DAVI ALCOLUMBRE
Força do Amapá no Congresso Nacional
“Temos, diante do que vive o Brasil, um presidente do
Senado da República, do Estado do Amapá. Legitimamente amapaense. Agradeço a
Deus e ao povo do Amapá que me deu a honra e aos 42 senadores que confiram em
mim em uma eleição histórica, ela é um marco para a história do Brasil e do
Senado. Em 193 anos de história do Senado da República eu assentei na cadeira
de presidente da mais alta corte do Brasil, como o senador mais jovem e em seu
primeiro mandato, por um estado pequeno do Brasil. Isso me orgulha”.
Reinaldo Coelho
O trem da história mais uma vez passa e faz
uma parada na ‘Estação Amapá’ e seu maquinista é o amapaense David Alcolumbre,
presidente do Congresso Nacional brasileiro e não podemos deixar de embarcar nesse
novo rumo ao desenvolvimento e ao crescimento econômico do Estado amapaense.
No início do mês de fevereiro, na 56ª
Legislatura do Congresso Nacional, um amapaense foi eleito para a presidência
do Poder Legislativo Brasileiro e conquistou a capacidade de articular
diretamente junta a Presidência da República e resolver os gargalos que emperram
os projetos amapaenses, como a conclusão da setentona BR 156, a exploração de
Petróleo na costa amapaense, as questões da mineração e dos portos amapaenses,
que possibilitem a ampliação logística de embarque e desembarque das produções
locais, investimentos no setor de saúde e construções e conclusão de obras
hospitalar, como o Hospital Universitário, Hospital Metropolitano, Maternidade
de Santana, revisão da lista do SUS.
Na última sexta-feira (1º), o presidente
senador Davi Alcolumbre (DEM/AP) desembarcou no Aeroporto Internacional Salomão
Alcolumbre, na capital amapaense, com uma comitiva parlamentar composta pelos
senadores Lucas Barreto (PSD/AP), Randolfe Rodrigues (REDE/AP), deputados
federais Aline Gurgel (PRB/AP), Leda Sandala (AVANTE), Luiz Carlos (PSDB), André
Abdon (PP) e líder da Bancada Federal amapaense. Davi foi recepcionado por
amigos, correligionários, familiares e por um grupo de Marabaixo que lhe prestou
uma homenagem cultural no desembarque.
O presidente do Congresso Nacional participou
de uma coletiva onde esclareceu os principais pontos que deverá atuar para que
o Amapá receba recursos e alavanque a conclusão de obras estruturantes para que
acelere seu crescimento.
Uma das primeiras saudações de Davi
Alcolumbre foi, com referência aos eleitores e ao povo amapaense, pelo apoio
que lhe foi dado quando conquistou o seu mandato de senador e lhe possibilitou
alçar-se a um dos maiores cargos da República Brasileira, dando ao seu torrão
natal destaque internacional e reconhecimento nacional.
“Quero dizer e agradecer profundamente ao
povo do Amapá que me deu o privilégio de estar no Senado da República, em um
momento decisivo para a história do Brasil. Agradecer aos meus companheiros do
senado que foram fundamentais na construção deste projeto. O Senador Lucas
Barreto com a liderança chegando ao senado viabilizou a oportunidade de um
partido político com dez senadores declararam apoio a nossa candidatura que é o
PSD, ao senador Randolfe Rodrigues que ajudou a construir em um bloco
independente, e a posição de termos a possibilidade de conquistarmos a maioria
desses senadores que constituíam o bloco, eram 14 senadores e conseguimos o
voto de oito deles e estendo a honra a Bancada Federal, onde tive a honra de
estar onze anos como deputado federal. Os nossos deputados federais de todos os
partidos, juntaram-se com seus líderes no senado da República e levaram a
mensagem que hora momento de mudança”.
O senador amapaense reforçou o momento
histórico para o Amapá, onde ele é um dos protagonistas. “Teremos a
possibilidade, diante do que vive o Brasil, de termos um presidente do Senado
da República, do Amapá. Legitimamente amapaense, que conhecesse esse estado nos
seus quatro cantos e é um motivo de muito orgulho e de muita honra, eu me sinto
honrado em estar nessa cadeira do Senado. Agradeço a Deus e ao povo do Amapá
que me deu a honra e aos 42 senadores que confiram em mim em uma eleição
histórica, ela é um marco para a história do Brasil e para a história do
Senado. Em 193 anos de história do Senado da República, eu sentei na cadeira de
presidente, como o senador mais jovem e nesses anos, um senador jovem, em seu
primeiro mandato, de um Estado pequeno do Brasil, assenta naquela cadeira como
presidente da mais alta corte do Brasil. O presidente do Senado Federal é o
presidente do Congresso Nacional”.
