sábado, 13 de outubro de 2018

2º Turno indefinido no Amapá


2º Turno indefinido no Amapá 






Waldez (12) e Capi (40) disputam o governo estadual no segundo turno que acontecerá dia 28 de outubro. O eleitorado amapaense renovou 80% da Bancada Federal Amapaense e quase 50% da Estadual. O Amapá tem um senador reeleito e um novo representante do Estado no Senado Federal.

Reinaldo Coelho


No Amapá mal terminou a apuração dos votos do primeiro turno das eleições, o tempo começou a correr para os candidatos que disputarão o segundo turno no dia 28, Waldez (12) e Capi (40). São apenas 20 dias de campanha.
E os candidatos já começaram a procurar e costurar alianças e reforçar os apoios recebidos no 1º turno, evitando debandadas.
Waldez Góes que vai a reeleição, está no segundo turno com 47,98%. Ele disse que isso é uma prova que seu governo vem dando certo. Enfatizou que apesar da crise vivida pelo País conseguiu fazer concursos, obras e gerar emprego e renda. "Não entreguei tudo que quis por causa da crise, mas o próximo mandato será melhor".
Capiberibe disse que sofreu "uma grave injustiça" quando o TSE decidiu na véspera da eleição que seus votos não seriam computados, "mas o eleitorado resistiu e nos deu seu voto porque se entusiasmou com nossa proposta". Quanto a alianças para o segundo turno ele disse que vai começar a telefonar ainda neste domingo para os candidatos que não passaram para o segundo turno e também para os senadores, prefeitos e deputados. "Vou chamar todos para conversar".
Alguns partidos agendaram durante a semana reuniões das executivas estaduais para anunciar o apoio no segundo turno aos dois candidatos concorrentes ao governo estadual.
Uma das deputadas federal eleitas Aline Gurgel (PRB) declarou seu apoio ao candidato Waldez Góes (12) e do seu partido da qual é presidente estadual.
O MDB/Amapá que iniciou as campanhas eleitorais na coligação do PDT de Waldez Góes se afastou melindrado com situações internas e o candidato ao senado federal derrota Gilvam Borges volta a apoiar Waldez no segundo turno.
O candidato pedetista também recebeu o apoio do senador eleito Lucas Barreto (PTB) e da deputada federal eleita Leda Sadala (AVANTE)

Cenários estaduais

Nestas eleições, os candidatos ao governo estadual e distrital estarão enfrentando  cenário  adversos: Rodrigo Rollemberg (PSB), no DF, que terminou com 13,9 dos votos válidos e precisara enfrentar Ibaneis (MDB), que ficou com 42%. Rio de Janeiro aparece na sequência com uma diferença de 22,7 pontos seguido de Sergipe (19,3) e Pará (17,5).
Em outros quatro estados a diferença é superior a dez pontos: RN, MS e São Paulo - onde a última vez que a eleição foi para o segundo turno foi em 2002.
Quatro dos sete governadores que tentaram renovar o mandato já recomeçam com o segundo lugar: Marcio França (PSB/SP); Amazonino Mendes (PDT/AM); Ivo Sartori (MDB/RS) e Rodrigo Rollemberg (PSB/DF).
Em três estados os governadores saíram com vantagens: Waldez Góes (PDT/AP); Belivaldo Chagas (PSD/SE) e Ronaldo Azambuja (PSDB/MS).
No Amapá o mais votado no primeiro turno das eleições para o governo do Amapá, Waldez Góes (PDT) disputara o segundo turno com João Alberto Capiberibe (PSB). O pedetista de 56 anos, que tem como vice o empresário Jaime Nunes (PROS), teve a segunda coligação com maior número de partidos nesta eleição. 
Waldez destacou que o trabalho feito como governador influenciou o eleitor a colocá-lo no segundo turno com Capi (PSB). O pedetista foi o mais votado no domingo (7), com 133.241 votos, representando 33,55% dos votos válidos.
Ele lembrou que governou o estado em meio à crise financeira e encarou falta de recursos,
"Recebi o Estado inadimplente, com dívidas, até com os trabalhadores, com os servidores públicos, e toda essa crise que impôs ao amapaense e ao povo brasileiro. Eu administrei, mantive os salários, dei progressões, fiz os concursos públicos, garanti que os serviços foram ampliados e a sociedade foi percebendo", declarou.
Waldez também agradeceu os votos e prevê diálogo com adversários derrotados no primeiro turno para compor a campanha rumo ao quarto mandato de governador.
"Agradeço ao povo do Amapá por vencer esse primeiro turno, passar ao segundo turno para essa disputa de três semanas para colher o resultado final. Estou muito agradecido e já preparado. Hoje já vamos dialogar com alguns candidatos, algumas lideranças, entre elas o Cirilo, que teve uma boa campanha", destacou.

