2º Turno indefinido no Amapá
Waldez (12) e Capi (40) disputam o governo estadual no
segundo turno que acontecerá dia 28 de outubro. O eleitorado amapaense renovou 80%
da Bancada Federal Amapaense e quase 50% da Estadual. O Amapá tem um senador
reeleito e um novo representante do Estado no Senado Federal.
Reinaldo
Coelho
No Amapá mal terminou a apuração dos votos do
primeiro turno das eleições, o tempo começou a correr para os candidatos que
disputarão o segundo turno no dia 28, Waldez (12) e Capi (40). São apenas 20
dias de campanha.
E os candidatos já começaram a procurar e
costurar alianças e reforçar os apoios recebidos no 1º turno, evitando
debandadas.
Waldez Góes que vai a reeleição, está no
segundo turno com 47,98%. Ele disse que isso é uma prova que seu governo vem
dando certo. Enfatizou que apesar da crise vivida pelo País conseguiu fazer
concursos, obras e gerar emprego e renda. "Não entreguei tudo que quis por
causa da crise, mas o próximo mandato será melhor".
Capiberibe disse que sofreu "uma grave
injustiça" quando o TSE decidiu na véspera da eleição que seus votos não
seriam computados, "mas o eleitorado resistiu e nos deu seu voto porque se
entusiasmou com nossa proposta". Quanto a alianças para o segundo turno
ele disse que vai começar a telefonar ainda neste domingo para os candidatos
que não passaram para o segundo turno e também para os senadores, prefeitos e
deputados. "Vou chamar todos para conversar".
Alguns partidos agendaram durante a semana
reuniões das executivas estaduais para anunciar o apoio no segundo turno aos
dois candidatos concorrentes ao governo estadual.
Uma das deputadas federal eleitas Aline
Gurgel (PRB) declarou seu apoio ao candidato Waldez Góes (12) e do seu partido
da qual é presidente estadual.
O MDB/Amapá que iniciou as campanhas
eleitorais na coligação do PDT de Waldez Góes se afastou melindrado com
situações internas e o candidato ao senado federal derrota Gilvam Borges volta
a apoiar Waldez no segundo turno.
O candidato pedetista também recebeu o apoio
do senador eleito Lucas Barreto (PTB) e da deputada federal eleita Leda Sadala
(AVANTE)
Cenários estaduais
Nestas eleições, os candidatos ao governo
estadual e distrital estarão enfrentando
cenário adversos: Rodrigo
Rollemberg (PSB), no DF, que terminou com 13,9 dos votos válidos e precisara
enfrentar Ibaneis (MDB), que ficou com 42%. Rio de Janeiro aparece na sequência
com uma diferença de 22,7 pontos seguido de Sergipe (19,3) e Pará (17,5).
Em outros quatro estados a diferença é
superior a dez pontos: RN, MS e São Paulo - onde a última vez que a eleição foi
para o segundo turno foi em 2002.
Quatro dos sete governadores que tentaram
renovar o mandato já recomeçam com o segundo lugar: Marcio França (PSB/SP);
Amazonino Mendes (PDT/AM); Ivo Sartori (MDB/RS) e Rodrigo Rollemberg (PSB/DF).
Em três estados os governadores saíram com
vantagens: Waldez Góes (PDT/AP); Belivaldo Chagas (PSD/SE) e Ronaldo Azambuja
(PSDB/MS).
No Amapá o mais votado no primeiro turno das
eleições para o governo do Amapá, Waldez Góes (PDT) disputara o segundo turno
com João Alberto Capiberibe (PSB). O pedetista de 56 anos, que tem como vice o
empresário Jaime Nunes (PROS), teve a segunda coligação com maior número de
partidos nesta eleição.
Waldez destacou que o trabalho feito como
governador influenciou o eleitor a colocá-lo no segundo turno com Capi (PSB). O
pedetista foi o mais votado no domingo (7), com 133.241 votos, representando
33,55% dos votos válidos.
Ele lembrou que governou o estado em meio à
crise financeira e encarou falta de recursos,
"Recebi o Estado inadimplente, com
dívidas, até com os trabalhadores, com os servidores públicos, e toda essa
crise que impôs ao amapaense e ao povo brasileiro. Eu administrei, mantive os
salários, dei progressões, fiz os concursos públicos, garanti que os serviços
foram ampliados e a sociedade foi percebendo", declarou.
