Posse da nova diretoria da AAML
O decano Juvenal Salgado Canto conduzirá a
Academia Amapaense Maçônica de Letras no biênio 2019/2020. Vinte acadêmicos
estiveram presentes à
sessão solene de posse.
Por Pedro Velleda
Na noite do sábado, dia 30 de março, a
Academia Amapaense Maçônica de Letras, sob a presidência do Acadêmico Ulysses
Santos dos Santos, realizou a SESSÃO SOLENE DE POSSE DA NOVA DIRETORIA, na Sede
Social da Associação Atlética Banco do Brasil, em Macapá – AP.
Dentre as autoridades maçônicas presentes ao
magno evento, destacamos o Eminente Irmão Francisco Carlos Miranda Leão, Grão
Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica do Amapá – GLOMAP, Raimundo dos Santos
Lopes – Fundador Idealizador e 1º Presidente da Academia Amapaense Maçônica de
Letras – AAML, e o Desembargador Gilberto Pinheiro, representando a Academia
Paraense Maçônica de Letras.
Conduziu o cerimonial o Acadêmico Pedro
Francisco Clavé Velleda, que deu início aos trabalhos inicialmente compondo a
mesa de honra da solenidade, que ficou assim constituída: Confrade Ulysses
Santos dos Santos – Presidente da AAML, Confrade Orivaldo de Azevedo Souza –
Vice-Presidente da AAML, EGMA Francisco Carlos Miranda Leão, representando o
Sereníssimo Grão Mestre da GLOMAP, Confrade Raimundo dos Santos Lopes –
Fundador Idealizador e 1º Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras –
AAML, e o Desembargador Gilberto Pinheiro, representando a Academia Paraense
Maçônica de Letras.
O Presidente Ulysses declarou oficialmente
aberto os trabalhos da ACADEMIA AMAPAENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, e convidou aos
presentes a cantarem o Hino Nacional Brasileiro.
Prosseguindo o cerimonial, o Acadêmico Pedro
Velleda fez a apresentação do histórico da Academia Amapaense Maçônica de
Letras – AAML, que foi fundada no dia 13 de setembro de 2008, idealizada pelo
seu primeiro presidente, Raimundo dos Santos Lopes, Cruz da Perfeição Maçônica.
A Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML é formada por trinta e três (33)
acadêmicos. Cada acadêmico ocupa uma cadeira e cada cadeira possui um número e
o nome de um patrono. A escolha do patrono dá-se em função da sua importante
contribuição nos diversos campos da cultura maçônica e profana.
Composta por maçons do Grande Oriente do
Brasil – GOB e da Grande Loja Maçônica do Amapá – GLOMAP, a Academia Amapaense
Maçônica de Letras está vivendo um novo tempo, de mudanças, de ajustes, de
qualificação de seu staff de imortais, enfim, conquistando experiência ao longo
de sua trajetória. O universo intelectual vem enfrentando significativas e
substanciais transformações nos últimos anos.
Considerando que para aqueles cuja postura
ainda é conservadora e evitam a todo custo mudar conceitos e despertar para
essa nova realidade, é preciso alertar o quanto antes, pois estamos diante de
uma era em que mais que experiências adquiridas ao logo de nossas vidas
maçônicas e profanas, civis e intelectuais, precisamos extrair de nós mesmos
algo muito maior que todo o conhecimento adquirido.
Faz-se mister observar a busca do
conhecimento, experiência, versatilidade e acima de tudo, aderir a uma nova
postura mais comprometida com resultados e para poder ser alcançado isso, algo
fundamental para essa nova era do conhecimento, precisaremos desenvolver a
cultura do certo e do producente, partindo por nós mesmos.
Estes novos tempos, cobram de nós imortais, a
conciliação das exigências de flexibilização de atitudes num contexto de
sociedade que cada vez se individualiza mais.
Mas para que serve a AAML?
Na prática que seja um ambiente de trocas
intelectuais, realizando conferências e uma série de publicações.
Somos uma instituição diferenciada, que
recebe a condição de imortalidade através do recebimento e uso de nosso
medalhão.