Adversário histórico
Waldez e Capi são adversários históricos e desde 1995 já ocuparam cinco vezes o cargo maior do Executivo estadual. Capi assumiu pela 1ª vez entre 1995, sendo reeleito em 1998. Waldez, que tenta reeleição após vencer em 2014, já governou o Amapá entre 2003 e 2010.

João Capiberibe foi governador do Amapá entre 1995 e 2002, prefeito da capital e senador por dois mandatos. No primeiro deles, no entanto, teve seu mandato cassado pelo TSE após um ano no cargo. O tribunal acatou denúncias de compra de votos de duas eleitoras, que teriam recebido 26 reais cada uma para votar no pessebista, em 2002. À época, ele alegou ter sido vítima de uma armação de adversários políticos.
Em 2006, disputou o governo do Amapá e perdeu para Góes em primeiro turno. Em 2010, tentou voltar ao Senado, mas teve sua candidatura indeferida pela Lei da Ficha Limpa. Nas eleições atuais, sua coligação inclui somente o PT.
Capiberibe entrou para a política institucional em 1988 e foi um dos fundadores do PSB. Antes disso, participou do enfrentamento à ditadura e tentou criar um grupo de guerrilha no Norte inspirado na Aliança Libertadora Nacional, de Carlos Marighella. Foi preso, torturado e se exilou por dez anos. É formado em engenharia agrícola pela Universidade do Chile, país onde morou.
O candidato socialista João Capiberibe, de 71 anos, que foi eleito senador em 2010 desistiu da reeleição ao congresso para buscar o terceiro mandato como governador. Entre 2011 e 2014, o estado foi governado pelo filho dele, Camilo Capiberibe. Sem apoio de outros partidos, conseguiu apenas formar coligação com o PT, parceiro histórico.
A chapa de Capiberibe estava indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por causa de uma prestação de contas pendente do PT, partido de seu vice. A candidatura recorreu da decisão, e ainda não houve julgamento. Por isso, os votos que o candidato recebeu neste domingo seriam computados como nulos. Porém, uma liminar do TSE desta noite determinou a contagem dos votos em Capi como válidos.
Por volta de 22h30 do domingo (7), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) acatou decisão do TSE e incluiu na contagem oficial os votos de Capi, que foi para o 2º turno. Apesar de os votos constarem na contagem oficial, a chapa PSB-PT segue indeferida, mas os resultados serão mantidos até o julgamento final do caso.
Com 119.500 votos e 30,10% na corrida eleitoral, Capi (PSB), segundo mais votado para o governo do Amapá, diz pensar na formação de alianças para o segundo turno das Eleições 2018. 
O candidato comemorou o desempenho ao lado de correligionários e familiares numa residência no bairro Central de Macapá. Sem confirmar apoios, Capi disse que vai conversar com nomes eleitos e que tiveram bom desempenho na disputa. 
"Temos uma aliança com o povo no primeiro turno, aliança sólida que nos levou ao segundo turno e nós vamos continuar e ampliar com os eleitos, e o senador Davi, senador Randolfe e aqueles que queiram o melhor para o Amapá", declarou.




 Programas de governo defendidos pelos concorrentes ao Executivo do Amapá

 Candidato Waldez 12

EDUCAÇÃO
As metas macros da Educação estão organizadas nas seguintes áreas:

GESTÃO EDUCACIONAL
• Aperfeiçoar o controle da aplicação dos recursos da merenda e manutenção das escolas, conectando e parametrizando o Cartão Escola com o Sistema SIPLAG;
• Seguir reaparelhando, climatizando e revitalizando escolas até atingir 100% delas;
• Investir na construção e estruturação de nova escolas, do Centro Educacional da Pessoa com Deficiência e do Centro de Valorização da Educação.