Waldez também agradeceu os votos e prevê
diálogo com adversários derrotados no primeiro turno para compor a campanha
rumo ao quarto mandato de governador.
"Agradeço ao povo do Amapá por vencer
esse primeiro turno, passar ao segundo turno para essa disputa de três semanas
para colher o resultado final. Estou muito agradecido e já preparado. Hoje já
vamos dialogar com alguns candidatos, algumas lideranças, entre elas o Cirilo,
que teve uma boa campanha", destacou.
Adversário histórico
Waldez e Capi são adversários históricos e
desde 1995 já ocuparam cinco vezes o cargo maior do Executivo estadual. Capi
assumiu pela 1ª vez entre 1995, sendo reeleito em 1998. Waldez, que tenta
reeleição após vencer em 2014, já governou o Amapá entre 2003 e 2010.
João Capiberibe foi governador do Amapá entre
1995 e 2002, prefeito da capital e senador por dois mandatos. No primeiro
deles, no entanto, teve seu mandato cassado pelo TSE após um ano no cargo. O
tribunal acatou denúncias de compra de votos de duas eleitoras, que teriam recebido
26 reais cada uma para votar no pessebista, em 2002. À época, ele alegou ter
sido vítima de uma armação de adversários políticos.
Em 2006, disputou o governo do Amapá e perdeu
para Góes em primeiro turno. Em 2010, tentou voltar ao Senado, mas teve sua candidatura
indeferida pela Lei da Ficha Limpa. Nas eleições atuais, sua coligação inclui
somente o PT.
Capiberibe entrou para a política
institucional em 1988 e foi um dos fundadores do PSB. Antes disso, participou
do enfrentamento à ditadura e tentou criar um grupo de guerrilha no Norte
inspirado na Aliança Libertadora Nacional, de Carlos Marighella. Foi preso,
torturado e se exilou por dez anos. É formado em engenharia agrícola pela
Universidade do Chile, país onde morou.
O candidato socialista João Capiberibe, de 71
anos, que foi eleito senador em 2010 desistiu da reeleição ao congresso para
buscar o terceiro mandato como governador. Entre 2011 e 2014, o estado foi
governado pelo filho dele, Camilo Capiberibe. Sem apoio de outros partidos,
conseguiu apenas formar coligação com o PT, parceiro histórico.
A chapa de Capiberibe estava indeferida pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por causa de uma prestação de contas pendente
do PT, partido de seu vice. A candidatura recorreu da decisão, e ainda não
houve julgamento. Por isso, os votos que o candidato recebeu neste domingo
seriam computados como nulos. Porém, uma liminar do TSE desta noite determinou
a contagem dos votos em Capi como válidos.
Por volta de 22h30 do domingo (7), o Tribunal
Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) acatou decisão do TSE e incluiu na
contagem oficial os votos de Capi, que foi para o 2º turno. Apesar de os votos
constarem na contagem oficial, a chapa PSB-PT segue indeferida, mas os
resultados serão mantidos até o julgamento final do caso.
Com 119.500 votos e 30,10% na corrida
eleitoral, Capi (PSB), segundo mais votado para o governo do Amapá, diz pensar
na formação de alianças para o segundo turno das Eleições 2018.
O candidato comemorou o desempenho ao lado de
correligionários e familiares numa residência no bairro Central de Macapá. Sem
confirmar apoios, Capi disse que vai conversar com nomes eleitos e que tiveram
bom desempenho na disputa.
"Temos uma aliança com o povo no
primeiro turno, aliança sólida que nos levou ao segundo turno e nós vamos
continuar e ampliar com os eleitos, e o senador Davi, senador Randolfe e
aqueles que queiram o melhor para o Amapá", declarou.
Programas de
governo defendidos pelos concorrentes ao Executivo do Amapá
EDUCAÇÃO
As metas macros da Educação estão organizadas nas
seguintes áreas:
GESTÃO EDUCACIONAL
• Aperfeiçoar o controle da aplicação dos recursos
da merenda e manutenção das escolas, conectando e parametrizando o Cartão
Escola com o Sistema SIPLAG;
• Seguir reaparelhando, climatizando e
revitalizando escolas até atingir 100% delas;
• Investir na construção e estruturação de nova
escolas, do Centro Educacional da Pessoa com Deficiência e do Centro de
Valorização da Educação.
