício, fenômenos naturais celebrados pelos
índios.
Arqueólogos
também encontraram enterrados a até 2 metros de profundidade objetos de
cerâmica, como vasos, bacias e pratos, que confirmam a hipótese das
festividades ali realizadas. E ainda há muito a ser descoberto: só 13% da área
foi explorada.
Potencial do Amapá é o Ecoturismo
O
Amapá é um dos Estados com vegetação mais preservada: 90% de mata nativa.
Antigos quilombos também marcam presença, se mantendo como comunidades negras
onde a terra é direito de descendentes. Com o crescimento de Macapá, alguns
vilarejos quilombolas colaram na cidade – caso do Curiaú, um dos mais
significantes.
A
vocação do Amapá é o Ecoturismo (Turismo de Natureza), mas temos também um
Turismo Cultural, Religioso fortes. Turismo de Base Comunitária. “O Turismo
Religioso o carro chefe é a Festa de São Tiago, é fácil vendermos esse evento.
Ele é um dos produtos mais importantes, pois atende o Cultural, Religioso,
Gastronômico, artesanal, musical, artístico, arqueológico, enfim... O acesso
para Mazagão está mais facilidade, com as pontes e asfaltamento. E isso é a
estrutura necessária para que o turismo cresça”.
O desafio
Outra meta estabelecida é fazer o turista chegar ao
Estado e ficar mais tempo. “É o que gera mais economia para o Estado, pois
quanto mais tempo o turista ficar, mais ele vai consumir e gastar. Hoje, se ele
ficar somente em Macapá, conhecerá a cidade em 24 horas. É o caso dos
excursionistas que aqui visitam pela temporada dos transatlânticos no Amapá.
Mas o desafio é fazer o turista visitante ficar e consumir mais. Temos de
apresentar novos produtos, consolidar novos produtos. Se ele chega a Macapá,
para onde pode se dirigir, Ferreira Gomes para onde o acesso é bom, o ramo
hoteleiro satisfatório, e possui atrativos turísticos”.
Elesandra Gonçalves explicou que está no planejamento
algumas ações que vão estar movimento o turismo em alguns municípios. “Temos a
proposta da Pesca Esportiva, pois temos potencial para este segmento. O perfil
do turista que opta pela pesca turística tem condições financeiras. A ideia é
tirar o foco da capital, temos os municípios que tem potencial para essa área,
como é o caso de Amapá, com sua Região dos Lagos, Cutias do Araguari, Ferreira
Gomes”.
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No Amapá cresceu em 140% o número de
municípios no Mapa do Turismo
O
Mapa do Turismo do Amapá aponta um crescimento de 140% no número de municípios
com vocação turística. No ano passado, cinco cidades integravam o instrumento.
Em 2017 foram incluídos oito destinos e apenas um foi excluído, da categoria D,
totalizando 12 municípios. A região turística segue sendo o ‘Meio do mundo’.
O
levantamento completo do Mapa do Turismo Brasileiro foi divulgado em setembro
de 2017, pelo Ministério do Turismo. Em todo o país foram listados 3.285
municípios em 328 regiões turísticas, um crescimento exponencial em relação ao Mapa
de 2016, quando foram registradas 2.175 cidades em 291 regiões.
O
crescimento dos números é resultado de um amplo trabalho de conscientização do
Ministério do Turismo junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da
necessidade de identificação e classificação das cidades para que as políticas
públicas e investimentos sejam mais adequados à realidade de cada região.
A
atualização periódica do Mapa faz parte de uma estratégia do Plano Brasil +
Turismo, lançada este ano pelo ministro Marx Beltrão para fortalecer o setor de
viagens no país. De acordo com o Plano, a partir de 2017 o Mapa passa a ser
atualizado a cada dois anos. Sua construção é feita em conjunto com os
interlocutores estaduais que representam o MTUR e órgãos oficiais de Turismo
dos estados brasileiros e instâncias de governança regional.
CATEGORIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO AMAPÁ – De acordo com o novo mapa, Macapá figura
na categoria A e Oiapoque, na categoria C. As demais dez cidades figuram nas
categorias D e E. Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e
internacional expressivo, no entanto alguns possuem papel importante no fluxo
turístico regional e precisam de apoio para a geração e formalização de
empregos e estabelecimentos de hospedagem.
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Macapá e o Turismo
Considerada uma Cidade Estado, Macapá tem o
maior número de pontos turísticos, museus, hotéis e logística, além de sediar o
único aeroporto internacional. A equipe responsável pelo turismo da capital
amapaense, realizou um Censo Hoteleiro foi feito pela MACAPATUR em parceria com
a ABBtur durante a segunda quinzena de dezembro e ouviu todos os proprietários
dos estabelecimentos de hotelaria da capital. Após
dois anos seguidos de queda na procura e na arrecadação, o setor de turismo
em Macapá voltou a
apresentar elevação no ano passado, de acordo com números do Censo Hoteleiro
2017. A arrecadação chegou R$ 49,7 milhões contra R$ 30,3 milhões arrecadados
em 2016.
