quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Aumento da tarifa de energia elétrica é tema de debate na Assembleia Legislativa

Aumento da tarifa de energia elétrica é tema de debate na Assembleia Legislativa
 
Durante o Grande Expediente, da sessão desta quarta-feira (28), da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), um dos temas mais relevantes foi o aumento de aproximadamente 37%, autorizado pela Anatel, para a tarifa de energia elétrica no estado. O primeiro a se pronunciar foi o deputado Pedro DaLua (PSC), que lembrou a aprovação nas comissões de Constituição, Justiça e Redação e de Orçamento e Finanças do Projeto de Decreto Legislativo de sua autoria, que susta o aumento da tarifa de energia elétrica.

Pedro DaLua pediu à Mesa Diretora a inclusão urgente da matéria na pauta de votação do Plenário. “A aprovação [do projeto] causou grande repercussão positiva na imprensa e nas redes sociais. Após a aprovação em Plenário, caso a CEA não cumpra a determinação de sustar o aumento, iremos à Justiça, pois é humanamente impossível o povo pagar contas tão altas”, sustentou.

Para o deputado Paulo Lemos (Psol), é necessário dar uma resposta à população. O parlamentar sugeriu que o aumento fosse parcelado. “Podemos formar uma comissão para investigar, pedindo, inclusive, o auxílio de um engenheiro elétrico para investigar se os medidores não estão adulterados, pois muitos reclamam que, mesmo não tendo adquirido novos utensílios, tiveram aumento de consumo”, sugeriu.

O deputado Júnior Favacho (MDB) destacou a importância do Projeto de Decreto Legislativo e conclamou seus pares a agirem no Parlamento. “Temos que sair do discurso e irmos para a prática, pois o povo já não aguenta essa carga excessiva de aumento da tarifa. Muita gente está deixando de se alimentar, de comprar medicamentos, para pagar a conta de luz”, disse o parlamentar, antecipando seu voto em favor da aprovação do Decreto Legislativo.

O deputado Max da AABB (SD) também criticou o preço da tarifa e sugeriu alternativas para o fornecimento de energia. “É necessário investir em outras fontes de energia. A solar, por exemplo, é uma solução que pode ser adotada. E também é necessário cobrar os inadimplentes. Precisamos ficar atentos à entrada de novas empresas distribuidoras de energia, para que o povo não seja responsabilizado pelos desmandos da administração”, afirmou.

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