segunda-feira, 1 de abril de 2019

Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML) tem nova diretoria


 Academia Amapaense Maçônica de Letras 


Posse da nova diretoria da AAML


O decano Juvenal Salgado Canto conduzirá a Academia Amapaense Maçônica de Letras no biênio 2019/2020. Vinte acadêmicos estiveram presentes à
sessão solene de posse.

Por Pedro Velleda


Na noite do sábado, dia 30 de março, a Academia Amapaense Maçônica de Letras, sob a presidência do Acadêmico Ulysses Santos dos Santos, realizou a SESSÃO SOLENE DE POSSE DA NOVA DIRETORIA, na Sede Social da Associação Atlética Banco do Brasil, em Macapá – AP.


Dentre as autoridades maçônicas presentes ao magno evento, destacamos o Eminente Irmão Francisco Carlos Miranda Leão, Grão Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica do Amapá – GLOMAP, Raimundo dos Santos Lopes – Fundador Idealizador e 1º Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML, e o Desembargador Gilberto Pinheiro, representando a Academia Paraense Maçônica de Letras.


Conduziu o cerimonial o Acadêmico Pedro Francisco Clavé Velleda, que deu início aos trabalhos inicialmente compondo a mesa de honra da solenidade, que ficou assim constituída: Confrade Ulysses Santos dos Santos – Presidente da AAML, Confrade Orivaldo de Azevedo Souza – Vice-Presidente da AAML, EGMA Francisco Carlos Miranda Leão, representando o Sereníssimo Grão Mestre da GLOMAP, Confrade Raimundo dos Santos Lopes – Fundador Idealizador e 1º Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML, e o Desembargador Gilberto Pinheiro, representando a Academia Paraense Maçônica de Letras.

O Presidente Ulysses declarou oficialmente aberto os trabalhos da ACADEMIA AMAPAENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, e convidou aos presentes a cantarem o Hino Nacional Brasileiro.

Prosseguindo o cerimonial, o Acadêmico Pedro Velleda fez a apresentação do histórico da Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML, que foi fundada no dia 13 de setembro de 2008, idealizada pelo seu primeiro presidente, Raimundo dos Santos Lopes, Cruz da Perfeição Maçônica. A Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML é formada por trinta e três (33) acadêmicos. Cada acadêmico ocupa uma cadeira e cada cadeira possui um número e o nome de um patrono. A escolha do patrono dá-se em função da sua importante contribuição nos diversos campos da cultura maçônica e profana.

Composta por maçons do Grande Oriente do Brasil – GOB e da Grande Loja Maçônica do Amapá – GLOMAP, a Academia Amapaense Maçônica de Letras está vivendo um novo tempo, de mudanças, de ajustes, de qualificação de seu staff de imortais, enfim, conquistando experiência ao longo de sua trajetória. O universo intelectual vem enfrentando significativas e substanciais transformações nos últimos anos.

Considerando que para aqueles cuja postura ainda é conservadora e evitam a todo custo mudar conceitos e despertar para essa nova realidade, é preciso alertar o quanto antes, pois estamos diante de uma era em que mais que experiências adquiridas ao logo de nossas vidas maçônicas e profanas, civis e intelectuais, precisamos extrair de nós mesmos algo muito maior que todo o conhecimento adquirido.

Faz-se mister observar a busca do conhecimento, experiência, versatilidade e acima de tudo, aderir a uma nova postura mais comprometida com resultados e para poder ser alcançado isso, algo fundamental para essa nova era do conhecimento, precisaremos desenvolver a cultura do certo e do producente, partindo por nós mesmos.

Estes novos tempos, cobram de nós imortais, a conciliação das exigências de flexibilização de atitudes num contexto de sociedade que cada vez se individualiza mais.
Mas para que serve a AAML?

Na prática que seja um ambiente de trocas intelectuais, realizando conferências e uma série de publicações.
Somos uma instituição diferenciada, que recebe a condição de imortalidade através do recebimento e uso de nosso medalhão.