GESTÃO DE PESSOAS
• Elaborar política de formação continuada;
• Realizar novos concursos públicos;
• Fortalecer a Agenda do Servidor da Educação.
POLÍTICA EDUCACIONAL
• Implantar o Sistema Estadual de Avaliação da
Educação Básica;
• Ampliar as escolas do Novo Saber (escola militar
de gestão compartilhada e escola em tempo Integral) e escolas de classes
bilíngues;
• Implementar a nova Proposta Curricular do Amapá;
• Ampliar as vagas no Ensino Profissionalizante
para os 16 Municípios;
• Definir uma Política de Educação Inclusiva e de
Diversidade na Rede Estadual;
• Ampliar os conselhos escolares para garantir a
Gestão Democrática;
• Consolidar o Regime de Colaboração da Educação,
apoiando os municípios com cooperação técnica, recursos humanos,
infraestrutura, repasse de tecnologias, metodologias, recursos financeiros,
materiais didáticos/pedagógicos e transporte escolar, para fortalecer a
primeira etapa do ensino fundamental;
• Intensificar as ações do programa Educação Para a
Paz, fortalecendo a política de práticas restaurativas em parceria com órgãos
do Poder Judiciário;
• Fortalecer o Protagonismo Estudantil, através da
Agenda do Estudante;
• Ampliar o Programa de Educação Empreendedora;
• Criar a Política Estadual de Tecnologia
Educacional, com o fortalecimento da Escola Digital e da Escola Conectada;
• Fortalecer a Política Educacional voltada para a
Educação Rural ou do Campo, Educação Indígena, Educação Quilombola e Educação
de Jovens e Adultos.
SAÚDE
As metas macros da Saúde estão organizadas nas
seguintes áreas:
POLÍTICAS DE SAÚDE
• Ampliar e fortalecer as Redes de Atenção à Saúde
(RAS) do Amapá;
• Fortalecer as ações de Vigilância Sanitária nas
unidades de saúde do Estado, públicas e privadas;
• Criar programa de apoio, prevenção, diagnóstico e
tratamento à pessoa com Câncer em parceria com o Hospital de Barretos e outros
órgãos;
• Descentralizar e ampliar o Centro de Ambulatório
de Especialidades, inclusive com agendamento de consultas on-line;
• Criar programa de saúde itinerante
multidisciplinar e de especialidades, para apoiar os municípios nas Lacunas existentes,
com a presença de médicos especialistas e outros profissionais, garantindo
também uma política de práticas integrativas e complementares;
• Fortalecer as pactuações interestaduais para
ampliar o acesso a procedimentos de saúde.
• Implantar central de diagnóstico e de laudos;
• Ampliar serviços odontológicos para urgências e
emergências;
• Efetivar o serviço de órteses e próteses,
incluindo odontológicas e oftalmológicas.
• Fortalecer a segurança do paciente e a
humanização do atendimento;
• Implantar programa de suporte domiciliar ao
paciente crônico e ortopédico licenciado;
• Implantar observatório assistencial da Rede de
Saúde integrada do Amapá “INTEGRAP”.
GESTÃO DE PESSOAS
• Realizar concurso público para a área de Gestão,
área meio e finalística, da Secretaria de Estado da Saúde (SESA);
• Fortalecer a Ouvidoria da SESA, com a implantação
do Núcleo de Mediação e Ética em Saúde;
• Criar o Programa de Valorização do Servidor da
Saúde;
• Fortalecer a Escola de Saúde Pública, para
ampliar a formação e o desenvolvimento profissional, incluindo o Núcleo
Itinerante de Educação em Serviço;
• Fortalecer a Residência Médica e de Enfermagem;
• Implantar a Residência Multiprofissional, com a
finalidade de ampliar o número de profissionais qualificados na rede estadual
de saúde.
INFRAESTRUTURA
• Ampliar o CREAP;
• Reestruturar a Infraestrutura da rede
assistencial;
• Reequipar as unidades assistenciais,
principalmente UTIs, centros cirúrgicos e centros de diagnósticos.
• Construir a primeira etapa da nova sede do
HEMOAP, ampliando os serviços de hematologia;
• Ampliar o número de leitos hospitalares,
principalmente de UTI, cirúrgicos e pediátricos.