O crescimento superior
a 50% é resultado da procura de 54.251 hóspedes que ocuparam 162.753 diárias em
45 meios de hospedagem, entre hotéis, balneários, aparts hostels e pousadas. O
turismo de negócios (82,4%) ainda é o mais visado pelos turistas, seguido por
eventos (9,3%) e lazer (3,2%).
"A gente percebe o
resultado das ações em várias áreas, como gastronomia, turismo de aventura, de
eventos, e foi assim no ano passado, como congressos nacionais que ocorreram
por aqui, como arborismo e odontologia", declarou Juliane Pereira,
diretora-presidente do Instituto Municipal de Turismo da capital (MACAPATUR).
Os profissionais do
setor destacam que apesar da procura para o turismo executivo, qualquer
movimentação de turistas na capital atinge os setores de gastronomia e
transporte. Para 2018, a proposta será aumentar a participação em datas como
Carnaval e Equinócio das Águas.
A procura dos turistas
no ano passado foi maior no mês de setembro, que liderou as ocupações, seguido
por outubro e junho. Períodos de férias como janeiro e dezembro estão entre os
menos procurados. Os dias de semana de maior presença foram às segundas e
terças-feiras.
Os visitantes vindos
do Pará foram os responsáveis
por 41,8% da ocupação, em função da proximidade geográfica e a rapidez no
acesso aéreo e fluvial. Em seguida, vieram os turistas de São Paulo (19,1%), Distrito Federal (14,5%), Maranhão (5,6%), Ceará (5,1%) e Rio de Janeiro (3,2%).
Dificuldades
Além da capacidade, os
empresários do setor listaram as dificuldades nos locais de hospedagem ao longo
do ano, e de forma disparada, as deficiências e o custo de energia elétrica
foram o maior problema apontado. A oscilação no serviço público oferecido
acarretou em gastos excedentes.
"Após anos de
crise, e de um 2016 terrível, o setor ampliou a capacidade e reagiu no mercado.
Além da procura, o fluxo de passageiros no aeroporto de Macapá, que caiu nos
últimos dois, voltou a subir", apontou o turismólogo Sandro Bello, da
Associação Brasileira de Profissionais do Turismo (ABBTur).
Números do Censo
Hoteleiro 2017
·
Meios de hospedagem: 45
·
Unidades habitacionais (quartos): 1.217
·
Leitos (camas): 1.984
·
Unidades para portadores de deficiência (quartos): 39
Procedência internacional de turistas
·
Guiana Francesa: 52,2%
·
Outros: 13,2%
·
França: 11,1%
·
Estados Unidos: 9,8%
·
Espanha: 6,4%
·
Suriname: 4,4%
·
Meios de hospedagem
·
Hotel: 69,44%
·
Pousada: 13,89%
·
Apart: 8,83%
·
Hostel: 5,56%
·
Balneário: 2,78%
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Temporada de Cruzeiros 2017/2018
Está
aberta a temporada de cruzeiros, claro, afinal estamos na alta estação para
quem está abaixo da Linha do Equador. E o Amapá se credencia a receber esses
gigantes dos mares, se colocando como um destino amazônico, uma primeira escala
para quem decide visitar o Brasil e em particular a Amazônia. No início de
janeiro chegou o primeiro transatlântico, vindo do Caribe. Trata-se do navio ‘Albratros’
de bandeira alemã, mas que traz um grupo aproximadamente 600 turistas de vários
países.
A
recepção foi preparada com todo o esmero possível, afinal, a operação está
sendo considerada um recomeço, para não dizer uma segunda chance para Macapá se
consolidar como uma boa escala em terra para esses turistas internacionais em
viagem pelo mundo.
Os
turistas que em sua maioria são da melhor idade farão um city tour nos
principais pontos turísticos e em locais de comercialização de artesanato. O
Setor de restaurantes e associações de artesãos estavam preparados para receber
os turistas. Cada turista gastou em média 90 euros nessas visitas. Um
incremento de cerca de 180 mil reais na economia local em poucas horas de
operação.
A
passagem do navio de cruzeiro pelo Amapá é uma articulação da empresa Cunani
Turismo, que tem à frente o empresário e guia de turismo Sandro Borges. O
trabalho para captação destes viagens internacionais requer muita antecedência
e articulação.
“A
empresa iniciou esse diálogo junto ao Operador Nacional, que fez questão de que
fosse acionado o operador paraense João Ribeiro, que está entre nós e que pode
representar um divisor de águas para os receptivos a navios de cruzeiro por
aqui, pois estará observando e dando sugestões para que tudo ocorra dentro do
esperado”, diz Sandro Bello.
O
Governo do Estado deu o apoio logístico de segurança por meio da Polícia
Militar, além disso, as Secretarias do Trabalho e Empreendedorismo (SETE) e de
Turismo (SETUR) ficaram responsáveis pelo apoio ao receptivo e também
envolvidos na articulação dos serviços de intérpretes. “Será um grande teste
para o Trade Turístico local, pois há muito que se espera pelo incremento
dessas viagens de navios transatlânticos passando pelo Amapá”, concluiu Sandro.
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