Questionaram-me sobre o fato de nossa Academia não possuir em suas fileiras apenas escritores, respondi que entre nós, acadêmicos imortais, reúnem-se notáveis em várias áreas, como políticos, diplomatas, médicos e advogados, entre outros profissionais.

A Academia hoje, abre novas vagas em seu repertório de cadeiras, mas sem esquecer que os acadêmicos que por aqui passaram jamais viveram à margem, foram ativos nos cuidados com a Casa até o final. São merecedores de fazer parte da fantasia coletiva, de integrarem este imaginário intelectual. A AAML busca promover a literatura por meio de seus acadêmicos e suas obras, e por meio de eventos promovidos pela entidade.

Por fim, dizer da importância deste silogeu no campo da cultura. Uma modesta Academia de Letras que preza a diversidade nos seus quadros, sem impor linhas políticas ou estéticas. Hoje podemos afirmar que a Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML é uma boa e grande realidade fortalecida através do trabalho criativo e do esforço de seus membros, membros criteriosamente escolhidos com o objetivo de fazer a Academia crescer com qualidade, sempre com finalidades distintas: Preservar e cada vez mais elevar o seu bom nome.
Membros Fundadores da AAML
1. Raimundo dos Santos Lopes
2. Fernando Pimentel Canto 3. João Lourenço da Silva
4. José Araguarino de Mont’Alverne (In Memorian)
5. João Nobre Lamarão (In Memorian)
6. Giovani Tavares Maciel Filho
7. Inácio Barroso da Rocha
8. Biracy de Jesus Guimarães
9. Luiz Holanda de Souza 1
0. Manoel Sobral de Souza
11. José Damildes das Neves Tavares
12. Rogério Bueno da Costa Funfas.

Realizações da Diretoria (biênio 2018/2019) Presidente: Ulysses Santos dos Santos Vice-Presidente: Orivaldo de Azevedo Souza Secretário: Alexandre Gomes Galindo Tesoureiro: Luiz Marcos da Silva Diretor de Comunicação e Bibliotecário: Pedro Francisco Clavé Velleda

1. Realização do II Encontro da Diversidade Cultural e Religiosa no Amapá, envolvendo segmentos culturais, religiosos, filosóficos e acadêmicos do Estado do Amapá.
 2. Acomodação, distribuição e termo de responsabilidade sobre as obras do grande artista plástico amapaense Carlos Prado. Um acervo com mais de 1,1 mil pinturas do artista.
3. Planejamento para o lançamento de segunda obra literária da AAML (do confrade Juvenal Salgado Canto).
4. Finalização do trabalho de reforma estatutária.
5. Abertura de novas vagas de membros efetivos.
Pronunciamentos