• Inaugurar o Hospital Regional de Porto Grande;
• Inaugurar o Complexo Oncológico em Macapá, na
área da Rodovia Norte/Sul, no entorno da unidade do Hospital de Barretos;
• Construir uma nova Unidade de Suporte Avançado às
Urgências e Emergências;
GESTÃO DE PROCESSOS DE TRABALHO
• Descentralizar a gestão financeira e
administrativa das unidades hospitalares;
• Fortalecer a gestão descentralizada das regionais
de saúde, visando maior resolutividade no próprio território de saúde;
• Articular e regular a rede estadual de saúde,
gerando referencial de território de saúde;
• Efetivar a descentralização das Superintendências
autárquicas: HEMOAP, CREAP e SVS;
• Promover a modernização da gestão de aquisição,
armazenamento e distribuição de medicamentos;
• Implantar a autonomia financeira do serviço de
Nefrologia.
SEGURANÇA PÚBLICA
• Fortalecer a integração do Sistema Estadual de
Segurança Pública, através de ações conjuntas nas áreas estratégicas,
operacionais e de inteligência;
• Adequar o Sistema Estadual de Segurança, em
consonância com o modelo implementado pelo Governo Federal através da Lei 13.675/2018
- SUSP;
• Criar o observatório estadual para o Sistema de
Defesa Social;
• Incentivar e ampliar as ações de prevenção,
controle e fiscalização para a repressão e combate aos crimes de tráfico de
drogas ilícitas, de armas e de pessoas e outros crimes com destaque às áreas
transfronteiriças e de gestão bipartite com o Estado do Pará;
• Promover ações de valorização, reconhecimento,
formação, capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança
pública, em consonância com a matriz curricular nacional;
• Realizar novos concursos públicos para o Sistema
de Defesa Social;
• Fortalecer e promover a assistência à saúde aos
profissionais do Sistema de Defesa Social;
• Fortalecer as instituições do Sistema de Defesa
Social por meio de investimentos estruturantes (quartéis, delegacias,
penitenciárias e Politec de Santana) e de inovação tecnológica
EDUCAÇÃO
Propostas
- Programa estruturante do Processo de ensino e
aprendizagem
- Revisitação do Plano Estadual de Educação para
implementar estratégias e ações, visando o alcance de suas metas.
- Apresentar à sociedade, em até 6 meses, um Plano
Estadual de Reforma, ampliação e construção de Escolas e Centros Educacionais;
- Ampliar e fortalecer o processo – convivência de
gestão democrática, em todas as escolas da rede estadual;
- Retomar o Programa professor/a/escola conectado.
- Revitalização dos LIED’s com disponibilidade de
links de internet de qualidade e com lousas eletrônica nas escolas urbanas e
ampliar nas áreas rurais;
- Promover Concurso público para professores/as de
disciplinas e especialistas em educação;
- Implementação dos Centros de Apoio Pedagógico as
pessoas com deficiência (CAP, CAS, CAAHs, CEESP) como possibilidade de
fortalecer a educação inclusiva.
- Programa de apoio aos docentes
- Formação continuada itinerante para e com os/as
professores/as e gestores/as – coordenadores/as pedagógicos nos municípios;
- Incentivo financeiro à docência no campo;
- Prêmio às escolas a partir da elevação do IDEB;
- Oferecer serviços especializados para a saúde
do/a professor/a;
- Realizar cursos de especialização para
professores/as.
- Assegurar que a reformulação da Lei 0949
referente ao Plano de carreira, cargos e salário dos/as servidores/as da
Educação no Amapá ocorra a partir de uma amplo diálogo e debate democrático com
a categoria.
- Programa de apoio aos/as alunos/as
- Implantar um Programa de Saúde nas Escolas,
oferecendo serviços de testes de (visão, audição), testes psicológicos,
consultas com pediatras, programas de saúde odontológica;
- Aluno/a Conectado/a;
- Expansão do Projeto A caminho da Universidade (na
modalidade EAD), para todos os municípios.
- Programa de melhoria da qualidade do Ensino e da
aprendizagem
- Efetivar Programa Paz e Defesa da Vida nas
Escolas, com a implementação de políticas voltadas à superação da violência e
para a promoção de uma cultura de convivência pacífica nas escolas,
transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão,
investigação científica e criação cultural.