Questionaram-me sobre o fato de nossa
Academia não possuir em suas fileiras apenas escritores, respondi que entre
nós, acadêmicos imortais, reúnem-se notáveis em várias áreas, como políticos,
diplomatas, médicos e advogados, entre outros profissionais.
A Academia hoje, abre novas vagas em seu
repertório de cadeiras, mas sem esquecer que os acadêmicos que por aqui passaram
jamais viveram à margem, foram ativos nos cuidados com a Casa até o final. São
merecedores de fazer parte da fantasia coletiva, de integrarem este imaginário
intelectual. A AAML busca promover a literatura por meio de seus acadêmicos e
suas obras, e por meio de eventos promovidos pela entidade.
Por fim, dizer da importância deste silogeu
no campo da cultura. Uma modesta Academia de Letras que preza a diversidade nos
seus quadros, sem impor linhas políticas ou estéticas. Hoje podemos afirmar que
a Academia Amapaense Maçônica de Letras – AAML é uma boa e grande realidade
fortalecida através do trabalho criativo e do esforço de seus membros, membros
criteriosamente escolhidos com o objetivo de fazer a Academia crescer com
qualidade, sempre com finalidades distintas: Preservar e cada vez mais elevar o
seu bom nome.
Membros Fundadores da AAML
1. Raimundo dos Santos Lopes
2. Fernando Pimentel Canto 3. João Lourenço
da Silva
4. José Araguarino de Mont’Alverne (In
Memorian)
5. João Nobre Lamarão (In Memorian)
6. Giovani Tavares Maciel Filho
7. Inácio Barroso da Rocha
8. Biracy de Jesus Guimarães
9. Luiz Holanda de Souza 1
0. Manoel Sobral de Souza
11. José Damildes das Neves Tavares
12. Rogério Bueno da Costa Funfas.
Realizações da Diretoria (biênio 2018/2019)
Presidente: Ulysses Santos dos Santos Vice-Presidente: Orivaldo de Azevedo
Souza Secretário: Alexandre Gomes Galindo Tesoureiro: Luiz Marcos da Silva
Diretor de Comunicação e Bibliotecário: Pedro Francisco Clavé Velleda
1. Realização do II Encontro da Diversidade
Cultural e Religiosa no Amapá, envolvendo segmentos culturais, religiosos,
filosóficos e acadêmicos do Estado do Amapá.
2.
Acomodação, distribuição e termo de responsabilidade sobre as obras do grande
artista plástico amapaense Carlos Prado. Um acervo com mais de 1,1 mil pinturas
do artista.
3. Planejamento para o lançamento de segunda
obra literária da AAML (do confrade Juvenal Salgado Canto).
4. Finalização do trabalho de reforma
estatutária.
5. Abertura de novas vagas de membros
efetivos.
Pronunciamentos
O EGMA Francisco Carlos Miranda Leão,
representando o Sereníssimo Grão Mestre da GLOMAP, agradeceu o convite e
explicitou acreditar nos intelectuais de hoje, que poderão vir a ser os mais
zelosos artesões da palavra para ajudarem na construção de um mundo melhor.
O Confrade Fernando Canto, membro da AAML, na
oportunidade representando a Academia de Letras do Amapá, evidenciou as
qualidades do quadro de acadêmicos e seu empenho nas tarefas da Academia, por
terem prestado relevantes serviços intelectuais a cultura e à Maçonaria.
Antes do pronunciamento do Desembargador
Gilberto Pinheiro, que representava a Academia Paraense Maçônica de Letras, na
oportunidade, o cerimonialista leu um texto enviado pelo Presidente da AMALEP,
eminente Ir. Cláudio Jorge Bentes de Castro.
“Querido e amado Confrade Ulysses Santos dos
Santos – Nobre Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras Eminente
Grão Mestre Adjunto da GLOMAP – Irmão Francisco Carlos Miranda Leão, amados
Acadêmicos, Irmãos, cunhadas, senhores convidados. A AMALEP – Academia Maçônica
de Letras do Estado do Pará sente-se honrada pelo convite para participar deste
evento de transição. Que o Grande Arquiteto do Universo, com sua imensurável
bondade e amor, conduza o coração e as mãos do Irmão Juvenal Canto, na nobre
empreitada de conduzir a cultura e arte maçônica do nosso querido Estado do
Amapá. Ulysses Santos dos Santos, seu nome transcende fronteiras, pelo respeito
à maçonaria e, principalmente, pelo momento ímpar na condução brilhante desse
Silogeu. Por certo, querido irmão e confrade, lágrimas vertem por suas faces,
buscando nos céus e quiçá nas estrelas, alguma falha cometida. Garanto, à
distância, que esses sentimentos jamais terão guarida nossos corações.