GESTÃO DE PESSOAS
• Elaborar política de formação continuada;
• Realizar novos concursos públicos;
• Fortalecer a Agenda do Servidor da Educação.

POLÍTICA EDUCACIONAL
• Implantar o Sistema Estadual de Avaliação da Educação Básica;
• Ampliar as escolas do Novo Saber (escola militar de gestão compartilhada e escola em tempo Integral) e escolas de classes bilíngues;
• Implementar a nova Proposta Curricular do Amapá;
• Ampliar as vagas no Ensino Profissionalizante para os 16 Municípios;
• Definir uma Política de Educação Inclusiva e de Diversidade na Rede Estadual;
• Ampliar os conselhos escolares para garantir a Gestão Democrática;
• Consolidar o Regime de Colaboração da Educação, apoiando os municípios com cooperação técnica, recursos humanos, infraestrutura, repasse de tecnologias, metodologias, recursos financeiros, materiais didáticos/pedagógicos e transporte escolar, para fortalecer a primeira etapa do ensino fundamental;
• Intensificar as ações do programa Educação Para a Paz, fortalecendo a política de práticas restaurativas em parceria com órgãos do Poder Judiciário;
• Fortalecer o Protagonismo Estudantil, através da Agenda do Estudante;
• Ampliar o Programa de Educação Empreendedora;
• Criar a Política Estadual de Tecnologia Educacional, com o fortalecimento da Escola Digital e da Escola Conectada;
• Fortalecer a Política Educacional voltada para a Educação Rural ou do Campo, Educação Indígena, Educação Quilombola e Educação de Jovens e Adultos.

SAÚDE
As metas macros da Saúde estão organizadas nas seguintes áreas:

POLÍTICAS DE SAÚDE
• Ampliar e fortalecer as Redes de Atenção à Saúde (RAS) do Amapá;
• Fortalecer as ações de Vigilância Sanitária nas unidades de saúde do Estado, públicas e privadas;
• Criar programa de apoio, prevenção, diagnóstico e tratamento à pessoa com Câncer em parceria com o Hospital de Barretos e outros órgãos;
• Descentralizar e ampliar o Centro de Ambulatório de Especialidades, inclusive com agendamento de consultas on-line;
• Criar programa de saúde itinerante multidisciplinar e de especialidades, para apoiar os municípios nas Lacunas existentes, com a presença de médicos especialistas e outros profissionais, garantindo também uma política de práticas integrativas e complementares;
• Fortalecer as pactuações interestaduais para ampliar o acesso a procedimentos de saúde.
• Implantar central de diagnóstico e de laudos;
• Ampliar serviços odontológicos para urgências e emergências;
• Efetivar o serviço de órteses e próteses, incluindo odontológicas e oftalmológicas.
• Fortalecer a segurança do paciente e a humanização do atendimento;
• Implantar programa de suporte domiciliar ao paciente crônico e ortopédico licenciado;
• Implantar observatório assistencial da Rede de Saúde integrada do Amapá “INTEGRAP”.

GESTÃO DE PESSOAS
• Realizar concurso público para a área de Gestão, área meio e finalística, da Secretaria de Estado da Saúde (SESA);
• Fortalecer a Ouvidoria da SESA, com a implantação do Núcleo de Mediação e Ética em Saúde;
• Criar o Programa de Valorização do Servidor da Saúde;
• Fortalecer a Escola de Saúde Pública, para ampliar a formação e o desenvolvimento profissional, incluindo o Núcleo Itinerante de Educação em Serviço;
• Fortalecer a Residência Médica e de Enfermagem;
• Implantar a Residência Multiprofissional, com a finalidade de ampliar o número de profissionais qualificados na rede estadual de saúde.