Compromisso com o Amapá
O presidente do Congresso Brasileiro
enfatizou que seu compromisso com o Amapá é mesmo de sempre. “Eu sempre lutei
pelo Amapá e estamos esperançosos de construirmos, sim, esse Estado pujante,
esse Estado promissor, com características indispensáveis ao desenvolvimento
econômico e social de qualquer Estado da Federação. Nunca deixei de lutar pelo
meu Estado e hoje como presidente do Congresso Nacional terei a oportunidade de
destacar ainda mais a potencialidade de o Amapá ser, sim, um grande celeiro de
desenvolvimento através do conjunto de riquezas que temos e que é próprio do
povo amapaense”.
Bandeira municipalista
Davi Alcolumbre fixou seu posicionamento com
o compromisso municipalista, defendendo que os problemas das pessoas estão nas
ruas, nos bairros, nos distritos e nas comunidades. “Como presidente do Senado
o Brasil começa a me conhecer, mas o meu Amapá me conhece desde 1999, quando me
candidatei a vereador de Macapá e com muita honra tive a votação histórica como
o vereador mais votado e vinte anos depois, o seu filho aliado a líderes
políticos que ajudam o Amapá, volta a seu estado, depois de 60 dias de
saudades, viajando o Brasil como Presidente do Senado Federal. Mesmo como
presidente, eu continuo sendo o mesmo Davi como todos me conhecem”.
Recursos federais para o Amapá
Questionado sobre o que fará para que o Amapá
conquistes recursos vultuosos, pois o ex-presidente do Senado Federal Eunício
Oliveira, conseguiu para o Estado do Ceará, seu Estado de origem, recursos no
montante de R$ 7 bilhões, se ele poderá atuar nesse sentido.
“Ano passado, sem estar presidente do Senado
Federal, ao lado dos senadores Randolfe Rodrigues e do Lucas Barreto, que já
tinha sido eleito, eu fui ao governo do presidente Michel Temer, eu consegui
para o Amapá, R$ 50 milhões para a saúde pública de todos os municípios do
Estado do Amapá. A nossa capital, Macapá, recebeu R$ 15 milhões na última semana
do ano. O Hospital de Amor recebeu R$ 4 milhões para custear um ano de
operações do hospital que vai salvar a vida das pessoas. Agora volto para o
Amapá com a certeza de que sempre fiz, e busquei em Brasília, recursos
necessários para diminuir a diferença e a desigualdade desse estado tão
sofrido. Como presidente do Senado não me faltara dia após dia coragem para
enfrentar os desafios”.
Esses recursos foram aplicados pelos
municípios no custeio de suas folhas de pagamento e na reforma de uma unidade
de saúde e comprar medicamentos. E garantiu a visita do Ministro da Saúde, Luiz
Mandetta estará no Amapá para garantir para o Amapá a continuação de obras
importantes para a Saúde no Amapá.
Hospital Universitário
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O destaque dado pelo senador Davi Alcolumbre
foi com referência ao Hospital Universitário, em execução, pela Universidade
Federal do Estado do Amapá (UNIFAP).
“A vinda do ministro Luiz Mandetta é para
garantir ao povo amapaense, que a obra do Hospital Universitário é prioritário.
Serão 300 leitos, o maior hospital do norte do Brasil. A maior obra de saúde
pública do Norte e a mudança de uma página da história do Amapá, onde em 50
anos de uma saúde ultrapassada, onde as pessoas morrem sem atendimento”.
Hospital Metropolitano

De acordo com o senador presidente do Senado
Federal o ministro Mandetta virá também assumir com o prefeito e com o
governador a conclusão do Hospital Metropolitano que será Hospital de Traumas.
“Já estão assegurado todos os recursos para que possamos entregar aquela obra
que está paralisada há tantos anos”.
Hospital Maternidade de Santana
E a visita deverá chegar ao município de
Santana, onde tem uma maternidade que está sendo construída há quinze anos.
“Não é possível que um espaço para dar à luz e a vida a pessoas ficar daquela
maneira. O ministro se comprometeu a visitar essa maternidade e de conseguir
recursos para entrega-la para 120 mil habitantes e as mulheres de Santana”.
