sábado, 7 de abril de 2018

Editorial



Novas Opções

O nosso glorioso Congresso Nacional é composto por 81 senadores e por 513 deputados federais. Nas eleições de outubro serão renovados os mandatos de 2/3 dos membros do Senado Federal e da totalidade dos integrantes da Câmara dos Deputados.
Essa será a sétima eleição parlamentar geral desde o final do regime militar. Apesar disso, muitos eleitores ainda não entendem direito as diferenças entre os critérios utilizados para a eleição dos senadores e dos deputados federais.
O nosso Poder Legislativo é bicameral. A Câmara Alta (Senado) representa os 27 Estados da Federação – e os senadores são selecionados em eleições majoritárias. Por sua vez, a Câmara Baixa (Câmara) representa os 190 milhões de brasileiros – e os deputados são eleitos por intermédio de um sistema proporcional.
Antes de falar das diferenças vale mencionar uma característica em comum dos dois tipos de eleição. No Brasil tanto senadores como deputados são eleitos pelos colégios eleitorais estaduais. Em outras palavras, os Estados da Federação funcionam como circunscrições eleitorais nos dois casos. Nos EUA e em outros países, ao contrário, apenas os senadores são eleitos estadualmente. Os deputados representam subdivisões territoriais dos Estados (também chamadas de distritos).
Os critérios para a eleição de senadores são bem mais intuitivos para o eleitor comum. Cada partido poderá lançar até 2 candidatos ao Senado por Estado (todos elegerão uma dupla de novos senadores em 2018). Cada eleitor poderá votar em até 2 candidatos (mas esses votos não podem ser cumulativos). Os senadores eleitos em cada Estado serão os dois candidatos individualmente mais votados. A regra majoritária é simples assim.
Essa semana estaremos entrevistando os pré-candidatos ao Senado Federal e dando oportunidade a eles e aos eleitorado em conhecer as ideias e as propostas de trabalho que eles pleiteiam executar no oito anos de mandato representando o Estado do Amapá no Parlamento Brasileiro.
Assim como os deputados federais, senadores têm como principal função propor, discutir e aprovar leis que vigoram em todo o país. Para elaborar suas próprias propostas ou analisar e mudar projetos de lei enviadas por outros órgãos, os senadores contam com auxílio técnico de assessores de gabinete e consultores do Senado com diversas especialidades, dependendo da área afetada pela norma proposta.
E o pré-candidato em que ter conhecimento profundo da realidade econômica e social do Amapá, e do Brasil, para poder junto aos seus pares na Câmara Alto discutir e aprovar medidas eficazes para que o Amapá, consiga investimentos públicos/privados e benefícios indutores ao seu desenvolvimento.
Nessa edição o entrevistado foi Lucas Barreto (PTB), que foi deputado estadual por quatro mandatos (entre 1991 e 2006), candidatou-se a outras eleições majoritárias para os cargos de prefeito (2008) de Macapá e governador do Estado (2010), nesse chegando ao segundo turno. O último mandato dele foi como vereador, eleito em 2012. Lucas foi o primeiro pré-candidato ao senado a divulgar oficialmente intenção ao posto no Amapá.
Nestas eleições de 2018 o Senado Federal deverá renovar os mandatos de 2/3 dos membros do Senado Federal e da totalidade dos integrantes da Câmara dos Deputados. O Amapá abrirá duas vagas, hoje ocupadas pelos senadores João Alberto Capiberibe (PSB) e Randolfe Rodrigues (REDE), que deverá tentar a reeleição. O senador Capiberibe não irá disputar a reeleição, optou pela candidatura ao Poder Executivo estadual. É uma dessas vagas que Lucas Barreto deverá disputar, para chegar ao Congresso Nacional, nas eleições de 7 de outubro de 2018.

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