INFRAESTRUTURA
• Ampliar o CREAP;
• Reestruturar a Infraestrutura da rede assistencial;
• Reequipar as unidades assistenciais, principalmente UTIs, centros cirúrgicos e centros de diagnósticos.
• Construir a primeira etapa da nova sede do HEMOAP, ampliando os serviços de hematologia;
• Ampliar o número de leitos hospitalares, principalmente de UTI, cirúrgicos e pediátricos.
• Inaugurar o Hospital Regional de Porto Grande;
• Inaugurar o Complexo Oncológico em Macapá, na área da Rodovia Norte/Sul, no entorno da unidade do Hospital de Barretos;
• Construir uma nova Unidade de Suporte Avançado às Urgências e Emergências;

GESTÃO DE PROCESSOS DE TRABALHO
• Descentralizar a gestão financeira e administrativa das unidades hospitalares;
• Fortalecer a gestão descentralizada das regionais de saúde, visando maior resolutividade no próprio território de saúde;
• Articular e regular a rede estadual de saúde, gerando referencial de território de saúde;
• Efetivar a descentralização das Superintendências autárquicas: HEMOAP, CREAP e SVS;
• Promover a modernização da gestão de aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos;
• Implantar a autonomia financeira do serviço de Nefrologia.

SEGURANÇA PÚBLICA
• Fortalecer a integração do Sistema Estadual de Segurança Pública, através de ações conjuntas nas áreas estratégicas, operacionais e de inteligência;
• Adequar o Sistema Estadual de Segurança, em consonância com o modelo implementado pelo Governo Federal através da Lei 13.675/2018 - SUSP;
• Criar o observatório estadual para o Sistema de Defesa Social;
• Incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a repressão e combate aos crimes de tráfico de drogas ilícitas, de armas e de pessoas e outros crimes com destaque às áreas transfronteiriças e de gestão bipartite com o Estado do Pará;
• Promover ações de valorização, reconhecimento, formação, capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança pública, em consonância com a matriz curricular nacional;  
• Realizar novos concursos públicos para o Sistema de Defesa Social;
• Fortalecer e promover a assistência à saúde aos profissionais do Sistema de Defesa Social;
• Fortalecer as instituições do Sistema de Defesa Social por meio de investimentos estruturantes (quartéis, delegacias, penitenciárias e Politec de Santana) e de inovação tecnológica


Candidato Capi 40 

  
EDUCAÇÃO

Propostas
- Programa estruturante do Processo de ensino e aprendizagem
- Revisitação do Plano Estadual de Educação para implementar estratégias e ações, visando o alcance de suas metas.
- Apresentar à sociedade, em até 6 meses, um Plano Estadual de Reforma, ampliação e construção de Escolas e Centros Educacionais;
- Ampliar e fortalecer o processo – convivência de gestão democrática, em todas as escolas da rede estadual;
- Retomar o Programa professor/a/escola conectado.
- Revitalização dos LIED’s com disponibilidade de links de internet de qualidade e com lousas eletrônica nas escolas urbanas e ampliar nas áreas rurais;
- Promover Concurso público para professores/as de disciplinas e especialistas em educação;
- Implementação dos Centros de Apoio Pedagógico as pessoas com deficiência (CAP, CAS, CAAHs, CEESP) como possibilidade de fortalecer a educação inclusiva.

- Programa de apoio aos docentes
- Formação continuada itinerante para e com os/as professores/as e gestores/as – coordenadores/as pedagógicos nos municípios;
- Incentivo financeiro à docência no campo;
- Prêmio às escolas a partir da elevação do IDEB;
- Oferecer serviços especializados para a saúde do/a professor/a;
- Realizar cursos de especialização para professores/as.
- Assegurar que a reformulação da Lei 0949 referente ao Plano de carreira, cargos e salário dos/as servidores/as da Educação no Amapá ocorra a partir de uma amplo diálogo e debate democrático com a categoria.

- Programa de apoio aos/as alunos/as
- Implantar um Programa de Saúde nas Escolas, oferecendo serviços de testes de (visão, audição), testes psicológicos, consultas com pediatras, programas de saúde odontológica;
- Aluno/a Conectado/a;
- Expansão do Projeto A caminho da Universidade (na modalidade EAD), para todos os municípios.

