Região do Jarí
Com
financiamento da Afap produtor rural aumenta rebanho bovino
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As dez fêmeas, de uma raça muito procurada para a produção de carne e leite, darão origem a outros gados |
O Instituto do
Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) entregou, na última quarta-feira (7),
dez matrizes bovinas da raça Nelore de dupla aptidão (carne e leite) ao
produtor rural Domingos Tomaz, da comunidade Boa Vista, distante a 45
quilômetro da sede do município de Laranjal do Jari.
Os animais,
que custaram R$ 25 mil, foram adquiridos por meio do Fundo de Desenvolvimento
Rural do Amapá (Frap), gerenciado pela Agência de Fomento do Amapá (Afap). São
dez fêmeas, de uma raça muito procurada para a produção de carne e leite e que
darão origem a outros gados.
De acordo com
o gerente regional do Rurap no município de Laranjal do Jari, Dalberto Moraes,
o Frap é um estímulo do Governo do Amapá para o desenvolvimento do setor
produtivo, incluindo o extrativismo, agricultura, piscicultura e pecuária. Para
acessar o recurso, os produtores são orientados pelo instituto, que ajuda na
elaboração do projeto, encaminha para análise da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Rural (SDR) e posteriormente repassa à Afap, que libera o
recurso. Todos os animais adquiridos passam por vistorias feitas por
profissionais especializados, até a chegada na propriedade e durante a criação.
“Uma vez que o
governo paga à vista pelos animais, temos que fazer o acompanhamento antes da
compra e durante a criação para garantir a boa condição desses animais. Para
serem vendidos, é necessário apresentar três atestados de vacinação atualizados
do gado, contra a tuberculose bovina, febre aftosa e brucelose. A ideia é
garantir aos produtores um rebanho saudável que eleve o índice da produtividade
da carne e leite”, explicou o gerente.
O gerente
salientou ainda que o Governo do Amapá possibilita aos trabalhares rurais
pagamento parcelado dos valores financiados, e se as parcelas forem pagas até a
data do vencimento, terão 20% de desconto.
Governo entrega quadriciclos e
reforça extrativismo na região do Jari
Extrativistas
das reservas sustentáveis de São Francisco do Rio Iratapuru e Cachoeira de
Santo Antônio, terão reforço no escoamento da produção com a chegada de dois
quadriciclos na região. Os veículos foram entregues nesta terça-feira, 6, na
sede do Instituto do Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), no município de
Laranjal do Jari, distante 270 quilômetros da capital amapaense. É a primeira
vez que o Estado financia esse tipo de veículo no Amapá.
Os
quadriciclos foram adquiridos por meio de financiamento do Fundo de
Desenvolvimento Rural do Estado (Frap), através da Agência de Fomento do Amapá
(Afap) no valor de R$ 30,5 mil e ajudará na colheita da castanha, principal
atividade extrativista na região sul do Amapá. Os veículos vão facilitar o
acesso aos ramais, diminuindo o tempo e o esforço dos produtores da castanha do
Brasil.
“Esse
transporte é motivo de mudança de vida. Agora, não vou mais carregar sacas de
castanhas nas costas. Com menos peso, vou poder trabalhar mais para conseguir
pagar, em dia, o financiamento. É um instrumento caro e necessário que não
temos como comprar e agradeço por essa oportunidade de poder adquirir”,
destacou o extrativista João Benício Gonçalves.
O
outro castanheiro contemplado foi Juliel Gomes da Silva, morador da reserva
sustentável São Francisco do Rio Iratapuru. Ele conta que o quadriciclo ajudará
bastante no escoamento da produção dentro da floresta, que por causa da
distância, se tornava difícil transportar os produtos. “A ideia de comprar o
quadriciclo foi para tirar o peso das costas, pois estava sofrendo dores na
coluna”, declarou.
O
diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap),
Hélio Dantas, informou que recebeu dos extrativistas o projeto para aquisição
dos veículos. A partir disso, encaminhou o pedido para análise da Afap que, por
sua vez, liberou o financiamento através do Frap. “O governo está de portas
abertas para receber as demandas de produtores de norte a sul do Amapá”,
afirmou.
Castanha
O
produto coletado atinge, em média, 700 hectolitros durante a safra e é
processado para uso cosmético. Transformada em óleo, a castanha é
comercializada por grandes empresas multinacionais.
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