- Efetivar ações educativas para as relações
étnico-raciais e as políticas afirmativas e de valorização da diversidade, bem
como massificar políticas de educação e cultura em Direitos Humanos, a partir
de uma perspectiva de educação centrada na vida, não-sexista, não-racista e
não-LGBTI fóbica.
- Estimular a criação de um centro multidisciplinar
de apoio, pesquisa e assessoria, articulados com instituições acadêmicas,
integrados por profissionais das áreas da pedagogia, psicologia e demais áreas
do conhecimento, para apoiar o trabalho dos profissionais da educação
básica;
- Ampliar o acesso à Educação de Tempo Integral,
assegurando escolas com infraestruturas necessárias, no maior número de escolas
com oferta de reforço educacional, grupos de estudos, biblioteca, sala ou
laboratório de tecnologia, espaço para esporte, artes cênicas e plásticas,
música, ensino profissionalizante.
SAÚDE
PROPOSTAS
REORGANIZAÇÃO DO SUS
- Ampliação do atendimento hospitalar, com a
criação de uma nova unidade de urgência e emergência e uma unidade de
referência em traumatologia e ortopedia.
- Retomada de todas as obras paralisadas
objetivando equacionar o déficit de leitos existentes. Em Especial ao Hospital
da Criança e o Maternidade da Zona Norte;
- Habilitar os serviços junto ao Ministério da
Saúde, como forma de garantir o justo ressarcimento dos valores em acordo com
os procedimentos realizados.
- Implantar o Projetos Estratégico “REBECA
PENAFORT”, de assistência humanizada a família da criança internada no Hospital
da Criança.
- Manter a rede pública abastecida de medicamento
para que não haja desabastecimento e interrupção no tratamento, o que pode
afetar a qualidade de vida dos usuários.
APOIO DIAGNÓSTICO
- Melhorar a gestão da rede de laboratórios das
Unidades Hospitalares, interligando-as e otimizando os serviços prestados;
- Modernizar os laboratórios das Unidades de
Urgência e Emergência do Estado e nas Unidades Hospitalares e Mistas do
Interior para ter melhor resolutividade;
- Implantação do Centro de Diagnóstico Complementar
no complexo hospitalar do HCAL, aumentando a capacidade instalada, assim como,
a oferta dos serviços de diagnóstico por imagem;
- Estruturar adequadamente o manejo de situações agudas
de urgência para diagnosticar e tratar de forma humanizada e ágil os usuários
do SUS por meio de Tratamento Fora de Domicílio – TFD;
GESTÃO E REGULAÇÃO DO SISTEMA SUS/AP
- Sistema on-line (SISREG), criado para o
gerenciamento de todo Complexo Regulatório no âmbito do Estado e dos
municípios, abrangendo da rede básica à internação hospitalar, visa a
humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização
dos recursos.
VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR DA SAÚDE
- Promover ampla discussão, revisão e aplicação do
plano de cargos e carreiras do Servidor da Saúde (PCCS).
- Implementar instâncias colegiadas de gestão para
a horizontalização e democratização dos processos decisórios e do trabalho em
equipe.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
- Descentralizar as ações executivas dos serviços
de vigilância em Saúde para os Municípios por meio de pactuação junto a
Comissão Intergestora Bipartite - CIB;
- Apoiar a ampliação dos serviços ofertados pela
Vigilância Laboratorial com a estruturação do Núcleo de Diagnóstico em
Vigilância Ambiental.
SEGURANÇA PÚBLICA
PROPOSTAS
- Modernizar e reaparelhar a Polícia Civil;
- Reativar e criar novos CIOSP (Centro Integrado de
Operações de Segurança Pública) nos grandes centros urbanos;
- Reestruturar todo o parque tecnológico do CIODES
para oferecer um sistema atendimento de ocorrências eficiente;
- Reativar e Aumentar o número de Unidades de
Policiamento Comunitário em todo o Estado do Amapá;
- Criar o Pelotão de Operações Fluviais, para a
defesa do cidadão ribeirinho;
- Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros;
- Fortalecer todo o Sistema de Defesa Civil do
Estado;
- Aquisição da Viatura Escada Magirus para o Corpo
de Bombeiros Militar do Estado, em função da recente e crescente verticalização
predial da capital;
- Amplia as ações da Ouvidoria Geral da Segurança
Pública;
- Aumentar o número de policiais na atividade fim,
reduzindo o uso excessivo de policiais empregados em atividades alheias à
segurança pública;
- Estimular a integração operacional com as Guardas
Civis Municipais;
- Fortalecer as ações de combate à corrução
pública;
- Promover e efetivar as ações de combate ao
tráfico de drogas;
- Implantar o Sistema de Vídeo Monitoramento nos
grandes Centros Urbanos do Estado do Amapá;
- Reaparelhamento da Polícia Técnico-Científica do
Estado do Amapá.