Revisão e atualização da Tabela do SUS
O senador presidente Davi Alcolumbre destacou
sua pauta parlamentar e legislativa, enumerando prioridades para o biênio
2019/2021, período que ele diz querer aproveitar a visibilidade e a importância
do cargo que ocupa para carrear obras de infraestrutura para o Amapá e uma
delas é a Saúde. Destacando a renovação e revisão a lista o Serviço Único de
Saúde (SUS).
“Com referência ao SUS, nos atuaremos ao lado
do senador Randolfe Rodrigues, que foi autor da matéria sobre a atualização da
Tabela do SUS e aturemos junto ao governo para que essa matéria legislativa se
transforme em lei e que se possa corrigir paulatinamente essa tabela que há 15
anos não é feita no Brasil. Para que possamos assim fortalecer o Sistema Único
de Saúde (SUS), tirar do setor privado a saúde das pessoas mais carentes e que
possam ter um atendimento digno”.
Injeção de R$ 30 milhões nos municípios amapaenses
Mas antes da atualização da Tabela do SUS,
que é uma matéria louvável, destacou Davi Alcolumbre, é preciso cuidar da saúde
agora.
“O Brasil, 5.500 prefeitos, 27 governadores esperam
por essa atualização proposta pelo senador Randolfe Rodrigues, precisamos
cuidar da saúde das pessoas agora e a vinda do Ministro da Saúde para garantir
os recursos do Hospital Universitário, da conclusão da maternidade de Santana,
do Hospital do Trauma em Macapá e mais os R$ 30 milhões que ele vai trazer para
o Amapá, para que o governo estadual possa pagar uma dívida de oito anos com as
16 prefeituras amapaenses, essa é a resposta dessa bancada, Há oito anos o
estado não recolhe para os municípios esses recursos, o Estado é apenas o
atravessador dos recursos, não fez porque não tem condições financeiras e nós
temos a hombridade e sensibilidade de ir em Brasília buscar essas condições.
Para que a imprensa saiba, os recursos vão ser postos em uma conta estadual e
ele vai se ver livre de uma ação judicial, que o Conselho de Secretários de
Saúde ingressaram contra o Estado e que não tinha condições de pagar há oito
anos. Não estou me referindo a um governo, estou me referindo a quase uma
década que os municípios estão sofrendo por um direito que era deles. A bancada
federal foi ao governo federal e pedimos mais esse socorro. Isso é trabalhar
pelas pessoas sem ver partido, sem visar eleições. Nós passamos um momento na
história do Brasil e do Amapá que temos que virar a página os palanques devem
ser desarmados, fomos eleitos para trabalhar por elas e assim que essa bancada
se comportará e eu como presidente do Senado me comportarei”.

Relação com o governador do Amapá
O senador Davi Alcolumbre fez questão de
destacar que não está agindo com caminhos partidários ou ideológicos, destaco
que recebeu o governador Waldez Góes, no seu gabinete presidencial. “Nós
recepcionamos o governador do Amapá em nosso gabinete, assumimos com o governo
do Amapá, como assumiremos com todas as prefeituras, o compromisso com o povo e
não com governo ou município A ou B. A vinda do ministro é significado disso,
liberar recursos para que todas as prefeituras possam receber o que lhes é de
direito”.
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| Bancada Federal acompanhou o Governador Waldez Góes em visita institucional ao presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, o senador amapaense Davi Alcolumbre (DEM) |
Obras de infraestrutura
Como presidente do Senado Federal, Davi
Alcolumbre afirmou que irá buscar os recursos para terminar obras fundamentais
para o Estado do Amapá.
“A BR 156 não pode continuar assim sendo a
obra mais antiga do Brasil, ou seja do planeta, são 78 anos de uma obra que começou
e ainda não foi entregue para os amapaenses. Essa é a prioridade dessa bancada,
entre outras, e colocarei meu 18 anos de experiência parlamentar, aliado as
lideranças políticas que chegaram a Brasília, tanto os eleitos e os reeleitos,
a Bancada Federal do Amapá sempre foi unida e eu quero nesse próximo biênio
conduzir e liderar essa bancada que sempre deu respostas ao povo do Amapá, ao
lado do deputado federal André Abdon que é o coordenador”.