- Programa de melhoria da qualidade do Ensino e da aprendizagem
- Efetivar Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, com a implementação de políticas voltadas à superação da violência e para a promoção de uma cultura de convivência pacífica nas escolas, transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão, investigação científica e criação cultural.
- Efetivar ações educativas para as relações étnico-raciais e as políticas afirmativas e de valorização da diversidade, bem como massificar políticas de educação e cultura em Direitos Humanos, a partir de uma perspectiva de educação centrada na vida, não-sexista, não-racista e não-LGBTI fóbica.
- Estimular a criação de um centro multidisciplinar de apoio, pesquisa e assessoria, articulados com instituições acadêmicas, integrados por profissionais das áreas da pedagogia, psicologia e demais áreas do conhecimento, para apoiar o trabalho dos profissionais da educação básica;  
- Ampliar o acesso à Educação de Tempo Integral, assegurando escolas com infraestruturas necessárias, no maior número de escolas com oferta de reforço educacional, grupos de estudos, biblioteca, sala ou laboratório de tecnologia, espaço para esporte, artes cênicas e plásticas, música, ensino profissionalizante.

SAÚDE
PROPOSTAS

REORGANIZAÇÃO DO SUS
- Ampliação do atendimento hospitalar, com a criação de uma nova unidade de urgência e emergência e uma unidade de referência em traumatologia e ortopedia.
- Retomada de todas as obras paralisadas objetivando equacionar o déficit de leitos existentes. Em Especial ao Hospital da Criança e o Maternidade da Zona Norte;
- Habilitar os serviços junto ao Ministério da Saúde, como forma de garantir o justo ressarcimento dos valores em acordo com os procedimentos realizados.
- Implantar o Projetos Estratégico “REBECA PENAFORT”, de assistência humanizada a família da criança internada no Hospital da Criança.
- Manter a rede pública abastecida de medicamento para que não haja desabastecimento e interrupção no tratamento, o que pode afetar a qualidade de vida dos usuários.

APOIO DIAGNÓSTICO
- Melhorar a gestão da rede de laboratórios das Unidades Hospitalares, interligando-as e otimizando os serviços prestados;
 - Modernizar os laboratórios das Unidades de Urgência e Emergência do Estado e nas Unidades Hospitalares e Mistas do Interior para ter melhor resolutividade;
- Implantação do Centro de Diagnóstico Complementar no complexo hospitalar do HCAL, aumentando a capacidade instalada, assim como, a oferta dos serviços de diagnóstico por imagem;
- Estruturar adequadamente o manejo de situações agudas de urgência para diagnosticar e tratar de forma humanizada e ágil os usuários do SUS por meio de Tratamento Fora de Domicílio – TFD;

GESTÃO E REGULAÇÃO DO SISTEMA SUS/AP
- Sistema on-line (SISREG), criado para o gerenciamento de todo Complexo Regulatório no âmbito do Estado e dos municípios, abrangendo da rede básica à internação hospitalar, visa a humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos.

VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR DA SAÚDE
- Promover ampla discussão, revisão e aplicação do plano de cargos e carreiras do Servidor da Saúde (PCCS).
- Implementar instâncias colegiadas de gestão para a horizontalização e democratização dos processos decisórios e do trabalho em equipe.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
- Descentralizar as ações executivas dos serviços de vigilância em Saúde para os Municípios por meio de pactuação junto a Comissão Intergestora Bipartite - CIB;
- Apoiar a ampliação dos serviços ofertados pela Vigilância Laboratorial com a estruturação do Núcleo de Diagnóstico em Vigilância Ambiental.