Senado Federal
Randolfe (Rede) e Lucas Barreto (PTB), são eleitos senadores pelo Amapá
Randolfe (Rede) e Lucas Barreto (PTB) foram
eleitos senadores pelo Amapá após votação nas urnas neste domingo (7). Randolfe
obteve 264.798 votos, ou seja, 37,96% dos votos válidos; e Lucas, 128.186
votos, 18,38% dos votos válidos (confira a apuração completa no estado).
Neste ano o eleitor escolheu dois candidatos
ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em
quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e
dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no
país.
Randolfe
Rodrigues (REDE)
O professor de 45 anos foi deputado estadual por
dois mandatos. Foi eleito ao Senado Federal em 2010, sendo o mais jovem senador
daquela legislatura. Ele era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), mudando
em 2005 para o PSOL e em seguida integrou o Rede Sustentabilidade.
Lucas
Barreto (PTB)
Empresário, Lucas foi deputado estadual por
quatro mandatos (entre 1991 e 2006), candidatou-se a outras eleições
majoritárias para os cargos de prefeito (2008) de Macapá e governador do estado
(2010), nesse chegando ao segundo turno. O último mandato dele foi como
vereador, eleito em 2012.
Assembleia
Legislativa do Estado do Amapá
Após a votação realizada em 7 de outubro,
foram eleitos os deputados estaduais que ocuparão as 24 cadeiras da Assembleia
Legislativa do Amapá(ALAP). O Partido da República (PR) vai ocupar o maior
número de cadeiras do órgão a partir de 2019: 4 vagas. Do total dos candidatos
votados, 14 foram reeleitos (confira a apuração completa no estado).
Das 24 vagas, 41% (10) serão ocupadas por
novos deputados estaduais e 14 por veteranos, que já compõem a atual
legislatura.
Confira abaixo a relação dos deputados
estaduais eleitos no Amapá(os candidatos reeleitos estão em negrito):
1. Alliny
Serrão (DEM): 8.987 (2,35%)
2. Marília (PDT): 8.950 (2,34%)
3. Dr. Furlan (PTB): 7.512 (1,97%)
4. Kaká Barbosa (PR): 7.201 (1,89%)
5. Edna Auzier (PSD): 6.632 (1,74%)
6. Max da AABB (Solidariedade): 6.124
(1,60%)
7. Pastor Oliveira (PRB): 5.852 (1,53%)
8. Luciana (PR): 5.825 (1,53%)
9. Telma Gurgel (PRP): 5.601 (1,47%)
10. Junior Favacho (DEM): 5.585 (1,46%)
11. Jory Oeiras (DC): 5.466 (1,43%)
12. Jaime Perez (PTC): 5.446 (1,43%)
13. Doutor Jaci (MDB): 5.275 (1,38%)
14. Diogo
Senior (PMB): 5.188 (1,36%)
15. Paulo
Lemos (PSOL): 5.031 (1,32%)
16. Telma
Nery (PSDB): 4.942 (1,29%)
17. Zezinho
Tupinambá (PSC): 4.184 (1,10%)
18. Aldilene
Souza (PPL): 4.107 (1,08%)
19. Dr.
Alberto Negrão (PP): 4.079 (1,07%)
20. Dr.
Victor Amoras (Rede): 4.037 (1,06%)
21. Jesus
Pontes (PTC): 3.894 (1,02%)
22. Paulinho
Ramos (PR): 3.783 (0,99%)
23. Cristina Almeida (PSB): 3.052 (0,8%)
24. CharlyJhone
(PR): 2.595 (0,68%)
Se o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) tornar válidos os votos do PPS, haverá mudança na composição da
Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Em caso de decisão favorável, quem passaria a ser eleito é o candidato
Jack JK (PPS), que teve pouco mais de 7 mil votos.