Energia Elétrica
Com referência a energia elétrica amapaense,
Davi Alcolumbre foi enfático a afirmar que com referência a essa situação não é
somente o Amapá que está com um processo de federalização da distribuidora de
energia. “Existem outros Estados na mesma situação ou mais adiantados nesse
processo de federalização das distribuidoras de energia elétrica. Isso é um
drama que o Amapá vive há vinte anos. Nós com a bancada do Amapá reunimos e
tomamos duas iniciativas. Buscar entendimento com o governo federal em duas
frentes: Uma e a de viabilizar uma empresa que possa de verdade distribuir
energia com atenção adequada para as pessoas e a outra e rediscutir o
empréstimo feito pelo povo do Amapá e as futuras gerações irão pagar por 30
anos. O Amapá é um estado pobre e não pode pagar uma dívida que não tem como
paga-la. Hoje, o Amapá paga um grande consignado, são R$ 22 milhões por mês,
por um empréstimo de R$ 1.400 bilhão, onde outros estados da federação tiveram
o perdão das suas dívidas ou a assunção dessas dividas para o governo federal.
E será uma grande conquista se conseguirmos rediscutir essa e de verdade
ganharmos esses recursos e colocarmos para a infraestrutura do Amapá”.
Infraestrutura portuária
Na ocasião da coletiva foi ressaltado que
durante a campanha de Davi Alcolumbre ao governo estadual em 2018, ele teve um
encontro com os representantes do Porto de Amsterdã (Holanda) e foi discutido em
dotar o Amapá com um novo porto e isso foi discutido com muito entusiasmo pelos
empresários holandeses, por ser uma referência na Foz do Rio Amazonas, e se pretendia
reeditar e trazer em pauta de novo, agora como presidente do Senado Federal
“Um projeto de um porto, em estado como o
Amapá, em uma posição geográfica estratégica é fundamental para o
desenvolvimento do nosso Estado. Precisamos concluir as estradas, precisamos
iniciar a rodovia no sentido sul do Amapá. Na semana que vem o Ministro do
Desenvolvimento Regional virá ao Amapá, especialmente ao Laranjal do Jari,
aonde iremos apresentar dois gargalos importante: O início da Rodovia Laranjal
do Jari/Macapá e a conclusão daquele esqueleto de ponte que está ali há quase
quinze anos e dará oportunidade do Amapá se interligar ao restante do Brasil,
principalmente ao seu vizinho, o Estado do Pará”.
Obras estruturantes
| Ponte sobre o Rio Jari (Amapá/Pará) |
Reforçando a importância de obras
estruturantes para o Amapá, o senador Davi Alcolumbre, como pontes, estradas,
rodovias, hidrovias, aeroporto. “A obras estruturantes são essenciais para o
desenvolvimento amapaense. Como o nosso lindo aeroporto, que foi uma conquista
de nossa bancada federal e o povo do Amapá, tem que compreender que uma obra
paralisada tantos anos, passou a ser prioridade da bancada federal há três anos
atrás. Essa obra não podia ficar como elefante branco e a bancada sempre lutou
para que esses recursos fossem liberados, mas o problema judicial que o Amapá
acompanhou, travou essa obra. A Bancada federal amapaense destravou o processo
judicial, colocou os recursos para a continuação dessa obra e em abril ou maio estaremos
entregando para os amapaenses um aeroporto com capacidade de atender até 200
mil pessoas”.
Ainda com referência as obras estruturantes,
caso do novo porto, o senador definiu que se reunirá com os prefeitos de Macapá
e Santana quando será debatido a restruturação da Companhia Docas de Santana e
a possibilidade da construção do novo porto para desenvolver o Amapá no sentido
dos países mais desenvolvido. Isso também é uma prioridade dessa bancada
federal”.
A força do Congresso Nacional
O Poder Legislativo do Brasil é exercido, no
âmbito federal, desde 1891, pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, compostos, respectivamente, por deputados
federais e senadores. A chefia do
Congresso Nacional é exercida pelo Presidente do Senado Federal, que nessa
legislatura, será comandada pelo senador amapaense, Davi Alcolumbre (DEM/AP) em
seu primeiro mandato senatorial.
O Brasil tem na Democracia Representativa o
seu regime político e no presidencialismo o seu sistema de governo e a forma de
governo é republicana. Mas afinal, quem manda mais no regime presidencialista,
o poder Legislativo ou o poder Executivo? Quem de fato tem o poder final de
decidir?
