MOTOTAXISTAS VOLTAM A PROTESTAR EM SANTANA POR FISCALIZAÇÃO DE CLANDESTINOS

MOTOTAXISTAS VOLTAM A PROTESTAR EM SANTANA POR FISCALIZAÇÃO DE CLANDESTINOS

Protesto da categoria em frente à sede da prefeitura

Mais de 20 mototaxistas que atuam em Santana, cidade a 17 quilômetros de Macapá, realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (12) para reivindicarem maior rigor na fiscalização de trabalhadores clandestinos no município. O protesto aconteceu em frente a sede da Prefeitura Municipal de Santana, no bairro Paraíso. 

A prefeitura informou, através da assessoria de imprensa, que as blitzen e barreiras de trânsito têm sido intensificadas no município para retirarem os mototaxistas clandestinos de circulação. 

Mototaxista Antenor Barbosa presente no protesto

O efetivo da Superintendência de Transporte e Trânsito de Santana (STTrans) é pequeno, mas há previsão de aumentá-lo até o fim deste ano com a realização de um concurso público, acrescentou a prefeitura. 

De acordo com o mototaxista Antenor dos Reis Barbosa, que atua no mercado há mais de dois anos, a manifestação aconteceu na sede da prefeitura para que o grupo pudesse ser recebido por algum representante do poder municipal. Segundo a categoria, são mais de 410 mototaxistas regularizados na cidade. 

José Maria, representante da cooperativa

“Vamos cobrar a fiscalização dos mototaxistas clandestinos. Nós tivemos prazo para fazer tudo que era preciso para ficar dentro da lei, passamos por um processo rígido e pagando todas as taxas, e queremos que os clandestinos sejam fiscalizados e não tomem nosso lugar”, disse. 

Não é a primeira vez que manifestações com a mesma motivação acontecem no município. Para José Maria de Melo Brito, presidente da Cooperativa dos Mototaxistas de Santana, o problema também envolve a população, uma vez que muitos dos clandestinos são criminosos em potencial. 

“A própria população está sendo penalizada por isso, uma vez que, sem fiscalização, eles oferecem riscos aos moradores”, comentou. 

A Cooperativa dos Mototaxistas de Santana acredita que são mais de 200 mototaxistas que atuam clandestinamente na cidade, o que, para eles, significa concorrência desleal aos legalizados. 

"O [mototaxista] legalizado cumpriu todas as etapas de licitação e o processo de padronização, mas devido a concorrência, não estamos conseguindo arrecadar quase nada. Ou seja, pagamos quase R$ 600, sendo que somos uma categoria que não arrecada muito", lamentou o presidente da cooperativa.

Informações postadas no G-1 Amapá