Bancada
Federal Amapaense
Veja quem são os 8 deputados eleitos para a
Câmara dos Deputados pelo Amapá
Foram eleitos no domingo (7) os 8 deputados
federais que ocupam as vagas do Amapá na Câmara dos Deputados. As cadeiras
ficaram divididas cada uma com um partido: PSB, Pros, PR, PRB, PC do B, PSDB,
PP e Avante. Desses, três foram reeleitos. Uma renovação de 75% da Bancada
Federal do Amapá.
Confira abaixo a relação dos deputados
federais eleitos pelo Amapá (os candidatos reeleitos estão em negrito):
1. Camilo
Capiberibe (PSB): 24.987 (6,85%)
2. Acácio
Favacho (Pros): 19.111 (5,24%)
3. Vinícius (PR): 18.818 (5,16%)
4. Aline
Gurgel (PRB): 16.519 (4,53%)
5. Professora Marcivânia (PC do B): 14.196
(3,89%)
6. Luiz
Carlos (PSDB): 14.069 (3,86%)
7. André Abdon (PP): 12.856 (3,52%)
8. Leda
Sadala (Avante): 11.301 (3,10%)
BOX
DECISÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
Até o fechamento dessa edição, o Tribunal Superior Eleitoral, ainda não
tinha emanado nenhuma decisão sobre a a coligação majoritária “Com o povo para
avançar” – formada pelo PSB e o Partido dos Trabalhadores (PT) no Amapá – devido
o PT não ter prestados contas das eleições de 2015 e com isso seus candidatos
foram impedidos de concorrer e a decisão atingiu o PSB devido ter o candidato a
vice governador o Professor Marcos do PT, decido que o votos da coligação não
fossem computados. O PSB apresentou um pedido de tutela de urgência junto ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de sábado (06/10) contra decisão da
própria Corte que vetou a participação do PT, do PPS e do Patriota nas eleições
do Estado no primeiro turno.
O TSE através do ministro Og Fernandes ainda não pautou a decisão final,
anteriormente vinculada que seria na quinta-feira 11, o que não ocorreu.
O que ocorreu foi uma
decisão por 4 votos a 1, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) negou
o pedido do PSB para substituir o vice na chapa de João Capiberibe ao governo
do Estado. Com isso, a questão volta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que
pode votar a questão na próxima semana. A decisão local saiu na tarde desta
quinta-feira (11).
O Ministério Público
Federal Eleitoral (MP Eleitoral) se posicionou contrário ao recurso especial da
Coligação “Com o Povo pra Avançar”, do candidato ao governo do Estado, João
Capiberibe (PSB), que objetiva garantir em definitivo a validação dos votos
obtidos no 1º Turno das eleições e, também, a permanência da disputa do 2º
Turno. Atualmente, a candidatura e a validação dos votos de Capi é assegurada
apenas por uma liminar, obtida pela chapa às vésperas das eleições.
Segundo o parecer do MP
Eleitoral, emitido nesta quinta-feira (11) e enviado ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), o PT, que compõe a aliança liderada por Capiberibe, “não se
apresenta apto a participar do pleito eleitoral, pois se encontrava com o
registro de órgão estadual suspenso na data do pedido de registro de
candidatura”.
“É importante frisar que
quem vai decidir essa matéria definitivamente é o TSE. Aqui no TER não vai se
definir nada. Quem vai definir essa questão toda é o TSE e é de lá que
aguardamos essa decisão final, João Alberto Capiberibe continua no segundo
turno das eleições concorrendo a vaga de governador com Waldez Góes (PDT)”,
argumentou o advogado Luciano Del Castillo.
O ministro Og Fernandes,
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, na noite desta quinta-feira
(11), a suspensão da propaganda eleitoral no Amapá, que começaria nesta
sexta-feira (12) para o cargo de governador do Estado. A decisão atendeu
solicitação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que aguarda a definição da
chapa PSB/PT, de João Capiberibe.
Davi Alcolumbre, pode ser chamado para disputar o segundo turno
em caso de impedimento de Capiberibe. Ele já tinha anunciado que não pretendia
questionar o resultado do domingo (7).
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