SEGURANÇA PÚBLICA
PROPOSTAS
- Modernizar e reaparelhar a Polícia Civil;
- Reativar e criar novos CIOSP (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) nos grandes centros urbanos;
- Reestruturar todo o parque tecnológico do CIODES para oferecer um sistema atendimento de ocorrências eficiente;
- Reativar e Aumentar o número de Unidades de Policiamento Comunitário em todo o Estado do Amapá;
- Criar o Pelotão de Operações Fluviais, para a defesa do cidadão ribeirinho;
- Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros;
- Fortalecer todo o Sistema de Defesa Civil do Estado;
- Aquisição da Viatura Escada Magirus para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado, em função da recente e crescente verticalização predial da capital;
- Amplia as ações da Ouvidoria Geral da Segurança Pública;
- Aumentar o número de policiais na atividade fim, reduzindo o uso excessivo de policiais empregados em atividades alheias à segurança pública;
- Estimular a integração operacional com as Guardas Civis Municipais;
- Fortalecer as ações de combate à corrução pública;
- Promover e efetivar as ações de combate ao tráfico de drogas;
- Implantar o Sistema de Vídeo Monitoramento nos grandes Centros Urbanos do Estado do Amapá;
- Reaparelhamento da Polícia Técnico-Científica do Estado do Amapá.


Senado Federal
Randolfe (Rede) e Lucas Barreto (PTB), são eleitos senadores pelo Amapá

Randolfe (Rede) e Lucas Barreto (PTB) foram eleitos senadores pelo Amapá após votação nas urnas neste domingo (7). Randolfe obteve 264.798 votos, ou seja, 37,96% dos votos válidos; e Lucas, 128.186 votos, 18,38% dos votos válidos (confira a apuração completa no estado).
Neste ano o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país.

Randolfe Rodrigues (REDE)
O professor de 45 anos foi deputado estadual por dois mandatos. Foi eleito ao Senado Federal em 2010, sendo o mais jovem senador daquela legislatura. Ele era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), mudando em 2005 para o PSOL e em seguida integrou o Rede Sustentabilidade.

Lucas Barreto (PTB)
Empresário, Lucas foi deputado estadual por quatro mandatos (entre 1991 e 2006), candidatou-se a outras eleições majoritárias para os cargos de prefeito (2008) de Macapá e governador do estado (2010), nesse chegando ao segundo turno. O último mandato dele foi como vereador, eleito em 2012.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
 Resultado de imagem para Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Após a votação realizada em 7 de outubro, foram eleitos os deputados estaduais que ocuparão as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa do Amapá(ALAP). O Partido da República (PR) vai ocupar o maior número de cadeiras do órgão a partir de 2019: 4 vagas. Do total dos candidatos votados, 14 foram reeleitos (confira a apuração completa no estado).
Das 24 vagas, 41% (10) serão ocupadas por novos deputados estaduais e 14 por veteranos, que já compõem a atual legislatura.
Confira abaixo a relação dos deputados estaduais eleitos no Amapá(os candidatos reeleitos estão em negrito):
1.         Alliny Serrão (DEM): 8.987 (2,35%)
2.         Marília (PDT): 8.950 (2,34%)
3.         Dr. Furlan (PTB): 7.512 (1,97%)
4.         Kaká Barbosa (PR): 7.201 (1,89%)
5.         Edna Auzier (PSD): 6.632 (1,74%)
6.         Max da AABB (Solidariedade): 6.124 (1,60%)
7.         Pastor Oliveira (PRB): 5.852 (1,53%)
8.         Luciana (PR): 5.825 (1,53%)
9.         Telma Gurgel (PRP): 5.601 (1,47%)
10.      Junior Favacho (DEM): 5.585 (1,46%)
11.      Jory Oeiras (DC): 5.466 (1,43%)
12.      Jaime Perez (PTC): 5.446 (1,43%)
13.      Doutor Jaci (MDB): 5.275 (1,38%)
14.      Diogo Senior (PMB): 5.188 (1,36%)
15.      Paulo Lemos (PSOL): 5.031 (1,32%)
16.      Telma Nery (PSDB): 4.942 (1,29%)
17.      Zezinho Tupinambá (PSC): 4.184 (1,10%)
18.      Aldilene Souza (PPL): 4.107 (1,08%)
19.      Dr. Alberto Negrão (PP): 4.079 (1,07%)
20.      Dr. Victor Amoras (Rede): 4.037 (1,06%)
21.      Jesus Pontes (PTC): 3.894 (1,02%)
22.      Paulinho Ramos (PR): 3.783 (0,99%)
23.      Cristina Almeida (PSB): 3.052 (0,8%)
24.      CharlyJhone (PR): 2.595 (0,68%)
Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar válidos os votos do PPS, haverá mudança na composição da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Em caso de decisão favorável, quem passaria a ser eleito é o candidato Jack JK (PPS), que teve pouco mais de 7 mil votos.