O EGMA Francisco Carlos Miranda Leão, representando o Sereníssimo Grão Mestre da GLOMAP, agradeceu o convite e explicitou acreditar nos intelectuais de hoje, que poderão vir a ser os mais zelosos artesões da palavra para ajudarem na construção de um mundo melhor.
O Confrade Fernando Canto, membro da AAML, na oportunidade representando a Academia de Letras do Amapá, evidenciou as qualidades do quadro de acadêmicos e seu empenho nas tarefas da Academia, por terem prestado relevantes serviços intelectuais a cultura e à Maçonaria.
Antes do pronunciamento do Desembargador Gilberto Pinheiro, que representava a Academia Paraense Maçônica de Letras, na oportunidade, o cerimonialista leu um texto enviado pelo Presidente da AMALEP, eminente Ir. Cláudio Jorge Bentes de Castro.
 “Querido e amado Confrade Ulysses Santos dos Santos – Nobre Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras Eminente Grão Mestre Adjunto da GLOMAP – Irmão Francisco Carlos Miranda Leão, amados Acadêmicos, Irmãos, cunhadas, senhores convidados. A AMALEP – Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará sente-se honrada pelo convite para participar deste evento de transição. Que o Grande Arquiteto do Universo, com sua imensurável bondade e amor, conduza o coração e as mãos do Irmão Juvenal Canto, na nobre empreitada de conduzir a cultura e arte maçônica do nosso querido Estado do Amapá. Ulysses Santos dos Santos, seu nome transcende fronteiras, pelo respeito à maçonaria e, principalmente, pelo momento ímpar na condução brilhante desse Silogeu. Por certo, querido irmão e confrade, lágrimas vertem por suas faces, buscando nos céus e quiçá nas estrelas, alguma falha cometida. Garanto, à distância, que esses sentimentos jamais terão guarida nossos corações. Parabéns, meu mano amado, você foi ímpar e merece o nosso respeito. De algum modo este humilde irmão se espelhou em procedimento seu, para conduzir a AMALEP. Queremos agradecer a gentileza, sensibilidade e respeito ao Irmão Pedro Francisco Clavé Velleda, sócio correspondente da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará, nesse Oriente que nos faz tão bem. Obrigado, mano, irmão, cavalheiro, gentleman, seja qual nomenclatura ousemos definir. Jamais poderemos agradecer com propriedade, pelo crédito que deu para a AMALEP, desde o seu nascedouro. Ousamos apresentar o Acadêmico que representará a Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará neste festivo evento: Desembargador GILBERTO DE PAULA PINHEIRO, ocupante da Cadeira N° 18, que tem como Patrono GONÇALVES DIAS. Esse Homem, esse acadêmico honra este sodalício, não somente por sua qualificação profissional, mas, pela cultura que dele emana. Permitam, nobres irmãos, que a voz da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará seja ouvida através dele. No mais, o que podemos desejar, a não ser sucesso?”
Logo em seguida, depois desse relato, o Desembargador Gilberto Pinheiro usou a tribuna para evidenciar a ‘palavra’ como foco principal de uma academia de letras, pois sem ela o que seria dos grandes escritores e intelectuais, como Carlos Drummond de Andrade, William Shakespeare, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa, Vitor Hugo e Machado de Assis. Agradeceu a acolhida, em nome da Academia Paraense Maçônica de Letras e desejou sucesso aos incansáveis entusiastas acadêmicos e à todos os demais confrades o reconhecimento pelo muito que fizeram pela Academia.

 Em seu discurso, emocionado, o Confrade Ulysses Santos dos Santos, evidenciou a Academia, parabenizou os acadêmicos, deixou um sentimento de dever cumprido, durante os últimos dois anos, e reafirmou o compromisso da entidade, em difundir e preservar a cultura e as letras maçônicas, atuando e cooperando com outras instituições, buscando a evolução, a paz e a união de todos os maçons e da sociedade em geral.
O presidente empossado, Confrade Juvenal Canto, foi pródigo em seus comentários. Agradeceu a Deus a condição de poder estar firme, aos 89 anos de vida, para presidir a Academia. Rogou a GADU sabedoria para trabalhar com galhardia, sem vaidade e sem animosidade. Agradeceu aos Confrades pela confiança e pediu que ao longo desses próximos dois anos, estejamos colocados peito a peito para que possamos sentir o pulsar dos nossos corações, fortalecendo o amor, a chave angular de todas as coisas, e de joelho a joelho para que juntos possamos alcançar nosso objetivo maior, que é a produção literária.

Posse da Nova Diretoria
Em seguida os Maçons Juvenal Salgado Canto – presidente, Alexandre Gomes Galindo – vice-presidente, Orivaldo de Azevedo Souza – secretário, Luiz Marcos da Silva – tesoureiro e Pedro Francisco Clavé Velleda – diretor de comunicação e bibliotecário, foram convidados a prestarem o Compromisso de Posse. Depois assinaram o Termo de Posse e, finalmente foram declarados pelo Presidente da Academia, o Eminente Acadêmico ULYSSES SANTOS DOS SANTOS, empossados para nova diretoria da Academia Amapaense Maçônica de Letras para o biênio 2019/2020.
Depois de entoarem a Canção do Amapá, acadêmicos e convidados participaram de um jantar de
confraternização.

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