Parabéns, meu mano amado, você foi ímpar e merece o nosso respeito. De algum
modo este humilde irmão se espelhou em procedimento seu, para conduzir a
AMALEP. Queremos agradecer a gentileza, sensibilidade e respeito ao Irmão Pedro
Francisco Clavé Velleda, sócio correspondente da Academia Maçônica de Letras do
Estado do Pará, nesse Oriente que nos faz tão bem. Obrigado, mano, irmão,
cavalheiro, gentleman, seja qual nomenclatura ousemos definir. Jamais poderemos
agradecer com propriedade, pelo crédito que deu para a AMALEP, desde o seu
nascedouro. Ousamos apresentar o Acadêmico que representará a Academia Maçônica
de Letras do Estado do Pará neste festivo evento: Desembargador GILBERTO DE
PAULA PINHEIRO, ocupante da Cadeira N° 18, que tem como Patrono GONÇALVES DIAS.
Esse Homem, esse acadêmico honra este sodalício, não somente por sua
qualificação profissional, mas, pela cultura que dele emana. Permitam, nobres
irmãos, que a voz da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará seja ouvida
através dele. No mais, o que podemos desejar, a não ser sucesso?”
Logo em seguida, depois desse relato, o
Desembargador Gilberto Pinheiro usou a tribuna para evidenciar a ‘palavra’ como
foco principal de uma academia de letras, pois sem ela o que seria dos grandes
escritores e intelectuais, como Carlos Drummond de Andrade, William
Shakespeare, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa, Vitor Hugo e Machado de Assis.
Agradeceu a acolhida, em nome da Academia Paraense Maçônica de Letras e desejou
sucesso aos incansáveis entusiastas acadêmicos e à todos os demais confrades o
reconhecimento pelo muito que fizeram pela Academia.
Em seu
discurso, emocionado, o Confrade Ulysses Santos dos Santos, evidenciou a
Academia, parabenizou os acadêmicos, deixou um sentimento de dever cumprido,
durante os últimos dois anos, e reafirmou o compromisso da entidade, em
difundir e preservar a cultura e as letras maçônicas, atuando e cooperando com
outras instituições, buscando a evolução, a paz e a união de todos os maçons e
da sociedade em geral.
O presidente empossado, Confrade Juvenal
Canto, foi pródigo em seus comentários. Agradeceu a Deus a condição de poder
estar firme, aos 89 anos de vida, para presidir a Academia. Rogou a GADU
sabedoria para trabalhar com galhardia, sem vaidade e sem animosidade.
Agradeceu aos Confrades pela confiança e pediu que ao longo desses próximos
dois anos, estejamos colocados peito a peito para que possamos sentir o pulsar
dos nossos corações, fortalecendo o amor, a chave angular de todas as coisas, e
de joelho a joelho para que juntos possamos alcançar nosso objetivo maior, que
é a produção literária.
Posse da Nova Diretoria
Em seguida os Maçons Juvenal Salgado Canto –
presidente, Alexandre Gomes Galindo – vice-presidente, Orivaldo de Azevedo
Souza – secretário, Luiz Marcos da Silva – tesoureiro e Pedro Francisco Clavé
Velleda – diretor de comunicação e bibliotecário, foram convidados a prestarem
o Compromisso de Posse. Depois assinaram o Termo de Posse e, finalmente foram
declarados pelo Presidente da Academia, o Eminente Acadêmico ULYSSES SANTOS DOS
SANTOS, empossados para nova diretoria da Academia Amapaense Maçônica de Letras
para o biênio 2019/2020.
Depois de entoarem a Canção do Amapá,
acadêmicos e convidados participaram de um jantar de
confraternização.
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