Comunidade Sete Ilhas recebe ação do projeto de Educomunicação do Mosaico da Amazônia Oriental
A 236 km de Macapá, 33 jovens moradores da Perimetral Norte do Amapá participaram nessa semana, no período de 06 a 08 de março, na Comunidade Sete Ilhas do Município de Pedra Branca do Amapari, da Oficina de Educomunicação, realizada pelo Mosaico da Amazônia Oriental.
O momento contou com a abordagem sobre áreas protegidas, meio ambiente, o papel do jovem na sociedade e finalizou com produtos de comunicação. Os participantes produziram programa de rádio, jornal mural, vídeos informativos e foto-novela usando os recursos que tinham em mãos, tais como celular, cartolina e informações.
Durante a oficina os jovens aprenderam os princípios básicos de comunicação e a montar roteiros para contar histórias. Além de entender a base de criação das informações transmitidas pelas diversas mídias, os jovens puderam compreender o seu papel de cidadão e sua influência na comunidade, destacando o protagonismo juvenil da sociedade civil, propondo gestão socioambiental integrada, participativa e de base comunitária em escala regional.
O jovem morador de Pedra Branca do Amapari, Muller Fernandes, contou mais sobre o evento. "A oficina trouxe muita experiência para os jovens da comunidade de Sete Ilhas e também para Pedra Branca. Foi um evento muito proveitoso, pois nós pudemos saber mais sobre o papel da comunidade”.
A ação visa transformar a população inserida na região em atores pró-ativos nos processos de gestão do território e, ao mesmo tempo, tornar as áreas protegidas mais próxima das comunidades. Com isso, o jovem assume um protagonismo, passando a se enxergar como agente comunitário para o desenvolvimento sustentável.
Adriano da Silva, morador da comunidade Sete Ilhas, disse que a oficina foi inédita na região. “Foi a primeira vez que isso aconteceu. Estou gostando muito e espero levar o projeto adiante.”
A ação conta com o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e é promovida pelo Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e conta também com a partição de representantes do Coletivo Jovem do Meio Ambiente.
Texto e Foto: Alessandra Lameira
Assessora de Comunicação/Mosaico da Amazônia Oriental
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