Formalmente, o Congresso dá a última palavra,
já que pode derrubar os vetos da Presidência. Mas na prática, dizem cientistas
políticos, o que determina quem tem mais poder é a conjuntura política. Porém,
quem comanda o Congresso Nacional, tem força constitucional e política, pois é
quem pauta ou tranca as pautas de interesse do executivo. Nessa legislatura
lideranças do Norte e Sudeste assumem comando no Congresso Nacional, Davi
Alcolumbre (DEM/AP) no Senado Federal e Rodrigo Maia (DEM/RJ) na Câmara
Federal.
Um amapaense no poder e na linha sucessória
Com a eleição de 2018 trouxe uma nova
roupagem e novos atores para o cenário político brasileiro e uma composição
renovada do Congresso Nacional, dando força para novos nomes surgissem para
enfrentar as oligarquias já instaladas há décadas em Brasília. O Estado do Amapá,
tem uma Bancada Federal composta por oito deputados federais e três senadores.
São nomes políticos considerados do baixo clero parlamentar, porém, muitos tem
se destacados e procurado desafiar e superar as barreiras impostas pelos
representantes dos estados considerados ricos e que hoje infelizmente, com a
crise instalada e ainda não totalmente superada, estão com os cofres secos e
sem força para enfrentar os desafios que estão surgindo.
E nessa ‘brecha’ que em seu primeiro mandato,
o senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) se candidatou a presidência do Senado
Federal, contra o emedebista José Sarney então presidente do Congresso Nacional
e posteriormente candidatou-se a Presidência da República pelo PSOL, ambas
frustradas, porém lhe deram cacife nacional e voz para ser interlocutor da
esquerda nacionalmente.
Nessa 56ª Legislatura (2019-2023) foi a vez
do senador Davi Alcolumbre (DEM/AP) desafiar
e enfrentou o ‘raposa política nordestina’, e um dos últimos coronéis
Renan Calheiros (MDB/AL), derrotando e superando as humilhações importas pela
‘desequilibrada’ senadora Kátia Abreu (PDT/TO) e na tarde de 2 de fevereiro
(Sábado), os senadores elegeram, com 42 votos, Davi Alcolumbre (Democratas-AP)
como presidente do Senado para o biênio 2019 – 2020 e o terceiro na linha
sucessória da presidência da República brasileira. Foram mais de 15 horas de
debates divididos em duas sessões para que os parlamentares definissem o
comando da Casa Legislativa.
Assim Davi venceu o velho Golias e conquistou
a presidência do Senado Federal e consequentemente o Presidente do Congresso
Nacional, tornando-se assim o primeiro amapaense a ocupar o mais alto poder da
República Brasileira. Um orgulho para todos os amapaenses, independentemente de
cor partidária ou ideológica.
Logo após a exausta vitória, Davi Alcolumbre
conversou com a imprensa nacional e internacional e pontou seu posicionamento
com Chefe do Poder Legislativo
“As redes sociais são importantes, é um
instrumento hoje de democratização da informação, logicamente, o Brasil
acompanhou essa eleição. O sentimento de mudança que vem das urnas continuou na
eleição do Senado e, graças à confiança dos senadores e à força do povo
brasileiro, nós vencemos essas eleições”, declarou Davi.
Questionado sobre a pacificação do Senado após
a acirrada disputa pela presidência, Davi Alcolumbre disse que o diálogo e o
entendimento serão a bandeira que empreenderá à frente da instituição.
“Vou tentar isso [pacificar a Casa]
insistentemente para que as conversações e os diálogos sejam o pano de fundo da
minha administração”, defendeu o novo presidente.
Quanto à reforma da previdência, Davi
Alcolumbre disse que o compromisso da presidência é tratar a matéria da forma
mais célere possível para que os senadores ajudem a destravar o Brasil proporcionando
novos empregos e desenvolvimento. Ele afirmou ainda que a definição da pauta de
votações não será exclusividade do presidente.
“Como eu me propus ser um presidente que vai
dividir o poder, eu quero dar essa resposta [sobre a votação de projetos] a
partir do momento que os partidos indicarem todos os líderes e os líderes
definirem a pauta. A Mesa e os líderes vão definir a pauta, não será uma
decisão exclusiva do presidente”, explicou.
Perguntado também sobre o Democratas ser o
partido dos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, Davi sentenciou:
“O presidente do Senado Federal não tem partido, ele é o presidente da
instituição”.
E acrescentou: “O Senado Federal é um Poder
independente, tem que ser harmônico entre outros Poderes, mas tem que ser
respeitado. A vitória é do Senado, a vitória é do Brasil e o orgulho do meu
Amapá”.






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