Bancada Federal Amapaense


Veja quem são os 8 deputados eleitos para a Câmara dos Deputados pelo Amapá


Foram eleitos no domingo (7) os 8 deputados federais que ocupam as vagas do Amapá na Câmara dos Deputados. As cadeiras ficaram divididas cada uma com um partido: PSB, Pros, PR, PRB, PC do B, PSDB, PP e Avante. Desses, três foram reeleitos. Uma renovação de 75% da Bancada Federal do Amapá.
 Confira abaixo a relação dos deputados federais eleitos pelo Amapá (os candidatos reeleitos estão em negrito):
1.         Camilo Capiberibe (PSB): 24.987 (6,85%)
2.         Acácio Favacho (Pros): 19.111 (5,24%)
3.         Vinícius (PR): 18.818 (5,16%)
4.         Aline Gurgel (PRB): 16.519 (4,53%)
5.         Professora Marcivânia (PC do B): 14.196 (3,89%)
6.         Luiz Carlos (PSDB): 14.069 (3,86%)
7.         André Abdon (PP): 12.856 (3,52%)
8.         Leda Sadala (Avante): 11.301 (3,10%)

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DECISÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL

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Até o fechamento dessa edição,  o Tribunal Superior Eleitoral, ainda não tinha emanado nenhuma decisão sobre a a coligação majoritária “Com o povo para avançar” – formada pelo PSB e o Partido dos Trabalhadores (PT) no Amapá – devido o PT não ter prestados contas das eleições de 2015 e com isso seus candidatos foram impedidos de concorrer e a decisão atingiu o PSB devido ter o candidato a vice governador o Professor Marcos do PT, decido que o votos da coligação não fossem computados. O PSB apresentou um pedido de tutela de urgência junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de sábado (06/10) contra decisão da própria Corte que vetou a participação do PT, do PPS e do Patriota nas eleições do Estado no  primeiro turno.
O TSE através do ministro Og Fernandes  ainda não pautou a decisão final, anteriormente vinculada que seria na quinta-feira 11, o que não ocorreu.
O que ocorreu foi uma decisão por 4 votos a 1, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) negou o pedido do PSB para substituir o vice na chapa de João Capiberibe ao governo do Estado. Com isso, a questão volta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode votar a questão na próxima semana. A decisão local saiu na tarde desta quinta-feira (11).
O Ministério Público Federal Eleitoral (MP Eleitoral) se posicionou contrário ao recurso especial da Coligação “Com o Povo pra Avançar”, do candidato ao governo do Estado, João Capiberibe (PSB), que objetiva garantir em definitivo a validação dos votos obtidos no 1º Turno das eleições e, também, a permanência da disputa do 2º Turno. Atualmente, a candidatura e a validação dos votos de Capi é assegurada apenas por uma liminar, obtida pela chapa às vésperas das eleições.
Segundo o parecer do MP Eleitoral, emitido nesta quinta-feira (11) e enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT, que compõe a aliança liderada por Capiberibe, “não se apresenta apto a participar do pleito eleitoral, pois se encontrava com o registro de órgão estadual suspenso na data do pedido de registro de candidatura”.
“É importante frisar que quem vai decidir essa matéria definitivamente é o TSE. Aqui no TER não vai se definir nada. Quem vai definir essa questão toda é o TSE e é de lá que aguardamos essa decisão final, João Alberto Capiberibe continua no segundo turno das eleições concorrendo a vaga de governador com Waldez Góes (PDT)”, argumentou o advogado Luciano Del Castillo.
O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, na noite desta quinta-feira (11), a suspensão da propaganda eleitoral no Amapá, que começaria nesta sexta-feira (12) para o cargo de governador do Estado. A decisão atendeu solicitação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que aguarda a definição da chapa PSB/PT, de João Capiberibe.
Davi Alcolumbre,  pode ser chamado para disputar o segundo turno em caso de impedimento de Capiberibe. Ele já tinha anunciado que não pretendia questionar o resultado do domingo (7).


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